segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

A cadela (parte 2)


Durante o tempo que estive sozinha, a minha cabeça não parou de funcionar, tentando assimilar o que me havia acontecido durante aquele dia.


Durante toda a minha vida, nem mesmo Andreia ou Carlos me haviam feito o que aquele casal fizera, o de me transformarem num animal de estimação e de me tratarem como um objecto (apesar de Tommy até ter sido razoavelmente carinhosa em certas alturas). As minhas mãos já doíam de estarem na mesma posição e da fita que estava enrolada à volta delas estar muito apertada, e os meus joelhos já haviam visto melhores dias. O guizinho que eu tinha preso à coleira já me irritava de certo modo, de forma que durante aquele tempo tentei mexer o pescoço o mínimo possível. E, claro está, o meu cuzinho estava de certa forma “assado” do abuso que ele sofrera com Brian e, em menor grau, de ter andado e ainda estar com um plug enfiado nele.
Todavia, apesar de tudo isto… porque será que havia dentro de mim uma vontade enorme de que Tommy e Brian regressassem? Será que eu queria ser ainda mais abusada? A ideia de eu ser uma espécie de animal de estimação daquele casal de deuses de pele cor de ébano (isto porque tanto ele como ela, se fôssemos a ver bem, eram extremamente bem parecidos e de corpos bem feitos), que dantes havia sido recebida com um arrepio de nojo, estava a soar-me cada vez mais agradável. Eu queria ser abusada sexualmente por eles! Queria que tanto Tommy como Brian me transformassem numa puta e me fizessem gemer como uma cadela com o cio! Queria que eles me humilhassem ainda mais, que arranjassem uma casota, me prendessem lá e fizessem de mim o que quisessem!  
Vendo à distância dos anos e utilizando uma expressão de Carlos, eu estava com o “chip do deboche” a funcionar a 200%: naquele momento nada mais para mim importava a não ser sexo; todos os meus sonhos e ambições, todas as minhas responsabilidades haviam desaparecido da minha mente. De tal forma que, mesmo com as mãos transformadas em cotos inúteis, tentei excitar-me com eles, tocando com um nos meus lábios vaginais à laia de pénis; soube-me bem mas acabei por parar, frustrada: queria mais! Queria um órgão a sério! E acabei por ficar à espera da chegada dos meus “donos”, cada vez mais impaciente.

Não sei que horas eram quando voltei a ouvir os meus captores: não havia relógio no quarto e eu estava às escuras; todavia, pela fome que eu sentia, deviam ter passado algumas horas. Ainda antes deles entrarem no quarto, comecei a impar e a ganir, tentando chamar-lhes a atenção. Assim que a porta se abriu, coloquei-me de joelhos e mãos à frente, em pose.
- Calma, cadela! Pareces assanhada… – riu-se Tommy.
Ela já estava nua, exibindo o seu corpo escultural de seios arrebitados; segurava nas mãos qualquer coisa escura. Atrás dela veio Brian, também nu e de órgão já erecto; trazia um cadeado numa mão, com o qual ele trancou as argolas que as correias que eu tinha à volta dos pulsos possuíam, ficando com as mãos juntas. 
- E agora o que lhe vamos fazer? A que te queres atirar, querido? – continuou ela, agora para o namorado – Já sei, tu vais-lhe à cona, pois tu és muito bruto com o cu dela…
Por esta altura já ambos estavam ao pé da cama; Tommy agarrou em mim com brusquidão e fez-me deitar de barriga para cima para depois se agachar sobre a minha cara e agarrar-me num dos meus totós.
- Lambe! – ordenou ela.
Obedeci, metendo a língua de fora e lambendo-lhe os lábios vaginais e o clitóris; e logo a minha agente começou a gemer de prazer.
- Mais, puta! Mais! Brian, porque esperas? Fode a puta, caralho! Fode-a!
Senti um corpo encostar-se ao meu e não consegui reprimir um gemido quando a minha ratinha foi empalada (o termo é mesmo esse) pelo pénis duro de Brian. Este foi-me penetrando com alguma voracidade, todavia menos que a de Tommy, que não me largava o cabelo e não parava de gritar à medida que eu lhe ia estimulando a sua própria ratinha. Ela não demorou a atingir o clímax, julgando pelos berros que dava e pela força com que me puxava os cabelos… e devo confessar que Brian me ia fazendo sentir aproximar de um orgasmo, também, pois aquele seu órgão fazia magia…
Então Tommy levantou-se, ofegante, deixando-me a ser devorada pelo namorado; todavia este também não demorou a levantar-se.
- Não… – gemi.
Ouvi a gargalhada de Tommy; olhei para ela e estava com a tal coisa escura que havia trazido antes na mão; pude ver que eram umas cuecas pretas de borracha com um dildo apontado para fora e outro para dentro, que ela começou a vestir.
- Olha, olha, a cadela já gane… – riu-se, fazendo uma careta assim que o dildo interno lhe entrou na ratinha que, momentos antes, eu estivera a estimular oralmente – Temos de acabar com esta puta, amor!
Assim que acabou de se preparar, Tommy sentou-se na borda da cama e bateu no colo, como que a sinalizar-me para ir ali; e assim que me aproximei dela, a sua mão agarrou-me novamente num dos totós e forçou-me a enfiar a cabeça no seu baixo-ventre – e na sua pila artificial.
- Suga o meu magongo, cadela, suga… ficas tão bonitinha de caralho na boca!
Acabei por obedecer e chupei aquele dildo como se fosse um órgão verdadeiro, com Tommy a agarrar-me no cabelo com uma mão, controlando a minha voracidade, enquanto a outra segurava no telemóvel para me ir fotografando naqueles preparos. Atrás de mim, Brian já me havia tirado o plug e entretinha-se a esfregar óleo no meu cuzinho…
Então uma outra mão agarrou-me no cabelo e fez-me tirar o órgão de Tommy da boca; e foram as mãos fortes de Brian que me obrigaram a sentar no colo da namorada – com o strap-on dela a entrar-me no rabinho.
- Abre-lhe bem as pernas! – rugiu ele.
Absorta com aquele pénis artificial, só instantes depois é que me apercebi que ele falava com Tommy… e por essa altura as suas mãos já me estavam a agarrar nas coxas, abrindo-mas e exibindo ao namorado a minha ratinha totalmente vulnerável.
- P-por favor… tenham pi-piedade… – gemi.
Levei uma estalada e logo a seguir o freio voltou a ser-me colocado na boca.
- Cadelas não falam! – berrou Brian quase aos meus ouvidos, voltando a penetrar-me.
Naquele momento, nem Brian como Tommy estavam a ter piedade de mim: ambos estavam a devorar com sofreguidão os meus buracos genitais, magoando-me e fazendo-me gemer… mas se aquilo era pouco mais que uma violação, comigo a ser duplamente penetrada por aquele casal de demónios de pele cor de ébano, porque estava eu a sentir-me cada vez mais perto de me vir? Por muito que eles me estivessem a magoar, a dor que eu sentia era irrelevante em comparação com o prazer que toda aquela situação me estava a causar…
Acabei por me vir pouco depois, berrando incessantemente enquanto os órgãos de Tommy e Brian continuavam a martelar a minha ratinha e cuzinho sem cessar até que eles também voltaram a sentir o prazer supremo.
- Apetece-me humilhar-te tanto, filha da puta, cabra de merda… – gemeu Tommy, entre dois gemidos.
Brian não disse nada, apenas saiu de mim, esfregando o seu órgão ainda gotejante no meu corpo, limpando-o daquela babuja que ainda ia largando; de seguida pegou-me debaixo dos braços e levantou-me do colo da namorada, fazendo-me soltar mais um gemido assim que o meu esfíncter anal ficou livre daquele barrote sintético, para depois abrir o cadeado que mantinha as minhas mãos juntas e me atirar para cima da cama sem cerimónia.
- Nunca me enganaste, cadela… – declarou Tommy enquanto despia as cuecas de borracha – Sempre imaginei que, debaixo dessa imagem de anjo, se escondia uma autêntica puta. Ainda bem que não me enganei…
- Queres mijar? – perguntou Brian; só quando levei mais uma bofetada é que me apercebi que estava a falar comigo.
Assenti, e Brian desprendeu a trela do poste da cama, arrastando-me de quatro atrás dele até à casa de banho que existia ao lado do quarto deles; ia para me sentar na sanita mas levei logo um puxão na trela.
- De quatro!
Olhei para ele como que a perguntar-lhe como queria ele que eu urinasse na sanita estando de quatro no chão, mas acabei por me aproximar dela, alcei a perna e relaxei a bexiga, tentando que o jacto de mijo acertasse na sanita; eventualmente e como eu já esperava, algumas gotas acabaram por ir para o chão, o que fez Brian dar-me uma palmada no rabo assim que acabei. Posto isto, voltei a ser levada para o quarto, onde Tommy já se encontrava debaixo dos lençóis. A minha trela voltou a ser presa ao poste da cama, desta feita num dos que estava aos pés da mesma, e o plug da cauda foi novamente enfiado no meu rabinho. Para finalizar, Brian tirou o freio que eu tinha na boca, foi buscar um rolo de fita adesiva semelhante à que fora usada nas minhas mãos e fechou-me a boca com três grossas tiras de fita.
- A cadela já está pronta. – comentou Brian, metendo-se debaixo da cama.
- Perfeito! – congratulou-se Tommy – Agora vais dormir connosco, aos pés da cama, como uma cadela linda e obediente que tu és, não é? E procura não te mexer muito, pois eu tenho o sono leve… e amanhã eu teria de ser muito má para ti. Portanto dorme bem, cadela! – e apagou a luz da mesa de cabeceira. Brian já se havia deitado também.
Já na escuridão, acabei por me deitar em posição fetal em cima da cama, tentando ver se adormecia.

Hoje em dia já estou habituada a dormir em qualquer lado, mas na altura o meu sono dependia do local onde estava. Dito isto, passei uma noite horrível aos pés de Tommy e Brian. Não tive frio – o tempo na Flórida estava quente – mas faltava-me o conforto de uma cama como devia ser; para além disso, eles ainda fizeram amor antes de se deixarem dormir, completamente indiferentes à minha presença, e mexeram-se bastante durante a noite. E como amanhece cedo e aquele quarto estava cheio de janelas, comecei a notar a claridade do novo dia a surgir a meio da madrugada.
Por volta das 8h, Tommy e Brian acordaram e saíram da cama, mais uma vez sem me ligarem patavina. Comecei a impar a ver se chamava a atenção de algum deles; e logo a seguir apareceu Tommy com uma revista enrolada na mão, com a qual desferiu duas pancadas fortes nas minhas nádegas.
- Má cadela! Não chateies os vizinhos!
Deu meia-volta e deixou-me novamente sozinha.
Só voltei a ter companhia mais de meia-hora depois, presumivelmente depois de ambos terem tomado o pequeno-almoço. Tommy já havia vestido uma camisa aos quadrados vermelha e branca, de manga curta, e umas bermudas de ganga; Brian, por sua vez, trazia uma camisola de alças de basquetebol, calções largos e um boné daqueles de pala direita.
- Amor, se calhar devíamos ir com a cadela à rua, não? – sugeriu Brian.
- Sim, acho que sim… pode ser que o Roscoe goste dela como nós. – e Tommy soltou uma gargalhada.
Enquanto Brian desenrolava a minha trela da cama, ficava a pensar em quem poderia ser esse “Roscoe”. Algum amigo deles? Um cão? Ou “cão” como eu?
Fui levada pelas escadas abaixo, comigo a ter alguns problemas em descer os degraus de quatro especialmente à velocidade que Brian ia. E ainda foram alguns lanços de escada…
Chegados cá abaixo, fui levada ao pátio do seu apartamento, um pátio ajardinado que ficava nas traseiras da casa. E, no fundo do mesmo, dentro de uma casinha e preso numa corrente, estava um enorme São Bernardo.
- Roscoe! Anda cá conhecer a tua nova colega!
O cão levantou-se ao ouvir a voz do dono e foi a correr ter connosco, pois a corrente estava presa a um arame esticado que permitia que o animal pudesse andar por uma grande área. Brian aproximou-se do cão e fez-me ficar perto dele.
- Beija, Roscoe! Beija! – comandou Tommy, que seguira atrás de nós.
Sem que eu pudesse reagir, o cão aproximou-se de mim e começou a lamber-me a cara; estremeci ao sentir a baba do animal a escorrer-me pela face, para além do seu bafo…
- E o giro que era se o Roscoe quisesse cobrir a cadela, hein? – riu-se Tommy.
Tremi perante a ideia. Um animal a penetrar-me?! Por muito que eu tivesse sido humilhada desde que Tommy me havia surpreendido, não a julgava capaz de me rebaixar a esse ponto…
- E porque não? – comentou Brian, dando um passo em direcção a Roscoe.
- Não, deixa estar. Queres meter a tua pila num sítio onde um cão já andou? – senti um pé a pisar-me o plug, fazendo-me soltar um gemido.
- Hmm, pois, bem visto.
- Logo à noite vou dar-lhe algo parecido… – comentou Tommy, com um tom de voz misterioso.
- De que falas?
Mas a minha agente não respondeu, afastando-se de nós.
- Vou à agência. Dás de comer à cadela?
Brian soltou um grunhido afirmativo; depois senti a trela a ser puxada e fui arrastada novamente para dentro de casa, deixando Roscoe para trás.
A subida dos degraus que levavam à porta do apartamento foi ainda mais custosa que a descida; por diversas vezes senti a coleira a apertar-me o pescoço de tão atrasada que estava em relação a Brian. Não sei quantos lanços de escadas subimos, mas ainda foram bastantes.
Chegados a casa, fui novamente levada para a sala, com a minha trela a ser novamente presa à argola do chão. Depois Brian ausentou-se por instantes, regressando com duas taças metálicas cheias de água e comida, colocando-as perto do meu raio de acção. Aproximei-me delas, esperando que o namorado da minha agente tirasse as fitas que me cobriam a boca para que eu pudesse comer e beber sem limitações. Em vez disso, ouvi-o baixar as calças mais uma vez.
- Altura de dares o pagamento pela alimentação, cadela. – rosnou ele, ajoelhando-se atrás de mim.
Fechei os olhos e resignei-me ao que aí vinha; e pouco depois o seu órgão entrou de uma só vez na minha ratinha. As mãos de Brian agarraram-me nas coxas com força, com os seus dedos quase que a enterrarem-se na minha carne. O seu pénis foi entrando e saindo de mim com cada vez mais velocidade e vigor.
- Já alguma vez foste comida à canzana, cadela? – rosnou ele, quase que em fúria – É a forma perfeita de se foder cadelas como tu!
Dei por mim a pensar como conseguia Brian ter tanta vontade de sexo, pois parecia que sempre que me via tinha de me enfiar o seu pénis em algum lado… Ele apenas parou após mais um grunhido e mais uma descarga de esperma para dentro de mim, sem me dar o direito de saborear o orgasmo – e, verdade seja dita, daquela vez acabei por não me excitar muito, não sei porquê, talvez pelo cansaço que eu já ia sentindo.
Assim que se saciou, ele saiu de mim, esfregou o seu membro no meu cabelo e na minha cara e lá acabou por arrancar a fita adesiva que me cobria a boca.
- Vá, cadela, tens de te alimentar para poderes continuar a dar ao cu como bem sabes!
Quando a minha boca ficou livre, Brian deixou-me da mão e desapareceu. Eu atirei-me ao comedouro pois estava cheia de fome.

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