segunda-feira, 22 de maio de 2017

A boneca anti-stress

 (história anterior)

O meu Carlos anda stressado. As coisas no futebol não lhe têm andado a correr como previsto, a saída da Champions League foi dolorosa e a forma da equipa tem sido desastrosa. Vejo a cara com que o meu marido chega a casa e só me apetece abraçá-lo durante meia-hora para o ajudar a animar. Depois do jantar brincamos com os miúdos, após eles irem para a cama vemos uma série qualquer na TV, aninhados os dois no sofá e vamos para a cama… mas mesmo lá eu sinto a sua preocupação, quase vejo as rodas dentadas da sua cabeça a girar, tentando arranjar soluções para a equipa tentar ao menos reconquistar o título. E claro que me custa vê-lo assim tão macambúzio… por isso pensei fazer algo para o animar.
Se de uma vez já me escapuli para o balneário para o seduzir e roubar-lhe as preocupações pela pila1, daquela achei que devia fazer algo em casa. E pedi a colaboração de Andreia e Helena, claro está, até para cuidarem dos nossos filhos (para treinarem como fazer, agora que a filha delas está quase a nascer). Mas não só: à parte falei com a minha irmã e pedi-lhe ajuda para concretizar a minha ideia.

- Olá… – ouvi a voz do meu marido assim que chegou ao quarto.
Sorri para mim mesma e imaginei a cara que ele havia de estar a fazer ao encontrar a sua “prenda”. Eu havia sido deixada de joelhos em cima da nossa cama, com o corpo enfiado dentro de uma camisa-de-forças de PVC negra que tinha fechos na zona dos seios, de hood de feitio semelhante enfiado na cabeça que, para além dos buracos das narinas, apenas tinha um outro para a boca com fecho (apesar de eu por baixo estar com a boca ocupada por uma mordaça de anel), collants – uma ideia bizarra de Andreia – e ferros nas pernas e pés que me impediam de andar ao forçarem-me a estar permanentemente em posição de bicos de pés (o que, às duas por três, me fazia ter umas cãibras terríveis). E por baixo da camisa-de-forças, o meu cu obviamente estava ocupado por um plug de tamanho generoso. Ouvi o meu Adónis dar passos à minha volta, presumivelmente a observar-me, e parou ao ver o papel que tinha preso à coleira do pescoço: “Boneca anti-stress”. Ouvi-o rir.
- A sério? Vocês devem ter fantasias com bonecas, só pode…
De súbito, uma das suas mãos apalpou-me uma das nádegas com força – quase senti os seus dedos enterrarem-se na minha carne!
- Sabes? Aqueles objectos anti-stress que existem costumam ser muita vez apertados até ficarem moles, deformados e sem graça…
Carlos continuou a apalpar-me com força, de tal maneira que eu comecei a queixar-me: ele realmente estava a magoar-me! Logo de seguida ouvi os fechos da camisa-de-forças a serem abertos – senti logo uma aragem nos meus mamilos – e uma outra mão apertou-me um dos meus peitos, fazendo-me soltar mais um guincho.
- As bonecas anti-stress não se queixam, não reclamam, nem sequer respiram. Vou ter de te dar um correctivo?
Abanei a cabeça, engolindo em seco. O meu marido estava a ser tão duro comigo… claro que eu sabia que ele precisava de aliviar o stress, mas mesmo assim podia ser mais comedido, podia ser mais gentil, sei lá.
Comecei então a sentir a cabeça de um dedo tocar-me ao de leve no mamilo esquerdo, fazendo círculos sobre a auréola e roçando-se no próprio mamilo; e de seguida senti o mesmo no outro mamilo. Era tão bom aquele toque, em contraste com os apalpões de antes! Todavia, foi Sol de pouca dura: no momento seguinte senti pinças a serem colocadas e (bem!) apertadas à volta deles, com algo a ser preso na corrente que as unia: pesos, talvez.
- A boneca anti-stress também precisa de amor, eu sei. Mas por enquanto estamos na fase do “amor duro”.
O fecho do meu hood foi aberto bruscamente.
- Língua para fora.
Assim que obedeci, dois pauzinhos apertaram-me a ponta da língua, ficando ali presos e a impedir-me de a recolher para dentro da boca; comecei a salivar ainda mais que antes… E senti umas chapadinhas dadas ao de leve na face, quase em jeito de aquecimento: preparei-me logo para uma mais forte mas foi inútil, pois o meu marido bateu-me com força na cara duas vezes e senti logo as lágrimas nascerem-me nos olhos.
Senti-o a aproximar-se de mim; preparei-me para alguma surpresa desagradável mas a única coisa que sucedeu foi eu ter uma língua a tocar na ponta da minha, ainda entalada entre os pauzinhos chineses, e lamber a baba que me escorria de fio.
- Hmm… tu quando levas ou te submetes ficas a saber tão bem! – pelos sons que ouvi, Carlos estaria a despir-se – Uma pessoa quase tem vontade de ser bruto contigo, fazer-te maldades, usar-te e abusar de ti…
Um corpo subiu para cima da cama e colocou-se à minha frente; e imediatamente a seguir o órgão do meu marido – é inconfundível, pela quantidade de vezes que já lhe dei prazer oral – já bastante duro e erecto, entrou-me na boca através do anel da mordaça. Sem qualquer outra alternativa, comecei a chupá-lo, fazendo aquilo que tão bem sabia fazer e que Carlos adorava. Fi-lo ficar ainda mais duro e ainda mais teso e desde logo pude ouvi-lo a gemer de prazer. Não sabia se ele se queria vir logo em mim, mas calculei que não; todavia não abrandei nem parei de lhe chupar a pila, pois não tinha recebido ordem nesse sentido.
- Isso, bonequinha, suga-me o stress por aí, vá…
Uma das mãos de Carlos agarrou-me na cabeça coberta e fez-me chupá-lo mais depressa; e quase dei um pulo ao começar a sentir a boca encher-se de sémen, do sémen de Carlos, que gemia incessantemente. Como costume, tentei engolir tudo sem desperdiçar uma gota, mas mesmo assim senti gotas a escaparem-me pela boca aberta.
Assim que se sentiu saciado, Carlos tirou o seu órgão da minha boca sem uma palavra; todavia logo a seguir senti algo metálico ser-me esfregado no queixo.
- Já te conheço um bocadinho, minha boneca anti-stress, e sei que odeias que se desperdice leite. Por isso vamos lá a aproveitar estas pingas.
Percebi que o objecto metálico era uma colher assim que esta me foi esfregada na língua, deitando lá o sémen que me pingara da boca e escorrera pela cara o hood – e imaginei que o tivesse manchado também. Assim que ele acabou aquela tarefa, tirou-me os pauzinhos da língua, empurrou-ma para a boca e fechou o fecho.
- Pronto, a tua boquinha mágica agora não é mais precisa, vamos deixá-la digerir as proteínas ingeridas.
Pelos movimentos que se seguiram, percebi que ele saíra da cama. Senti as suas mãos agarrarem-me nos ombros e deixarem-me cair na cama com delicadeza, para depois me endireitarem as pernas e eu ficar deitada de barriga para cima – e escusado será dizer que aqueles movimentos me fizeram soltar um gemido ininterrupto, pois o plug que eu tinha no cu não parou de se mexer… Depois de tanto tempo sentada em cima das pernas, aquela nova posição foi uma bênção. Mas imaginei que não fosse durar muito tempo… Senti mexerem na ponta da armação metálica que cobria o meu pé esquerdo, como se estivessem a atar-lhe uma corda, e a mesma coisa no outro lado; quando tentei levantar as pernas ou mexê-las, apercebi-me que já não o podia fazer. Mexeram-me na cabeça, levantando-ma de forma que uma outra corda pudesse ser atada à minha coleira e me deixasse imobilizada.
- E pronto, temos a menina fixa à cama. E agora? Como se tira o stress quando a boneca está presa à cama?
A posição em que eu estava quase respondia a essa pergunta, pois eu estava de pernas abertas e totalmente vulnerável; não sabia se a camisa-de-forças tinha algum fecho sobre o baixo-ventre mas, depois de o meu marido me ter feito beber todo o seu néctar delicioso, eu queria ver se ele já teria feito mais, queria que ele abrisse a camisa-de-forças, desse lá por onde desse, e me comesse. E comecei a soltar gemidos de prazer e contentamento assim que eu ouvi um fecho ser corrido e senti uma brisazinha no meu baixo-ventre (abençoado buraco dos collants!)! Os gemidos passaram a ser de dor quando as correntes que tinha presas aos mamilos foram puxadas… mas voltaram a ser de prazer quando uma mão me tocou no clitóris.
O meu marido não disse nada, apenas agiu: ia intervalando os toques na minha ratinha com os puxões nos meus mamilos. Assim que ele me via ficar mais alvoroçada com o seu estímulo, ele refreava-me magoando os meus mamilos. Quase imaginei que, depois daquilo, eu ia ter os mamilos a roçar no chão! E, ao mesmo tempo, queria que ele continuasse com aquilo, queria que ele me levasse à loucura…
- Se tu soubesses o quanto eu queria rebentar contigo, saltar-te para cima e rebentar-te com foda, comer-te até a minha pila te sair pela boca…
As palavras do meu marido tiveram o condão de me deixar ainda mais excitada. Naquele estado em que ele estava, eu sabia que era uma questão de tempo até ser violada; e só de pensar nisso, só de pensar em ser abusada por ele sem que eu o pudesse evitar, fazia-me desesperar para que isso acontecesse! Mas Carlos continuava a puxar-me os mamilos e a tocar-me no clitóris… Grunhi desalmadamente e agitei o meu torso, simulando ter algo a entrar e sair de mim, tentando fazer-lhe ver que o que ele dissera era precisamente o que eu pretendia.
- Olha olha, e parece que tu também desesperas para que eu te faça isso mesmo. Não sabia que as bonecas anti-stress já tinham vontade! – riu-se e senti mais umas pinças serem-me colocadas, desta vez nos lábios vaginais, algo que me fez gemer; as pinças depois foram puxadas para o lado, expondo a minha ratinha.
Senti o corpo do meu marido deitar-se em cima do meu e a cabeça do seu órgão ficar encostadinha à minha ratinha escancarada; e de seguida aquela cabeça foi passeando pela minha vulva, de cima a baixo, sem ter a mais pequena vontade de entrar. Voltei a protestar, a agitar o corpo e a tentar fazer com que o seu órgão entrasse em mim, mas sem efeito: Carlos limitou-se a continuar a provocar-me!
- Já te disse, boneca, que tu não tens querer. Já me arrependi de ter falado na minha vontade de te rebentar toda, agora estás aí toda louca. Relaxa o pito! Só quando eu quiser. – e deu mais uma puxadela nas correntes dos mamilos.
Só que nem ele conseguiu aguentar muito tempo: durante mais uma esfregadela do seu órgão sexual pelo meu, ouvi entredentes um “foda-se…” para, no momento seguinte, a minha ratinha ser invadida pela sua pila sem qualquer piedade. Carlos entrou e saiu de mim com uma ferocidade tremenda, como se ele estivesse dominado unicamente pelo desejo, pela vontade de me possuir, de me “destruir” – e se me destruiu! Não demorou nada até eu voltar a gemer, a gemer de dor e prazer ao mesmo tempo, sem saber se aquela violação (acho que se pode chamar isso, tendo em conta que não tinha sido vista nem achada em nada do que se estava a passar) me estava a magoar ou a satisfazer… talvez um pouco de ambas mas maioritariamente estava a sentir-me satisfeita: o meu Adónis a comer-me sem qualquer ponta de piedade enquanto eu estava vendada, amordaçada e presa sem qualquer hipótese de escapar, e tendo ainda por cima um bom plug enfiado no rabinho? Como não me iria sentir satisfeita?
Acabámos por nos vir ao mesmo tempo. Não consigo descrever por palavras esse momento em que os nossos clímaces se uniram, apenas sei que ambos gemíamos sem cessar enquanto o nosso desejo e a nossa loucura eram saciados. Acabou por ser um momento tão bom, tão único, que não existem palavras que lhe façam justiça. E assim que aquele momento de júbilo cessou, tanto Carlos com eu nos quedámos imóveis durante algum tempo, ainda com a sua pila dentro de mim, uma pila que já ia encolhendo mas ainda estaria a pingar gotas de esperma para dentro de mim. E quando o meu marido se mexeu, voltou a abrir o fecho do meu hood e deu-me um beijo, desprezando o facto de eu estar amordaçada; e eu respondi metendo a língua na sua boca e transformando o beijo num enorme linguado.
- Não sei como o consegues, amor. – disse ele, muito tempo depois, quando as nossas bocas finalmente se separaram – Consegues sempre arrastar-me para o que planeias e… eventualmente resulta e até me esqueço dos meus problemas. Obrigado, paixão. Amo-te.
Senti-me aquecer por dentro. E melhor fiquei quando nos voltámos a beijar.

(história seguinte)




1- ver "A intrusa"

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