quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

O novo membro da família

(história anterior)

De certeza que há muita gente que me considera sortuda por ser casada com uma rapariga lindíssima e espectacular como a Andreia Karabastos e de ser um elemento da sua família. E, de facto, na esmagadora maioria das vezes sinto-me autenticamente privilegiada por tê-la na minha vida como a minha companheira de aventuras. Todavia, há um ou outro momento em que acho que ela e a irmã Ana são completamente loucas. E os eventos que vou relatar comprovam precisamente o que quero dizer.


Tudo isto começou quando, após ter ido almoçar com Andreia, senti um sono fortíssimo e deixei-me dormir, dando por mim fechada numa salinha minúscula. Estava com um fato de borracha escura a cobrir-me o corpo, mas um fato pouco normal com os que a minha companheira me fazia vestir: este fazia-me assemelhar a um mamarracho, aumentava-me o volume e dificultava-me os movimentos. Tinha algo a envolver-me a cabeça, que descobri posteriormente ser uma máscara de gás, e as minhas mãos tinham luvas que juntavam os quatro dedos da mão e deixavam apenas o polegar independente; e apercebi-me de que tinha coisas enfiadas na minha ratinha e cu. Levantei-me do chão, reparando nas galochas inestéticas que me haviam enfiado nos pés, e olhei em redor. A salinha era apertada, quase em jeito de arrecadação, mas no centro havia uma cadeira de frente para meia-dúzia de ecrãs de TV. Experimentei a porta que estava numa das pontas da divisão; tal como esperava, estava trancada. Assim, sem outro remédio, sentei-me na cadeira, à espera do que viesse a suceder.
Nos ecrãs, aparecia a mesma divisão, uma espécie de sala espaçosa e envolta na penumbra. A iluminação consistia em diversos candelabros espalhados pela sala, cheios de velas, e que davam para ver que, no meio da sala, estavam três caixões! Nem por um único momento duvidei que Andreia e, possivelmente, Ana estivessem envolvidas naquilo, e comecei a pensar que elas se tinham excedido. As três urnas eram de madeira, estavam em cima cada uma de sua mesa e uma deles parecia ter sido desenterrada havia pouco tempo (pois estava suja de terra); perto desse caixão estavam diversos utensílios que, à primeira vista, não reconheci. Engoli em seco: aquilo era muito para além do que as duas irmãs alguma vez tivessem feito… 
Passou algum tempo antes de algo acontecer. E eu, que esperava que entrasse alguém pela porta, não pude deixar de sentir um arrepio quando vi a tampa de um dos caixões a abrir! E, imediatamente a seguir, outra das tampas levantou-se! Através das televisões, pude ver que ambos os caixões, os da ponta, os que estavam impecavelmente limpos, estavam ocupados por duas raparigas morenas vestidas de negro (logicamente calculei logo que fossem Andreia e Ana); elas tinham voltado a vestir-se e a maquilhar-se de forma idêntica e a usar artifícios para se confundirem uma com a outra – de facto, elas pareciam gémeas… e gémeas góticas. Ambas vestiam uma espécie de vestido (ou corpete?) preto de cabedal (ou vinil?) com alças, cheio de fivelas à frente e que lhes fazia a cintura ainda mais estreita, uma mini-saia preta, meias rasgadas (ou eram mesmo assim?) e botas pelo joelho também cheias de fivelas e de salto grosso. Voltei a levantar o olhar e só naquela altura reparei nos seus olhos brancos – ou melhor dizendo, de pupilas esbranquiçadas apenas com uma pintinha no centro – com pálpebras escuras e longas pestanas da mesma cor… e nos seus lábios encarnadíssimos. E então elas começaram a mexer-se, fazendo os movimentos em simultâneo. Após erguerem o torso, levantaram as pernas, apoiaram as mãos nos lados da urna e saíram de dentro delas, ficando sentadas na borda da mesa – e a olharem uma para a outra, sempre sem emitirem qualquer som. Avançaram até ao terceiro caixão e, sem que o seu rosto demonstrasse qualquer emoção, abriram as duas tampas que cobriam aquela urna, revelando o corpo de uma rapariga loira. Pude ver que aquela rapariga tinha o cabelo aos caracóis pelos ombros e que, como todos os defuntos, ela estava vestida de forma sóbria e tinha os braços cruzados sobre o peito. 
Uma das irmãs calçou umas luvas de látex e agarrou numa seringa que espetou num frasquinho para a encher, tudo objectos que estavam na mesa onde se encontrava o caixão da rapariga. Depois de efectuar os preparativos todos, ela espetou a agulha no pescoço do corpo e empurrou o êmbolo, retirando-a de seguida. Retirou as luvas e ficou a olhar para a defunta, tal como a irmã, na expectativa. Toda a situação era bastante confrangedora. O que raio se estava a passar ali?! Porque tinha ido a minha companheira, em conjunto com a minha cunhada, desenterrar um corpo de uma desconhecida?! E tornou-se ainda mais confrangedora quando os olhos do corpo se abriram!
- Olá, Catarina. Bem-vinda à tua nova vida. – declarou uma delas, de rosto imperturbável; pela voz, parecia-me Andreia.
- Daqui a bocado já vais recuperar por completo os movimentos do corpo. – acrescentou a outra.
Enquanto eu olhava estarrecida para os ecrãs, uma das irmãs havia-se debruçado sobre o caixão e mexia na cabeça da rapariga loira, de Catarina, levantando-lha, tirando-lhe a cabeleira loira que eu vira anteriormente e começando a retirar uma máscara que lhe estivera a envolver a cabeça. Quando o seu rosto ficou livre, pude ver que a rapariga tinha uma mordaça a tapar-lhe a boca e um olhar verdadeiramente aterrorizado. Enquanto isso, a outra irmã Karabastos havia agarrado os pulsos de Catarina e, após a outra ter erguido o corpo, tratou de lhos atar atrás das costas.
- Espero que não te importes de teres passado estes últimos três dias enfiada dentro dum caixão. – Andreia (ou pelo menos a irmã que eu havia identificado como a minha menina) continuou a falar – Todavia isso foi necessário ao nosso plano. É altura de tomarmos medidas drásticas em relação à tua obsessão.
- Já por uma vez tivemos de te visitar. – continuou a outra rapariga (que seria Ana) – Já dessa vez essa tua obsessão doentia motivou que tivéssemos de te visitar, abusar de ti e forçar-te a regressares a uma vida normal. Mas, pelos vistos, vais-nos obrigar a resolver o problema. Definitivamente. 
As duas irmãs agarraram em Catarina por debaixo dos braços e retiraram-na do caixão, demonstrando uma força que eu própria não estava à espera. Depois Ana ficou a agarrar a rapariga enquanto a minha companheira se entreteve a rasgar-lhe as roupas, não se detendo até a miudita ficar completamente nua – e em lágrimas. Ela ainda parecia estar incapaz de se mexer, pois não se debateu enquanto as duas irmãs a arrastavam até um dos cantos daquela divisão. Ali, Ana prendeu-lhe uma coleira de ferro, presa a uma corrente do mesmo material, ao pescoço.
- Vamos conversar um bocadinho, cara cabra. – declarou Andreia, aproximando-se de Catarina que havia sido deitada no chão – Vamos falar sobre a tua situação. Não sei se tu já te apercebeste, mas tu morreste. A Catarina Carvalho teve um “acidente” com substâncias e foi encontrada morta. Por isso, naturalmente, fizeram-te um funeral, patrocinado pela irmandade Karabastos, e foste sepultada numa cerimónia muito linda e muito comovente. E como não te podíamos deixar enterrada viva, na noite a seguir ao teu funeral desenterrámos a tua urna, trocámo-la por outra cheia de pesos e trouxemos-te para aqui. Ou seja, para todos os efeitos, tu não existes. Podemos fazer-te tudo o que quisermos, durante o tempo que quisermos, que ninguém se irá preocupar contigo. Vais ser nossa prisioneira até o fim dos teus dias.
Ouvi o discurso da minha companheira e quedei-me estarrecida. Finalmente via explicadas as ausências de Andreia nos dias anteriores… mas seria caso que elas iriam mesmo escravizar aquela rapariga, aquele ser humano?
Enquanto eu pensava nisto, Ana aproximou-se de Catarina, ajoelhou-se e agarrou-lhe no cabelo loiro.
- Tu és doente. Arranjaste essa obsessão doentia pelo meu marido e andaste por todo o lado a perseguir-nos, a fazeres planos para me separares do Carlos ou de me matares (eu li o teu diário, não me ouses desmentir), apenas porque meteste nessa tua cabeça de dondoca que tu é que devias estar casada com ele. Agora chega. – e olhou para a irmã. Esta assentiu e ergueu um mini-comando, onde carregou num botão.
A porta da salinha em que eu me encontrava abriu-se com um estalo que me fez assustar; com passo inseguro, passei por ela e entrei no espaço que, momentos antes, eu apenas podia ver nos monitores. Andreia chamava-me com um dedo ao passo que a irmã prendia um dos tornozelos de Catarina a uma argola colocada na parede a uns 5 cm do chão de cimento frio e sujo, enquanto o outro já estava preso a uma corrente de ferro presa ao chão; esta já parecia conseguir mover-se, se bem que com alguma dificuldade.
- Sabes quem é este? – perguntou a minha companheira, olhando para a prisioneira – Um monstro que domesticámos para nos obedecer, aquele que nós encarregamos de fazer o trabalho sujo. E o primeiro trabalho sujo que vamos fazer contigo… – enquanto falava, ela mexia na zona do baixo-ventre do meu fato até que o meu órgão apareceu, no qual foi logo colocado um preservativo – … é foder-te. Monstro, ataca.
Assim que Andreia disse “ataca”, alguém ligou os vibradores dos meus buracos. Soltei logo um gemido abafado (pois os meus lábios estavam selados) e comecei a aproximar-me da rapariga loira, que olhava para mim com um ar de pânico. Ela até tinha um rosto engraçado e a sua boca de lábios grossos devia dar beijos deliciosos; só que naquele momento os meus instintos estavam mais selvagens. Catarina estava totalmente aberta para mim e incapaz de evitar o que eu quisesse fazer. Olhei interrogadoramente para Andreia.
- Sim, podes fazer-lhe tudo o que te der na real gana. Força, avança, dá-lhe uma lição, dá-lhe as boas-vindas à nossa família.
Não consegui suster por mais tempo a vontade que sentia de me atirar a Catarina: os vibradores (e talvez não só isso…) estavam a deixar-me louca. Ajoelhei-me entre as suas pernas abertas enquanto masturbava o meu órgão, querendo tê-lo o mais dilatado possível. Deitei-me sobre o corpo imóvel de Catarina, ouvindo-a soluçar e choramingar, e fui entrando nela, lentamente, saboreando cada centímetro que passava pelos seus lábios vaginais. Gemi, desta feita de prazer, sentindo-a tão apertadinha, e ignorei o seu uivo de dor. As minhas mãos agarraram-lhe na cintura, querendo tê-la totalmente sob o meu controlo, enquanto eu ia investindo para dentro e para fora da sua ratinha. Os corpos estranhos que eu tinha dentro de mim estavam a deixar-me ainda mais possuída e com vontade de rebentar com aquela menina: fui acelerando a velocidade com que a comia até quase parecer um coelhinho. Foi até eu sentir-me quase a vir, altura em que o meu instinto me fez sair de Catarina, retirar apressadamente o preservativo, erguer-me e masturbar-me até atingir o clímax, largando a minha essência por cima do corpo e da cara da cativa, que berrava e tentava fugir ao jacto esbranquiçado.
Assim que me acalmei e consegui ganhar algum controlo sobre mim mesmo, olhei para trás, em busca das irmãs. Um pouco como eu já esperava, estavam enroladas uma com a outra, com, salvo erro, a minha companheira a beijar Ana e a acariciar-lhe o mamilo por baixo da blusa e os genitais por baixo da saia; esta tinha os olhos fechados e a cara contorcida numa careta de prazer. Encolhi os ombros e esfreguei a cabeça da minha pila pelo rosto de Catarina, vendo-lhe as lágrimas escorrerem pela cara abaixo.
A verdade é que, naquele momento, eu não simpatizava muito com ela. Se, ao início, eu tinha tido pena de Catarina e achado que tudo aquilo era um exagero e um abuso, a conversa da minha cunhada fez-me mudar de opinião. De facto eu já havia ouvido falar naquela pessoa, mas também pensara que o assunto estava tratado; e até podia ser que elas estivessem a mentir apenas para me levarem à certa, mas de qualquer maneira eu mais depressa acreditaria em Andreia e Ana que noutra desconhecida qualquer! E se de facto aquela gaja pensara em fazer com que Ana desaparecesse do mapa, então…
Enquanto eu pensava nisto, as meninas Karabastos acabaram o que estavam a fazer e aproximaram-se de nós, de mãos dadas. Ambas olharam para o estado em que eu deixara Catarina e tive uma mão a acariciar-me a cabeça.
- Bravo, Monstro, bravo. Lindo menino. – pareceu-me que a voz era de Andreia – Deixaste a cabra bem tratada. E cheia do teu suminho delicioso. Hmmmm…
Uma das irmãs ajoelhou-se à beira do corpo de Catarina e beijou-a na sua boca amordaçada para de seguida lamber o meu sémen. Enquanto isso uma mão agarrou-me no meu órgão e voltou a masturbar-me.
- Não acredito que não tenhas aí mais suminho para nos dares, hein, Monstro? – sussurrou-me Ana ao ouvido.
Soltei um gemido: era verdade que os vibradores ainda não haviam parado, mas aquela mão suave e delicada a acariciar e estimular o meu órgão masculino era algo terrivelmente delicioso. Ana fez-me dar alguns passos em direcção às duas raparigas deitadas no chão uma por cima da outra e ajoelhar-me atrás delas; de seguida, ela fez-me aproximar do posterior da minha companheira até que a minha pila começou a entrar na sua ratinha. Esta voltou-se logo para trás mas ao ver-me sorriu e virou-se novamente para a nossa cativa, enquanto eu lhe agarrava na cintura.
- Ai, o meu Monstrinho… tão bom que ele é, não é, Catarina? O que tu querias basicamente era isto todos os dias… hmmmm… tê-lo a comer-te todos os dias e de todas as maneiras e… ai… feitios…
Admito que fui mais bruta a comer a minha querida Andreia, precisamente por gostar tanto dela e por ser uma delícia devorar a sua ratinha. Enquanto isso, Ana juntava-se à irmã e deitou-se sobre Catarina, lambendo-lhe o corpo e enfiando a cabeça entre as pernas abertas da rapariga.
- Devíamos abusar dela a sério, mana… – gemeu a minha cunhada – Ela tem três buracos e dois deles não sabemos se alguma vez chegaram a ser estreados.
- Interessante proposta, minha querida! Eu queria… ai, bruto! Queria fazê-la durar mais um bocadinho, mas assim como assim ela… hmmm… ela é o nosso novo animal de estimação, vai ter tempo de recuperar. Mas antes tenho de gozar o pilão do nosso Monstro!
E mal acabou de falar, Andreia mexeu-se para a frente e para trás, fazendo com que de alguma maneira a minha pila fosse entrando mais fundo nela e com que ambas sentíssemos mais prazer. Inevitavelmente o nosso orgasmo não demorou muito a acontecer.
Assim que me acalmei mais, saí de dentro da minha companheira e levantei-me, de forma que Andreia se levantasse também. Ana, por sua vez, continuava a devorar sofregamente a ratinha de Catarina e foi preciso a irmã tocar-lhe com força no braço para ela deixar a rapariga. Ela ergueu-se, lambendo os lábios, e só nessa altura reparei que ela tinha caninos prolongados. Porquê? Andreia e Ana dirigiram-se aos caixões onde haviam repousado e debruçaram-se sobre eles, retirando de cada um destes um dildo cheio de tiras de cabedal – e pelo tamanho deviam ser “Bacamartes”, os enormes strap-ons que elas adoravam e que eram pouco mais pequenos que toros de madeira. Enquanto elas despiam as saias e prendiam aqueles apetrechos aos seus baixos-ventres, eu voltava o meu olhar para a rapariga loirinha. A sua cara estava borrada da maquilhagem leve que lhe havia sido aplicada (presumivelmente antes do funeral) e das lágrimas que ela havia largado durante aquele dia, enquanto eu e as duas manas Karabastos nos divertíramos com ela. No seu olhar estava espelhado o terror que lhe navegava na alma… mas, como já frisei antes, eu não tinha grande pena dela: sinceramente, a ideia de ela passar a ser a nossa “cadela de estimação” seduzia-me enormemente – até porque assim eu deixava de estar na base da hierarquia daquela irmandade…
Ana e Andreia voltaram a aproximar-se, ostentando o seu dildo, apontado ameaçadoramente na nossa direcção. Agarrei no cabelo ondulado de Catarina e forcei-a a levantar a cabeça, apontando para as duas irmãs (ou levantei o braço na sua direcção, visto as luvas que eu usava apenas possuírem o polegar…), como que a fizer “olha para elas, sua puta, e olha para aqueles caralhos grandes e gulosos… são todos para ti! Todinhos!” e deliciei-me ao ver o seu olhar de terror, com ela a tentar acenar negativamente e eu a aproximar o meu rosto do dela e a acenar em afirmação. De súbito senti uma mão apalpar-me os genitais masculinos e mais um preservativo a ser-me colocado no órgão – e escusado será dizer que aquele toque foi o suficiente para o fazer crescer um pouco… De seguida, Ana agarrou-me pelo queixo e fez-me olhar para ela.
- Para baixo dela, Monstro! Já! Come-lhe o cu!
Assenti e, com a ajuda delas, que levantaram o corpo de Catarina de forma a que eu me deitasse por baixo dela, coloquei-me na posição pretendida; de seguida fizeram-na sentar-se quase ao meu colo… e logicamente que eu aproveitei a deixa e lhe enfiei o meu órgão pelo cu dentro, lentamente. O berro que Catarina emitiu, apesar da sua mordaça, quase me deixou surda. E isso fez-me querer penetrá-la com mais violência: não parei de entrar nela até sentir que era fisicamente impossível avançar mais. Por essa altura Andreia já se deitara sobre nós duas e estava também a entrar em Catarina, desta feita na sua ratinha, e Ana ajoelhara-se perto da sua cabeça e desatava-lhe o pano que lhe cobria a boca. E claro que quando a rapariga se viu de boca livre, ignorando as dores, começou a gritar:
- SOCORRO!! SOCO… – mas o seu grito foi transformado num gorgolejar assim que Ana enfiou o seu strap-on na boca de Catarina, quase a fazendo engasgar.
Talvez eu tenha sido a mais branda dos três “demónios” que destruíam aquela rapariga – o que não significa nada, pois eu fui bruta com ela, entrando e saindo dela com alguma rudeza. Andreia agitava-se em cima de nós freneticamente e entrava e saía dela com todo o vigor, e Ana fazia o mesmo na boca de Catarina, com a rapariga a engasgar-se constantemente. As duas irmãs divertiam-se a insultar e a rebaixar a nossa cativa, todavia não sei se se chegaram a vir, pois naquele momento tudo era muito confuso; eu, pelo menos, acabei por atingir mais um clímax enquanto comia e alargava aquele posterior virgem.
Quando Ana e Andreia se fartaram, saíram de cima de nós duas e ficaram a olhar-nos de mãos nos quadris, sorrindo. E apesar de ficar de boca livre, Catarina não disse nada – não conseguia dizer nada, limitando-se apenas a chorar e a berrar. Eu lá tirei o meu órgão do seu cu e espremi-me até sair de debaixo daquele corpo franzino. E assim que me levantei, os vibradores que tinha dentro de mim pararam de zumbir e tremer; e logo a seguir as mãos de Andreia voltaram a colocar em posição o pedaço de borracha que tapava o meu baixo-ventre.
- Lindo Monstro! – a minha companheira voltou a fazer-me festas na cabeça enquanto prendia uma trela de ferro a uma coleira que eu tinha no pescoço – Portaste-te muito bem!
- E o que vamos fazer com a nossa menina? – perguntou a minha cunhada, com alguma preocupação na voz – Não a podemos deixar aqui, não a vamos deixar morrer à fome…
- Lembras-te do que ficou combinado? Levamo-la para os compartimentos da tua cave e deixamo-la lá para a irmos quebrando e treinando. Depois, internamo-la no Hospital.
Tremi ao ouvir falar em “Hospital”. Eu já lá fora “internada” uma vez e, para além de ter sido enrabada com o “Bacamarte” por Andreia (como parte do seu plano para me prostituir), assistira a coisas estranhíssimas, como ver o marido de Ana transformado numa mulher de borracha1. Sabia que lá se passavam coisas muito esquisitas e que Andreia e Ana falavam muito daquele espaço mas não sabia qual a sua relação com ele.
- E dizemos-lhe alguma coisa a ele?
- Só se for necessário, não é coisa que ele precise de saber. – declarou a minha companheira enquanto ia buscar uma mala de viagem de tamanho razoável – Vá, Monstro, ajuda-nos a meter a nossa menina aqui.
Aproximámo-nos de Catarina, ainda ocupada a chorar, e ela só deu por nós quando estávamos à sua beira. Ana tinha nas mãos um rolo de fita adesiva e com ela voltou a tapar a boca da loira, que já não se tentou debater; e depois utilizou mais fita em volta dos pulsos e dos tornozelos entretanto soltos da rapariga. Finalmente, todas três levantámos o seu corpo e colocámo-lo dentro da mala, que posteriormente Andreia fechou. Para quem não tivesse assistido a nada, aquela mala era perfeitamente normal.
- Pronto, agora que já tratámos deste assunto, podemos despir-nos e regressarmos ao nosso look habitual. Anda daí… Monstro. – Andreia declarou, sorrindo e olhando para mim.
E lá fomos nós.


1- ver "Amanda"

1 comentário:

  1. Como sempre bem escrito e com muita imaginação. Parabéns. Beijinhos

    ResponderEliminar