segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A escola de carne branca

Parecia uma sala de aula normal. Havia quinze mesas individuais, e em todas elas estava sentado um aluno, que observava atentamente a pessoa que estava junto ao quadro negro a dar a aula.
Todavia, aquela não era uma escola convencional. Começando logo pelos alunos: todos eles eram homens de meia-idade, que na vida real eram poderosos, com grandes cargos de chefia em empresas enormes – havia ali advogados, empresários de empresas multinacionais, donos de grandes bancos; ali, todavia, eram menos que nada, não tinham qualquer privilégio: todos eles estavam nus, de coleira ao pescoço com um número gravado e tinham os seus órgãos genitais trancados dentro de cintos de castidade dos mais diversos feitios. E de facto todos eles estavam sentados em cadeiras, só que as cadeiras possuíam um extra: um dildo negro de dimensão razoável, que todos os “alunos” tinham de enfiar no cu.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A gata e a rata

 (história anterior)

Vou ter de confessar algo: ter sido forçada a andar de cinto de castidade não me fez bem nenhum. Pode parecer algo ridículo, mas ter passado semanas em abstinência sexual começou a fazer-me sentir desesperada e algo sedenta de sexo, coisa que eu nunca fora na vida. Mas eu tornara-me dependente de Márcia e de tudo o que ela me fazia, e ver-me privada disso, dos seus estímulos, das suas “torturas”, dos seus abusos, para mim era demais. Todavia, ela havia-me imposto aquela abstinência com um motivo, o de me obrigar a alimentar-me decentemente, e eu eventualmente acabei por o cumprir a ver se voltava a ser a sua puta.