segunda-feira, 25 de julho de 2016

Celebrar o futebol

(história anterior)

- Allez les Bleus! – gritou Ana, toda sorridente.
- OK, OK, já chega. – resmunguei, tentando olhar para a televisão.
Mas a minha esposa, para além de não se calar, ainda se levantou do sofá e começou a cantar aquele “Allez les Bleus!” pela sala, fazendo os possíveis por me picar.
É, a febre do Europeu tinha chegado a nossa casa. Convenhamos: outra coisa não seria de esperar quando o cabeça de casal está envolvido no mundo do futebol. Todavia, eu e Ana, apesar de termos bastantes coisas em comum até em termos de clubes preferidos, desatinamos quando se trata de jogos entre selecções: eu tenho uma ligeira simpatia pela equipa portuguesa, logicamente (devia ser mais forte, mas por causa de certas questões de bastidores divorciei-me um bocado deles), enquanto Ana é maioritariamente francesa, apesar de eu desconfiar que isso acontece apenas para me dar cabo do juízo, sabendo ela que eu não gosto deles nem cobertos de chocolate… Todavia, naquela tarde ia haver um França – Irlanda e eu, logicamente como bom anti, ia torcer pelos irlandeses. Ana veio-se sentar a meu lado para ver o jogo, trajada a rigor com a camisola azul da França bem justinha ao corpo e… umas botas de verniz brancas pelo meio da perna, calçadas sobre collants rendados de cor preta, sem qualquer lingerie por baixo; quando a vi aparecer, admito que engoli em seco e pensei logo que não iria ver grande coisa da partida… Olhei-a de soslaio:
- Amor, tu assim vais distrair-me do jogo…
- Oh, pourquoi? Não consegues fazer duas coisas ao mesmo tempo como nós? – riu-se Ana, carregando exageradamente na pronúncia.
- Hmm, bom, depende das coisas. Por muito interesse que a bola tenha, tu assim, bom… roubas-me a atenção toda.
Ela soltou uma gargalhada.
- Mon chéri, eu quero ver os meus Bleus ganharem hoje, por isso se queres alguma coisa de mim, vais ter de esperar pelo final do jogo… e eu sei como te fazer torcer pour la France.
- Sim? Como?
Ana ajoelhou-se no chão mesmo junto a mim e encostou a cabeça ao meu baixo-ventre, que obviamente reagiu em conformidade.
- Bon, far-te-ei um broche por cada golo francês. Que dizes?
- Erm… bom… é uma ideia tentadora, admito… e se o teu guarda-redes papar um golo, que te faço eu? Um minete?
- Hmm, bonne idée, mon amour… mais je préfère que tu m’encules…
- O quê?
- Olha, chéri, estou tão confiante que hoje vais a seco que, por cada golo que os meus Bleus sofrerem, podes meter esse teu caralho suculento no meu cuzinho e fazer-me gemer sem piedade como uma cadela com o cio. Aceitas?
Fiquei a olhar para ela enquanto as suas palavras tinham o condão de me deixar totalmente erecto. Ana devia estar novamente com o “chip do deboche” activo… bom, parvo seria eu em não aproveitar.
- OK, pode ser.

Depois de todas as cerimónias protocolares que antecedem cada jogo do Europeu, a bola lá começou a rolar e, enquanto isso, Ana soltou mais alguns “Allez les Bleus!”, eventualmente sentando-se a meu lado de pernas abertas e de olhar fixo na TV (todavia, uma vez por outra, a sua mão passou pelo seu baixo-ventre).
No jogo, logo nos primeiros minutos, uma jogada perigosa da Irlanda terminou com um derrube dentro da grande área, com o árbitro a apontar para a marca da grande penalidade. Ana levantou-se do sofá como uma mola.
- Non! – gritou, exclamando de seguida um chorrilho de palavras que verdadeiramente não consegui entender.
Obviamente fiz figas para que o irlandês que fosse marcar o penalty não fazer merda… e foi com um grito de felicidade que vi a bola entrar na baliza de França.
- Merde, fils de pute! – gemeu a minha mulher, parecendo desanimada.
- Vá, querida, já sabes, acordo é acordo! – sorri, olhando para ela.
Ana levantou-se, com cara de birra, e acabou por se ajoelhar no chão de frente para o sofá, apoiando o peito em cima dele.
- Alors, chéri, je t’espère… encule-moi, s’il te plaît. – gemeu Ana, aparentemente suplicante.
Sorrindo, levantei-me, despi-me e ajoelhei-me atrás dela, apertando-a contra o sofá e encostando-lhe a minha pila ao seu rego do cu coberto pelos collants. Com as mãos tentei enfiá-la entre as malhas daquilo mas acabei por alargar um dos buracos, até que a minha cabecinha ficou encostada ao seu ânus. Assim que fiz força e fui entrando nela, Ana soltou um uivo.
- Oh, oui… não pares por favor…
E de facto não parei: fui-a penetrando até entrar na totalidade no posterior da minha esposa, saindo logo de seguida lentamente e repetindo o meu avanço com força. Tal como prometido, Ana começou a gemer à medida que lhe fui comendo o rabo, comigo a aumentar gradualmente a velocidade com que o fazia sempre que entrava nela. A minha mão direita aproximou-se da sua boca enquanto a esquerda avançava para debaixo da camisola e começava a acariciar-lhe os mamilos: mal sentiu os meus dedos sobre os lábios, Ana começou a chupar em dois deles, quase como se estivesse a dar-lhes prazer oral (uma das suas maiores fantasias – ainda por realizar – era estar com mais do que um homem com todos eles a comerem-na ao mesmo tempo e a virem-se nela; e esta, hein?). Não demorou muito até os gemidos abafados da minha mulher começarem a ecoar pela casa inteira, à medida que ela se ia vindo; eu ainda tive de esperar um pouco até sentir o clímax aproximar-se. Tentei retardar o que sentia e abrandei a velocidade com que lhe comia o cu, mas Ana não foi na cantiga e começou ela a mover-se também, na direcção do meu baixo-ventre… e não resisti ao orgasmo. Parei de me mexer assim que me comecei a vir, ficando totalmente dentro de Ana, a encher-lhe o recto com o meu sémen e apertando-a com força contra mim, tendo ainda os dedos dentro da sua boca.

Quando nos soltámos, já tinha passado quase meia-hora da primeira parte e a Irlanda continuava na frente do marcador. Olhei para Ana, que se sentara no sofá com toda a naturalidade do mundo e já se voltara a fixar na TV:
- Bom… e agora?
- Shh! – Ana fez um gesto para que eu me calasse.
Levantei o olhar para ver o que se passava no jogo e vi que a França estava no ataque; de súbito, senti uma mão agarrar-me na pila.
- Uhhh…?
Apesar de estar vidrada na televisão, Ana tinha um sorrisinho trocista, sorriso esse que se transformou numa careta de desilusão quando os franceses não conseguiram marcar… e imediatamente aquela mão de longas unhas azuis-escuras saiu do meu órgão.
- Fils de pute, connards! – gritou ela, levantando-se de um salto.
Até final da primeira parte, foi mais do mesmo: sempre que os seus franceses se aproximavam da área da Irlanda, Ana agarrava-me no pénis, largando-o assim que eles não conseguissem marcar. E o árbitro apitou para o intervalo, com a minha esposa a levantar-se de imediato.
- Onde vais?
- Attends… vou à casinha.
E assim que fiquei sozinho, enquanto esperava por ela, coxeei até à cozinha para buscar as pipocas que ficaram esquecidas no micro-ondas toda a primeira parte.

Não sei que foi Ana fazer, mas ela só reapareceu já depois do início da segunda parte, quando a gamela das pipocas já ia a meio; e assim que ela apareceu, notei algo diferente no seu andar, como se rodasse mais as ancas que o habitual. Ri-me logo.
- Que meteste tu no cu? – atirei-lhe, antes que ela se sentasse.
A minha mulher sorriu e mostrou-me o seu traseiro: para além de ela ter trocado de collants, tendo uns idênticos aos que usara antes mas sem estarem rasgados, pude ver que o seu ânus estava ocupado por algo azulado.
- Para quê isso?
- Oh, é o meu amuleto da sorte, e… pode ser que assim não tenha mais pilas a entrarem-me pelo cu dentro. – Ana sorriu maliciosamente e sentou-se a meu lado de novo.
A tendência da segunda parte foi idêntica à da primeira, com a França por cima, e sempre que estes tinham uma chance de perigo, a minha pila era automaticamente apalpada por Ana, que logo a largava assim que o perigo passava. Como está bom de ver, nunca pude ver o jogo descansado.
Até que, mesmo quando estávamos a chegar ao primeiro quarto-de-hora da segunda parte, uma oportunidade da França resultou mesmo em golo. Mais uma vez tive a mão da minha amada a segurar-me os genitais mas, assim que a bola entrou na baliza irlandesa, o seu grito de “Buuuuuuuuuut!” terminou quando ela abocanhou a minha pila de uma só vez, com uma voracidade maior que a piranha mais esfomeada do Mundo. Fiquei logo desarmado e nem pude dizer nada, apenas gemer, quando Ana começou a chupar e a passar a ponta da língua pelo meu membro. Encostei a minha mão à sua cabeça, querendo acariciá-la, mas uma das suas mãos agarrou nela e afastou-a com veemência, continuando a chupar como se não se tivesse passado nada: estava visto que ela é que queria comandar as operações! Ana fez movimentos rotativos com a cabeça, fez-me sair e entrar da sua boca com rapidez… era quase como se me quisesse levar rapidamente ao clímax! E, eventualmente, isso aconteceu: por muito que eu tentasse retardar a coisa, comecei a vir-me dentro daquela boca soberba. Ana abrandou os seus movimentos mas não parou, não me fez sair dela, parecendo mais interessada em absorver o meu sémen. E ela não pareceu querer desperdiçar uma gota que fosse, pois apenas se ergueu um bom par de minutos após eu me ter acalmado.
Encostei-me ao sofá, sentindo-me algo extenuado, enquanto Ana havia tirado a minha pila da boca mas parecia estar mais interessada em dar-me beijinhos na cabecinha e a lamber a ocasional gota de esperma que ia surgindo, murmurando algo em surdina, do que em querer voltar a ver o jogo. Quando abri os olhos (nem dera por os ter fechado) e voltei a olhar para a TV, faltavam cerca de dez minutos para o jogo acabar e a França já ganhava por 2-1.
- Cabrões de merda, já deram a volta… – resmunguei.
Num ápice, Ana virou a cabeça, olhou para a TV, sorriu e voltou a abocanhar-me a pila. Apanhado de surpresa, não pude evitar de soltar um grito de surpresa: é que eu ainda me sentia sensível!
- Calma contigo, mulher, ainda agora me vim…
- Ferme ta gaule, chéri, une promise est une promise! – resmungou Ana entre duas chupadas.
Agarrei-me ao sofá com força, tentando lidar com o que Ana me estava a fazer: o meu problema era que, após um orgasmo, a minha pila costuma ficar tremendamente sensível e qualquer coisa que lá toque causa-me um desconforto tremendo. Claro que Ana sabia disso, todavia era algo que ela ignorava constantemente, quase como se quisesse que eu perdesse aquela limitação. Olhei para baixo, vendo-a devorar-me avidamente o meu membro, e também reparei na mão que ela tinha escondida entre as pernas.
Ainda demorei um pouco até perder aquele desconforto e voltar a sentir prazer com os carinhos orais da minha esposa, e nem por uma vez Ana se deteve ou demonstrou desagrado pela minha falta de reacção: era quase como se, mais do que dar-me prazer a mim, ela procurasse o seu próprio deleite e ter-me na sua boca fosse a forma mais fácil de o obter. Quando soltei o primeiro gemido de prazer, pude ver-lhe o indício de um sorriso nos lábios, enquanto continuava a enfiar a minha pila na boca e a passar-lhe a língua pela superfície, sem parar, sem se cansar. De súbito ela começou também a gemer de uma forma mais incessante, como se estivesse a desfrutar de um orgasmo. Mas mesmo assim Ana não alterou a velocidade do que estava a fazer, continuando a chupar-me a pila como se a sua vida dependesse disso. E, assim que o meu órgão conseguiu suportar a boca da minha mulher, foi um instantinho até eu voltar a vir-me para ela – logicamente não foi o banho de sémen de antes (não tinha tido tempo de recuperar depois do primeiro, porra!), mas ainda deve ter dado para Ana se satisfazer.
Só algum tempo após eu me ter acalmado é que Ana se ergueu no sofá e se sentou a meu lado, ainda a lamber os lábios. O sorriso de satisfação que ela tinha no rosto iluminaria qualquer recanto mais escuro.
- Os meus Bleus já marcaram mais algum? – perguntou ela, ainda a sorrir.
Olhámos ambos para a TV: o resultado continuava 2-1 e estávamos quase no período de descontos; Ana pareceu ficar desiludida.
- Merde, já devíamos ter decidido isto, senão ainda vamos para prolongamento e eu tenho mais que fazer!
- Tens? O quê? – franzi o sobrolho.
Todavia Ana ignorou-me e ficou vidrada na TV, não querendo perder pitada dos últimos minutos. Acabei por encolher os ombros e fazer o mesmo, fazendo figas por um golo tardio irlandês. Mas não houve mais surpresas.
Quando o árbitro apitou para o fim do jogo, a minha esposa saltou como uma moça do sofá, gritando mais um “Allez les Bleus!”; todavia, quando se sentou novamente, fê-lo no meu colo, com alguma brusquidão, agarrando-me na pila com a mão e fazendo-me entrar na sua vulva.
- Calma, Ana, não é preciso…
- Silence! – guinchou ela, metendo-me dois dedos na boca – Je vais célébrer cette victoire avec ton saucisse, donc ferme ta gaule!
Não percebi nada do que ela gritara, mas tentei dar-lhe o que ela parecia querer assim que começou a mover-se para cima e para baixo no meu colo, fazendo-me entrar e sair dela. Ana levantou a camisola de França, exibindo os seus seios arredondados, agarrou-me no cabelo e fez-me meter um dos seus mamilos na boca. E logo que comecei a chupar-lhe aquela zona erógena, a minha esposa começou a gemer loucamente: era quase como se ela estivesse dominada por um demónio, nada mais lhe interessava! E, de facto, ela não procurou saber se eu estava bem nem tentou provocar-me ou levar também ao clímax: dava ideia que apenas tinha o seu próprio prazer no pensamento. Mas não me chateei, ainda assim: se soubessem o quanto eu adoro ver a minha querida e doce esposa transformada na maior puta…
Mas já vos estou a enfadar com longas descrições. A verdade é que ela montou-me enquanto quis, saciando aquela sua fome e celebrando aquela vitória da França. E, pelo que eu conheço dos gemidos da minha mulher, ela teve dois orgasmos antes de se fartar e se deitar no sofá, a meu lado. Eu sentia-me completamente exausto mas lá consegui dar-lhe prazer suficiente para a ajudar.
Assim que ela se deitou no sofá, coloquei-lhe o braço por cima e meti-lhe a mão por debaixo da camisola, acariciando-lhe a barriga. Ana pareceu ronronar e esfregou a cabeça no meu braço. E acabámos por adormecer ali mesmo, juntinhos.

PS: Logicamente, o Portugal – França da final do Europeu foi vivido cá em casa de uma forma totalmente diferente e teve um outro modo de celebrar. Mas um dia talvez fale sobre isso.

(história seguinte)

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