segunda-feira, 27 de junho de 2016

Festas em privado

(história anterior)

Quando a minha Dona me começou a explicar os detalhes da prenda que queria dar à Convidada, para celebrar o seu aniversário, confesso que comecei a sentir um arrepiozinho bem gelado a percorrer-me a espinha. Ela contou-me algumas das conversas que ambas haviam tido nas semanas anteriores, principalmente aquelas de cariz mais íntimo e que haviam dado uma ideia à minha Senhora. Devo confessar: a Sua ideia fez-me engolir em seco... e, ao mesmo tempo, provocou-me uma erecção.
No dia em que a Convidada fazia anos, ela foi convidada a ir lá a casa sob um pretexto qualquer (não me recordo qual, muito sinceramente também não interessa). Uns vinte minutos antes da hora combinada, a minha Dona saiu de casa, dizendo-me que me queria de menina quando regressasse, pois ia buscar a nossa amiga Cross e queria ter duas putas à espera quando a Convidada ali chegasse.
Enquanto eu fui vestindo as roupas que achei adequadas à ocasião e me fui maquilhando, tentei fazer alguma ginástica mental para remover todas as incertezas que me assaltavam a mente. E, pouco depois, já não havia dúvida nenhuma: eu queria que aquela tarde acontecesse, queria fazer tudo o que a minha Dona me comandasse e enrolar-me com quem Ela quisesse.
Quando a chave soou a rodar na fechadura, já eu estava sentado num sofá da sala, de pernas cruzadas à espera de quem viesse. Havia vestido uma camisa branca e uma mini-saia aos folhos, como se fosse uma colegial; havia coberto as pernas com uns collants de rede e botas de salto-agulha de verniz pretas, pelo meio da perna, e havia metido umas luvas negras compridas nas mãos e braços. A primeira a entrar foi a minha Dona: assim que me viu, observou-me e sorriu.
- Olá, putinha!
- Olá, Senhora. – respondi.
Atrás dela veio a Cross, também já com o seu visual feminino, com uma camisola de manga curta encarnada, uma saia preta com racha para mostrar as pernas envoltas em nylon e sandálias de salto alto pretas. Cumprimentei-a com um beijo na boca: afinal, depois do que já fizéramos e o que iríamos fazer, senti que nos podíamos dar ao luxo daquela intimidade. Depois daquele cumprimento, sentámo-nos no sofá na conversa enquanto a aniversariante não chegava. Ela acabou por não demorar muito tempo a dar sinal de vida, tocando à campainha da porta da rua e, depois de lhe termos aberto a porta, cumprimentámo-la efusivamente. Aquele momento todavia não durou muito tempo: imediatamente a minha Dona agarrou-Se à Convidada e retirou-lhe o casaco e a blusa, deixando-lhe o farto busto à nossa mostra, levantando-Se de seguida.
- Vá, tu vens Comigo. Vocês duas – e apontou para nós – vão-se preparando para quando Eu vos chamar.
- Sim, Senhora. – respondemos uma só voz.
E agarrou na Convidada pelo braço e levou-a para o quarto.
Assim que a porta se fechou, a Cross olhou para mim:
- Que vamos ter de fazer, sabes?
- Oh, o mesmo que já fizemos antes… – encolhi os ombros – A diferença é que vamos ter público.
De súbito ouviu-se um forte gemido do outro lado da porta que nos fez voltar a cabeça. Não conseguimos ouvir mais nada depois disso, porém.
Tivemos de desesperar ainda mais um bocado até a porta se voltar a abrir e a minha Dona reaparecer, chamando-nos com um dedo. Engoli em seco e obedeci, sendo seguido pela Cross. Os nossos sapatos ecoavam contra o chão de madeira, fazendo um coro que, confesso, para mim era agradável e distraía-me do que ia suceder a seguir.
A primeira coisa que vi assim que passei a porta foi a cadeira que estava de frente para a cama e onde a Convidada havia sido sentada. Ela estava completamente nua e tinha os tornozelos amarrados aos pés da cadeira; pela sua posição, teria também os pulsos amarrados atrás das costas. A Convidada estava a soltar imperceptíveis gemidos que me pareceram de prazer. A minha Dona dirigiu-Se na nossa direcção.
- Vá, meninas, agora quero ver-vos na cama enroladas uma com a outra. Quero que enlouqueçam e mostrem ali à aniversariante o par de putas que aqui tenho!
Respirei fundo e aproximei-me da Cross, abraçando-a de imediato e dando-lhe um enorme linguado. Apanhei-a de surpresa pois, durante uns segundos, ela não reagiu; eventualmente lá me devolveu o beijo e apertou-me nos seus braços. Senti o meu órgão dar um sinal e pareceu-me que também senti um movimento no baixo-ventre da minha amante… As nossas bocas separaram-se e fiquei a olhar para o seu rosto, vi as dúvidas desaparecerem e a serem substituídas pela luxúria, pelo desejo: ela queria que aquilo acontecesse! Sorri e caí de joelhos à sua frente, começando a desapertar-lhe a saia; quando esta caiu fiquei a olhar para um cinto de ligas encarnado a segurar-lhe as meias e uma tanga elástica com um enorme alto. Continuei a sorrir enquanto me debatia para lhe tirar aquela peça de lingerie, dando-lhe beijinhos nas pernas e no nylon das meias enquanto não consegui que ela caísse no chão. Eventualmente isso aconteceu…
Assim que o seu órgão apareceu, a primeira coisa que fiz foi dar-lhe um beijinho na cabeça, sentindo-o dilatar-se sob os meus lábios.
- Deixa… deixa-me fazer-te algo… Hmmm… – gemeu ela.
Sorri, olhei para ela enquanto abria a boca e engoli o seu órgão. Atrás de mim ouvi a Convidada a gemer novamente e o som de algo a vibrar, mas ignorei o que se passava ali, dedicando-me unicamente a dar prazer à Cross. Comecei a chupá-la, sempre com o olhar fixo nela, vendo as suas mãos a meterem-se por baixo da blusa e a acariciarem o seu peito. Ao mesmo tempo senti o meu próprio órgão a lutar contra a rede dos collants que o tentavam manter apertado. Agarrei nas malhas e puxei-as com força, fazendo um buraco que permitisse que a minha erecção não tivesse impedimentos, depois a minha mão aproximou-se do traseiro da minha amante, com o meu dedo médio a encostar-se ao seu ânus…
- Não… – voltou a gemer ela; mais uma vez ignorei-a.
O facto de não a ter preparado para aquilo fez com que apenas utilizasse aquele dedo; todavia mesmo assim não tive piedade dela. Assim que o meu dedo entrou nela penetrei-a sem parar, como eu gostaria de a comer, ao mesmo ritmo que eu a estava a chupar. Eventualmente senti as suas mãos na cabeça e ela começou a controlar a cadência com que eu engolia o seu órgão – ou a tentar, pois naquele momento eu estava incontrolável, queria chupar aquela crossdresser, fazê-la vir-se e depois vir-me nela! Ouvi a voz da Convidada dizer algo e a da minha Dona a responder-lhe, mas não prestei atenção: estava demasiado focado na tarefa que tinha em mãos (ou na boca, principalmente…). O meu dedo foi acelerando a sua viagem no rabo dela e a Cross começou a soltar gemidos de prazer acelerados; parei de a chupar e fi-la sair-me da boca, mas com a outra mão fui-lhe masturbando o órgão sexual, sentindo-a quase a atingir. E, de facto, instantes depois saiu dali disparado um jacto de sémen do qual me desviei, não me apetecendo ficar sujo por aqueles fluidos. Apesar de ela já se estar a vir, não parei de a masturbar, querendo que ela desfrutasse por completo dos meus carinhos.
Assim que a Cross se acalmou mais, dei-lhe um beijinho na cabeça do órgão, procurando não tocar no esperma, e ergui-me. Quando me virei para trás, vi a minha Dona, seminua, a passar a máquina de massagens (que já fora utilizada noutras tardes de devassidão) pelo peito da Convidada, que se torcia na cadeira e soltava autênticos gritos. Sorrindo, dei a volta na cama enquanto a Cross se limpava e se começava a ajeitar.
- Agora é a minha vez! – declarei.
A Cross deu a volta em cima da cama e pareceu ficar à espera que eu fosse para perto dela, mas chamei-a novamente com um dedo; quando ela se abeirou de mim, voltei a beijá-la e a fazer com que trocássemos mais um linguado. Aquele momento ternurento quebrou-se assim que as nossas bocas se soltaram: peguei nela, fi-la dar uma volta de 180 graus e ajoelhar-se de bruços sobre a cama.
- Amor, não… – gemeu ela, adivinhando o que eu ia fazer.
Calei-a com um ‘shhh’ e encostei-lhe a ela, fazendo com que a ponta do meu órgão ficasse juntinha ao seu ânus. Agarrando-a com força pela cintura, dei-lhe um beijo na omoplata e comecei a entrar no rabo da Cross, com lentidão e delicadeza: por muito que eu quisesse devorá-la, não a queria magoar; e assim entrei só até onde pude, parando assim que ela soltou um grito de dor. Dei-lhe mais um beijo nas costas e fiquei ali a fingir que a penetrava com força e repetidamente, depois fui saindo com a mesma cadência de antes.
- Fodam-se! – ouvi a voz estrangulada da Convidada.
Olhei para trás, para ela, vendo-a com o aparelho de massagens encostado a um dos mamilos, sorri para as duas Senhoras e continuei o que estava a fazer, reparando de relance no dildo que a minha Dona tinha preso ao baixo-ventre. Tentei esquecer aquela imagem enquanto voltei a mexer-me dentro da Cross, avançando com lentidão pelo seu cu dentro. Eu queria fazê-la gemer de prazer ao mesmo tempo que queria encostá-la à parede e devorá-la sem piedade! Todavia continuem naquela cadência lenta, ouvindo os suspiros e gemidos curtos da Cross. A minha mão foi deslizando pelo seu corpo até voltar a agarrar-lhe o órgão e massajou-lho novamente. O que queria eu fazer? Nem sei, mas a minha vontade de comer aquela menina acabou por se sobrepor ao meu bom-senso… e comecei a penetrá-la com mais vigor.
- Ai, amor, não, pára… – voltou a gemer ela, mas voltei a ignorá-la. Eu queria mesmo vir-me no cu da Cross! Nunca lhe enfiei o meu órgão todo (até porque, apesar de eu não ter uma pila grossa em demasia, ela não tinha largura suficiente para mim), mas sempre que entrei nela fi-lo com velocidade, com… voracidade. E enquanto o fazia e lhe continuava a massajar o órgão, fui-lhe dando beijos onde consegui, no pescoço, na cara, na omoplata.
O meu desejo cumpriu-se: vim-me no cu da crossdresser. Tentei controlar-me para fazer o momento durar mais tempo mas o meu desejo não o permitiu, e limitei-me a sentir as ondas de prazer a percorrerem o meu corpo à medida que os meus fluidos eram disparados do meu órgão para o seu recto.

Deixámo-nos cair na cama, exaustos. Eu virei-me para o lado da Cross, receando tê-la magoado em demasia; mas o seu rosto de satisfação dizia tudo.
- Muito bem. – ouvi uma voz.
Levantei o olhar e vi a minha Dona a desamarrar a Convidada da cadeira. Esta tinha a testa alagada em suor e tinha uma cara de quem já tinha desfrutado de um orgasmo (ou mais); a primeira já havia retirado o Seu strap-on.
- Agora que vocês duas já se divertiram uma com a outra, está na altura de Nos darem prazer! – continuou Ela.
Fiquei na expectativa, enquanto a minha Dona e a Convidada Se aproximavam da cama. Ao mesmo tempo, Elas subiram para cima dela e deitaram-Se por cima de nós, com a nossa cabeça entre as pernas de cada uma – logicamente eu fiquei com a minha Dona por cima de mim.
- Agora comecem a lamber. – comandou Ela.
Imediatamente deitei a língua de fora e encostei-a ao Seu clitóris; simultaneamente ouvi um gemido proveniente do nosso lado, da Convidada: a Cross devia ter feito o mesmo que eu. Estive durante algum tempo a passar a ponta da minha língua por aquela zona erógena, conseguindo fazer com que a minha Dona também começasse a gemer. Nessa altura a minha língua começou a lamber-Lhe os lábios e a entrar dentro d’Ela, querendo fazê-l’A atingir o clímax antes de me começarem a doer os músculos da boca. Continuei o que estava a fazer, lambendo o Seu clitóris e penetrando-A com a língua, até que finalmente Ela começou a gemer e a suspirar em voz alta, enquanto a minha boca ia sentindo a Sua humidade a tocar-me na língua e na boca. Pouco depois a minha Dona levantou-Se e acariciou o Seu baixo-ventre com a mão, ao mesmo tempo o quarto voltou a ser inundado pelos gritos de prazer da Convidada, quando a Cross a fez atingir mais um orgasmo.
Assim que se sentiu satisfeita, ela levantou-se de cima da crossdresser e caminhou em passos incertos para perto da minha Dona.
- Já estás satisfeita? – perguntou Ela.
- Nãããão! Quero rebentar um traseiro! – foi a resposta ansiosa.
A minha Dona sorriu enquanto voltava a agarrar no Seu strap-on e o punha à cintura, indo buscar mais um e fazendo o mesmo à Convidada. As duas Senhoras ficaram a olhar para mim e para a Cross com ar de quem se prepara para fazer maldades, com aqueles falos de plástico apontados para nós…
- As duas putas levantem-se e ponham-se ali com as mãos em cima da mesinha a olhar uma para a outra.
Fomos para o local indicado e colocámo-nos na pose pretendida, uma crossdresser a olhar para a outra. As Senhoras aproximaram-Se de nós e cada uma foi para trás da sua escolha – e logicamente a minha Dona veio na minha direcção. As Suas mãos começaram a apalpar-me e a mexer-me no ânus, sentindo-o ser humedecido com qualquer substância, depois as mãos foram substituídas pelo Seu dildo, que, após ser pressionado contra o meu rabo, começou a entrar em mim de uma só vez, apesar de lentamente. À minha frente, vi o rosto da Cross fechar-se numa careta: imaginei logo que a Convidada também havia entrado dentro dela.
- Beijem-se, suas putas! – riu-se ela.
E assim fizemos. Encostamos os nossos lábios, enrolámos as nossas línguas e trocámos um enorme linguado enquanto eu e ela éramos comidos por aquelas duas Senhoras.

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