segunda-feira, 28 de março de 2016

Duas senhoras e uma puta

(história anterior)

- Assim? – perguntei, bamboleando mais as ancas.
- Hmm, sim, está melhor. – comentou a minha Dona.
- Por mim, se quiseres abanar esse cu mais um bocado, perfeito! – riu-se a Convidada.
Sorri e continuei a desfilar pela casa, fazendo os possíveis por ser o mais ousado possível.
Estávamos na casa onde eu e a minha Dona passávamos uns dias de vez em quando e havíamos convidado a nossa Convidada para passar a tarde connosco, aproveitando que ela tinha a tarde livre. Eu não sabia o que me esperava ainda quando Ela me falou do convite que havia feito, mas fiquei logo com a pulga atrás da orelha. E as dúvidas transformaram-se em certezas quando recebi a ordem para ir vestir algo sexy.


Quando a Convidada entrou em casa, já eu havia cumprido a ordem da minha Dona: havia colocado uma cabeleira negra pelos ombros, um body negro de mangas compridas, luvas curtas de látex, meias de nylon escuras e botas de vinil de salto alto pelo meio da perna – obviamente pretas. Quando me viu, a Convidada ficou logo com um sorriso largo na cara… A minha Dona e ela começaram logo a cochichar entre Si, deixando-me à distância mas em pulgas. Depois ambas Se retiraram para o quarto e a minha Dona disse-me para ficar na sala à espera, ordem que acatei um bocadinho a contragosto.
Tive de esperar um bocadinho que ambas as Mulheres saíssem; quando o fizeram, reparei que a Convidada tinha mudado de visual: se ela havia entrado em casa com visual totalmente casual, naquele momento ela estava de corpete de cabedal, collants rendados (ou leggings?), luvas compridas e botas semelhantes às minhas – e, claro está, tudo em preto, com o seu longo cabelo loiro preso num rabo-de-cavalo. A minha Dona também tinha mudado de roupa e apresentava o Seu novo corpete preto e vermelho sobre uns bodystockings cheios de desenhos, calçando botas pelo joelho. A minha Dona aproximou-Se de mim, abraçou-me e deu-me um beijo nos lábios, fazendo-me responder da mesma forma, colocando a língua na Sua boca. Todavia fomos logo interrompidos pela Convidada que me agarrou nas mãos e mas puxou para trás das costas, atando-me os pulsos com uma corda de nylon. Logo a seguir fui levado até ao quarto e atirado para cima da cama; quando voltei a olhar para Elas, a Convidada tinha começado aos beijos à minha Dona também, autenticamente enrolando-se com Ela à minha frente… e ocasionalmente pude vê-la a olhar para mim pelo canto do olho, quase como se me estivesse a provocar.
Quando ambas Se largaram, a Convidada dirigiu-se para cima da cama, sendo seguida pela minha Dona; ouvi-a logo perguntar:
- E então, já começaste a dar uso à língua?
- Já, já… deixa-Me mostrar-te. – respondeu Ela.
E a minha Senhora ajoelhou-Se em cima da minha cabeça; mal tive tempo de reagir quando a Sua vulva desprotegida – sim, pois aqueles bodystockings tinham abertura no baixo-ventre – me ficou encostada à cara. Respirando fundo, lá meti a língua de fora e comecei a passá-la pelo Seu clitóris, que soltou logo um gemido. Ao mesmo tempo, senti uma mão enluvada abrir o fecho que o meu body tinha entre as pernas, agarrar-me nos genitais e envolvê-los numa armação metálica. Continuei a lamber a vulva da minha Dona, dando-lhe um ou outro beijo no clitóris antes de começar a enfiar-lhe a língua dentro dela, ao mesmo tempo que uma das suas mãos começava a tocar no clitóris. A Convidada continuava a mexer-me no baixo-ventre: depois de me ter trancado o pénis no cinto de castidade, estava a passar-me lubrificante no rabo, acto que me fez abrir as pernas ao máximo. Foi a minha vez de gemer quando comecei a sentir algo longo que tremia a entrar-me no ânus.
- Um incentivozinho para ver se fazes um bom trabalho… – ouvi-a dizer.
Ouvi uma gargalhada da minha Dona e senti um apertão de uma mão na zona genital e nos testículos em simultâneo com uma palmada nas minhas nádegas assim que o plug vibratório ficou em posição, ouvindo posteriormente o som do fecho do body a ser corrido. Olhei para cima e vi ambas as Senhoras trocarem um linguado cheio de paixão e desejo, o que involuntariamente me causou um espasmo no meu pénis… e um gemido de dor por causa da armação de metal que o apertava.
- Olha para ela, tão excitada por Nos ver… – riu-se a Convidada.
A minha Dona não respondeu, continuando a tocar no Seu clitóris enquanto eu A penetrava com a língua. Não foi preciso muito mais tempo para que Ela começasse a gemer e a gritar de prazer, assinalando que havia atingido o clímax.
- Para quem não fazia oral há uma eternidade, a Minha puta não se desenrasca mesmo nada mal! – comentou Ela assim que Se acalmou.
- Ena, sim senhora! – aprovou a Convidada, com o mais ligeiro tom de inveja na voz.
- Queres experimentar? Para poderes dizer de tua justiça?
- Siiiiiiiiiim! – foi a resposta, cheia de alegria.
A minha Dona riu-Se e levantou-Se, trocando de lugar com a Convidada que se ajoelhou também sobre a minha cabeça. Aqueles collants (podia ver agora que eram isso) também eram abertos na zona da vulva, permitindo acesso fácil àquela área… Após ter terminado de dar prazer oral à minha Dona, ficara com uma dor na língua, de cansaço, e não tive tempo de descansar; mesmo assim dediquei-me de corpo e alma à minha tarefa, vendo com dificuldade que ambas as Senhoras tinham voltado a beijar-Se… Tal como dantes, comecei por beijar o clitóris, enchendo de beijinhos aquele ponto e alegrando-me por ouvir uma sucessão de uivos de prazer; depois foi a vez dos lábios, que foram beijados e lambidos incessantemente. Tentei não acelerar muito para ver se conseguia não cansar muito mais os músculos, mas tudo isso foi ao ar assim que lhe enfiei a língua dentro dela e a comecei a penetrar. Uma mão agarrou-me imediatamente na cabeça e apertou-ma contra a sua vulva, ao mesmo tempo que ouvia:
- Ai, foda-se… mais depressa, não pares, merda!
Tive de continuar até quase sentir os músculos da língua em brasa, mas valeu a pena: quando ela teve o seu orgasmo, gemeu e berrou sem parar durante bastante tempo – ajudada também pelo que a minha Dona lhe fazia, obviamente.
Assim que a Convidada se acalmou, ambas as Senhoras Se levantaram e ficaram a olhar para mim com aquele ar de quem tem algo maquiavélico na mente. A Convidada dirigiu-se ao guarda-roupa dos brinquedos, abriu-o e, após alguma indecisão, retirou de lá um dildo com tiras de cabedal. Comecei com suores frios e larguei um “Ai, mãezinha…” assim que ela apertou as tiras à volta da cintura e o dildo ficou erecto no ar. Umas mãos agarraram-me no corpo e fizeram-me deslizar para o chão do quarto, à beira da cama; quando olhei para cima, a minha Dona e a Convidada já estavam sentadas na cama por cima de mim, de pernas a baloiçar sobre o meu corpo.
- Já que gostas tanto de botas, devias mostrar-Nos o quanto! – riu-Se a minha Dona, sendo secundada pela Convidada.
Depois de algumas cambalhotas complicadas pelo agitar do plug que eu tinha no rabo, lá me consegui ajoelhar à Sua frente; logicamente comecei pelas botas da minha Senhora, passando a língua pelo cabedal da sua biqueira, chupando os seus saltos e beijando o seu cano. Quando cheguei ao topo, pude ver que Ela também já tinha um strap-on à cintura… e uma mão no queixo fez-me levantar a cabeça ainda mais até ficar ao mesmo nível daquela pila, para logo de seguida ter de a abocanhar e chupar tal como fizera com os saltos das Suas botas. Abstraí-me da conversa que as Senhoras entretanto começaram para me dedicar àquela tarefa. Será que ambas me iam comer? Tudo bem que eu tinha a célebre fantasia de poder ser dominado por duas Senhoras, mas nunca pensei que isso pudesse vir a acontecer (e se acontecesse, duvidava que pudesse ser tão bom como imaginara). Com a cabeça envolta naqueles pensamentos, fui chupando o falo da minha Dona até que uma das mãos da Convidada me agarrou pelo cabelo e me fez agachar até ficar com a cara encostada à sua bota, que eu comecei a lamber sofregamente. A minha Dona levantou-Se e agachou-Se atrás de mim, abrindo mais uma vez o fecho do meu body e retirando-me com agonizante lentidão o plug. A Convidada fez-me subir pelas suas botas acima até encarar com o seu dildo e, sem hesitar, fez-me enfiá-lo na boca. Atrás de mim, senti uma apalpadela nas minhas nádegas e o toque dos Seus dedos no meu ânus, exercitando-o; e mordi o lábio quando senti algo duro ser-me encostado ao mesmo…
Soltei um gritinho assim que senti o dildo da minha Dona entrar-me no rabo. Ela não foi bruta, muito pelo contrário; mas o seu pénis era mais grosso que o normal… As Suas mãos abraçaram-me por trás e a Sua cabeça apoiou-se no meu ombro.
- Estás bem? – murmurou Ela.
Assenti, continuando a chupar o strap-on da Convidada. Ela controlou-me com a mão, obrigando-me a fazê-lo com vigor, ao mesmo tempo que a minha Dona ia avançando e recuando com lentidão, procurando não me magoar. Sentia-me como se fosse um leitão no espeto: só faltava começar a rodar em torno dos dildos de ambas as Senhoras…
- Tenho uma gaja a chupar-me a pila… quem diria? – sorriu a Convidada, olhando embevecida para mim.
Quando ela me largou a cabeça, levantei o olhar e vi ambas as Senhoras trocarem mais um beijo. Elas sabiam que vê-l’As interagir excitava-me bastante e faziam de tudo para me deixar ainda mais possuído; e acabei por grunhir ao sentir o meu pénis cada vez mais enclausurado e apertado dentro da sua prisão metálica, ao mesmo tempo que uma mão o friccionava e acariciava assim como os meus testículos…
Foi então que ambas as Senhoras saíram de dentro de mim. Não As ouvira conversar, não sabia o que planeavam, mas a Convidada passou-me um dedo pela cara enquanto se dirigia rumo ao meu posterior, quase em jeito de carícia.
- E agora? – interrogou ela, ao ficar de frente para o meu rabo – Já tenho o meu pau molhado, está na altura de o meter em algum lado apertado!
- Vê lá o que fazes… – admoestou-a a minha Senhora, que continuava fora do meu ângulo de visão.
Ouvi uma gargalhada enquanto aquelas mãos enluvadas me agarravam pelos quadris e voltava a sentir algo duro ser-me encostado ao ânus; fechei os olhos e preparei-me para o pior tentando relaxar os músculos ao máximo, pois sabia que ela podia ser algo “louca” naquele tipo de coisas…
Todavia, quando a Convidada começou a enfiar o seu strap-on no meu rabo, fazendo-me largar mais um gemido, o meu medo diminuiu, pois ela não o fez com força nem foi bruta – apesar de, ainda assim, a minha Dona ter sido mais delicada. E, depois de ela ter entrado e saído de mim algumas vezes, ouvi-a soltar um gritinho de surpresa e quase parar dentro de mim.
- O que estás a…
- Shhh.
Olhei para trás o melhor que consegui e pude ver que a minha Dona estava atrás da Convidada e que ambas Se estavam a beijar. Logo depois esta voltou a mover-se no meu cu, penetrando-o com um bocado mais de força enquanto uma mão voltava a tocar-me no baixo-ventre, voltava a acariciar-me os genitais. Motivada pelo que a minha Dona lhe fazia, a Convidada foi acelerando até me fazer gemer ainda mais; nessa altura ela saiu de dentro de mim.
- Mas!… – protestou.
Mas não teve resposta; e logo a seguir senti um corpo deitar-se na cama ao lado do meu. Levantei a cabeça e vi a Convidada, já sem o seu dildo, deitada de pernas abertas com a minha Dona a segurar-lhe nos tornozelos, com o Seu strap-on a centímetros da ratinha dela. O Seu olhar cruzou-se com o meu e vi-A sorrir antes de a começar a penetrar. Assim que a sua ratinha começou a ser comida, a Convidada começou a gemer fortemente: pareceu-me que a minha Dona a estava a comer um pouco à bruta. Ela largara-lhe as pernas e preferiu ocupar-Se com os seios dela, acariciando-lhos e apertando-lhe os mamilos, com a Convidada a retribuir-Lhe o gesto. Vi o rosto lindo da minha Dona curvar-Se numa careta de prazer com os mimos que aquelas mãos cobertas de cabedal Lhe estavam a proporcionar.
- Vira-te. – sussurrou a minha Dona, saindo de dentro dela.
A Convidada obedeceu e ficou de quatro na cama, de cu espetado para Ela e olhando para trás com um olhar quase implorante. A minha Senhora sorriu e entrou na sua ratinha, fazendo-a soltar um gemido enorme e começar a gritar assim que o dildo d’Ela lhe entrou fundo uma e outra vez. Não foi preciso muito tempo para ambas as Senhoras começarem a gemer de prazer, assinalando os Seus clímaxes; a minha Dona eventualmente deitou-Se em cima da Convidada, abraçou-a e começou a dar-lhe beijinhos no pescoço, nuca e face, tudo enquanto eu As olhava, dividido pelo prazer de poder assistir e estar envolvido com Elas e pela dor de ter os genitais entalados.
Pensei que aquele fosse o fim da festa, porque Elas ainda ficaram enroladas durante algum tempo; todavia, fiquei sem reacção quando Elas Se levantaram e, enquanto a Convidada me desatava os pulsos, a minha Senhora retirava o Seu strap-on e ficava de pernas abertas à minha frente.
- Vá, Minha puta, altura de também teres algum prazer. – e chamou-me com um dedo, fazendo-me um gesto para eu me deitar na cama.
Quase tremendo de expectativa, deitei-me na pose pretendida, abracei-A assim que Ela Se sentou sobre o meu baixo-ventre e beijei-A quando Se debruçou sobre mim ao mesmo tempo que o meu órgão, finalmente liberto da sua prisão de metal, entrou com delicadeza na Sua ratinha. As minhas mãos tocaram-Lhe nos mamilos para também A excitar, algo que resultou em pleno: Ela inclinou a cabeça e começou a gemer. De tão compenetrado que estava a dar-Lhe prazer, não dei pela Convidada a aproximar-se de nós.
- Deixas-me usar a Tua puta novamente para me dar prazer? – ouvi a sua voz; mas ela nem esperou pela resposta da minha Dona, sentando-se imediatamente sobre a minha cara. Apanhado de surpresa, demorei um bocadinho a reagir, mas logo voltei a deitar a língua de fora e comecei a lamber-lhe os lábios e a enfiar-lha na ratinha, ao mesmo tempo que entrava e saía de dentro da minha Dona. A Convidada não demorou muito tempo a voltar a gemer, assim como a minha Dona – apesar de Elas Se terem voltado a abraçar e a beijar. E, efectivamente, pouco depois, primeiro eu, depois Ela, finalmente a Convidada, todos nos viemos.
Assim que nos acalmámos, fiquei deitado em cima da minha Dona, mas continuei abraçado a Ela; a Convidada, lentamente, saiu de cima de mim e retirou-se do quarto, sempre a sorrir, deixando-nos sós. Olhei para o rosto da minha Dona.
- Obrigado por tudo, Senhora. – sussurrei, com um sorriso nos lábios.
E abracei-A.

(história seguinte)

1 comentário:

  1. Qualquer conto que escreves sobre mim, sobre nõs, gosto sempre de ler, torna -se diferente. O resto já tu sabes o que penso... Beijinhos <3

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