segunda-feira, 28 de março de 2016

Duas senhoras e uma puta

(história anterior)

- Assim? – perguntei, bamboleando mais as ancas.
- Hmm, sim, está melhor. – comentou a minha Dona.
- Por mim, se quiseres abanar esse cu mais um bocado, perfeito! – riu-se a Convidada.
Sorri e continuei a desfilar pela casa, fazendo os possíveis por ser o mais ousado possível.
Estávamos na casa onde eu e a minha Dona passávamos uns dias de vez em quando e havíamos convidado a nossa Convidada para passar a tarde connosco, aproveitando que ela tinha a tarde livre. Eu não sabia o que me esperava ainda quando Ela me falou do convite que havia feito, mas fiquei logo com a pulga atrás da orelha. E as dúvidas transformaram-se em certezas quando recebi a ordem para ir vestir algo sexy.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Nas mãos das SS (parte 1)

John Mullin, oficial de voo do esquadrão nº 540 da britânica Royal Air Force1, estava numa situação bastante complicada. Ele havia sido escolhido para uma operação de reconhecimento pela zona noroeste da Alemanha nazi com vista ao possível lançamento de uma missão mais pesada, de bombardeamento; o objectivo era tentar abrir um espaço para as forças aliadas tentarem entrar em território inimigo. Já nessa altura John havia sentido um nó na garganta, por compreender que aquela era basicamente uma missão suicida: apesar de ele pilotar um dos rapidíssimos aviões “Mosquito” da RAF, aquela zona estava minada de aviões da Luftwaffe2 e navios da Kriegsmarine3, e o facto de o seu voo ter sido agendado para a noite não havia feito nada para ajudar a diminuir aquela sensação. De facto, o “Mosquito” que John e o seu co-piloto tripulavam nem sequer conseguiu iniciar a sua operação de reconhecimento, tendo sido avistado assim que chegou a terra; minutos depois, meia-dúzia de caças Messerschmitt Bf 109E apareceram no ângulo de visão de John e este amaldiçoou imediatamente a falta de armas daquele aparelho. Temendo pela vida (e pela do colega), John dera meia-volta ao seu avião, tentando utilizar a superior velocidade de ponta do “Mosquito” para fugir aos seus atacantes – todavia o avião fora apanhado pelos Bf 109E após ter completado a manobra. Sem qualquer arma e sem tempo de se colocar em fuga, o “Mosquito” fora presa fácil para os caças nazis, que o fizeram despenhar-se. John e o co-piloto haviam conseguido saltar do avião a tempo, mas haviam-se separado durante a queda, ficando cada um por si.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Ida à noite

(história anterior)

- Luís?
Não liguei, estava demasiado concentrado no computador e no jogo. O meu clã de "Lineage 2" tinha marcado um ataque a um dos bosses para aquela hora e eu tinha de estar presente.
- Oh maninho…
Continuei a não reagir, o que se passava no ecrã do meu PC era mais importante que qualquer outra coisa. O boss que estávamos a atacar só aparecia uma vez por semana e àquela hora; se não o conseguíssemos matar naquele ataque, íamos ter de esperar mais sete dias até podermos tentar novamente, por isso tínhamos de ser bem-sucedidos. Para além disso, o que quer que fosse que Joana quisesse podia esperar, certo?

segunda-feira, 7 de março de 2016

Conquistada

A princesa Shehzadi bint Mhalhāl al-Kholtī era uma das raparigas mais desejadas da cidade de Xelb1, situada no sudoeste da Península Ibérica e um dos últimos bastiões árabes naquela região. Shehzadi, já com cerca de vinte anos de idade, deixava muitos dos habitantes da cidade embasbacados com o seu rosto de traços suaves, olhos amendoados e tez morena, pelo seu corpo esguio apesar de um pouco magro e pela sua farta cabeleira negra, sempre entrançada. Todavia o seu pai, o rei Abū al-Mhalhāl Affan bin Yahyā al-Khalti (o Alamafom das crónicas portuguesas), não autorizaria quaisquer avanços dos seus conterrâneos pela princesa: o monarca tentava estabelecer uma aliança com os Merínidas, do outro lado do Mediterrâneo, com vista ao auxílio contra a cada vez maior e mais próxima ameaça cristã, e Shehzadi estava a ser incluída nas negociações como parte do acordo.