segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Ida à piscina

(história anterior)

Desde aquela maldita tarde em que a minha irmã Joana me obrigou a sair à rua vestido de rapariga, tal como eu receava, comecei a viver um autêntico Inferno. Ela praticamente transformou-me no seu escravo, obrigando-me a fazer os seus trabalhos de casa enquanto ela ia sair com as amigas, às compras, sei lá. Como eu tinha sobre mim a eterna ameaça do “ou fazes o que te digo ou mostro as fotos de ti em menina ao pai”, não tinha outra alternativa senão cumprir com as suas ordens.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A dívida

Acordei com uma sensação estranha e a cabeça pesada, como se tivesse ido para os copos na noite anterior. De facto, como me sentia farto de estar em casa, peguei no carro e fui até a um bar, passar o tempo e beber uma cervejinha ou duas. Pelo menos, era essa a ideia que eu tinha… só me recordava de estar sentado ao balcão, com um copo de imperial à frente, a ver as vistas, a “olhar para ontem”, nem me meter com ninguém. Depois disso… a minha memória era um buraco turvo e omisso. Nem sabia como raio havia chegado a casa.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A Mamã

Antes de mais, acho que tenho de fazer uma ressalva e afirmar que o facto de eu estar a viver com uma Mulher com idade para ser minha mãe não é nenhuma disfunção mental ou algo forçado: é uma opção minha. Sinto-me atraído por Senhoras mais velhas e, principalmente, que Elas me dominem à Sua vontade. O facto de Elas terem muito mais idade que eu faz com que eu me sinta inferior ao pé d’Elas, faz parte da minha forma de ser dominado.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

O espectador

(história anterior)

- Raios partam a puta da minha vida! – gritei, assim que olhei em redor.
De facto, era caso para ficar a barafustar e a amaldiçoar o Universo. Aparentemente, uma pessoa já não podia deitar-se a dormir uma sesta no sofá após o almoço sem acordar completamente nu, trancado na cela situada na cave da nossa casa e com os genitais enfiados dentro dum cinto de castidade e presos a corrente e cadeado à parede. Não queria acreditar que, depois da passagem de ano tumultuosa que a irmandade Karabastos me havia proporcionado, elas estavam com vontade de a repetir… é a desvantagem de nos casarmos com um membro de uma família de debochadas.