segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Orgia de despedida (parte 2)


continuação...

Quando a porta se fechou atrás de nós, comecei a sentir arrepios pela espinha abaixo. Não sabia o que me esperava, e tive alguma vontade de fugir dali, confesso… mas o braço de Belita impediu-me; e senti logo uma mão nas costas a empurrar-me para a frente. Então detivemo-nos todas, aparentemente sem motivo. Logo a seguir, Ana virou-se para mim, com um sorriso velhaco no rosto. No momento a seguir, algo foi-me preso à volta dos olhos, impedindo-me de ver o que quer que fosse, e senti algo metálico a fechar-se ao redor dos meus pulsos, ficando eu algemada com as mãos atrás das costas. E depois disso recomeçámos a caminhada.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Tarde a três

(história anterior)

“Quero que tenhas todo o tipo de experiências, que experimentes tudo aquilo que tens direito”. As palavras da minha Dona ecoaram-me na memória mais uma vez, assim que ouvi a campainha de casa, sinal de que a Sua Convidada havia chegado. Levantei-me e fui até à porta, abrindo-a para a deixar entrar, sentindo um nervoso miudinho dentro de mim.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Orgia de despedida (parte 1)

(história anterior)

Creio que já muitos de vocês já ouviram falar de mim, das pequenas histórias da Ana e do Carlos. Para quem não me conhece, o meu nome é Ellen Saporta… desculpem-me, Helena Karabastos, ainda me estou a habituar ao nome. Sou a esposa da Andreia, a sua cabra… ou o que ela me quiser chamar. 

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

A aberração

A instituição que se havia intitulado “Hospital” e que ocupava as ruínas de um hospital abandonado tinha imensos quartos, muitos deles ocupados por rapazes e raparigas raptados com o intuito de serem transformados em escravos sexuais e vendidos a quem se disponibilizasse para pagar as grossas maquias pedidas. Atrás da porta do quarto 315, encontrava-se Tatiana – não, Tatiana não, para as entidades do Hospital, aquela rapariga deixara de ter nome: quando se referiam a ela, era apenas como “Paciente 781”. Uns meses antes, ela tentara fugir dali, conseguindo sair do recinto daquele local mas sendo avistada pelas pessoas de um hospital psiquiátrico, estes colocaram-na num dos seus quartos enquanto decidiam o que saber com ela. Só que uma das Enfermeiras do Hospital, a Enfermeira M, encontrara-a e, após ter abusado dela, trouxe-a de volta à instituição, onde a vida da rapariga foi transformada num autêntico inferno, sendo abusada por Doutores e Enfermeiras indiscriminadamente.