sexta-feira, 29 de maio de 2015

Prisioneiras de guerra (parte 2)

continuação...

Enquanto isso, Nadja arrastava a sua presa pelo convento fora, sempre por aquele corredor claustrofóbico, com aberturas para outras divisões, corredor esse que deu para um outro, mais amplo e a céu aberto, com uns degraus à frente; elas subiram aquela escadaria composta por lajes grandes e encontraram-se em mais um espaço onde se podia ver o céu encoberto por cima e sentir-se uma aragem gelada. Nadja e a rapariga entraram num outro corredor, este mais curto e que levou a mais um lanço de escadas, que, no topo tinha uma porta larga, de carvalho e com duas fechaduras. A agente da Gestapo puxou do seu molho de chaves, abriu as duas fechaduras e empurrou a prisioneira para dentro da nova divisão, entrando logo a seguir e voltando a trancar a porta.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Prisioneiras de guerra (parte 1)

França, 1942. Aquela noite, numa aldeia situada não muito longe de Paris, no departamento de Yvelines, era de retribuição. No dia anterior, um comboio que transportava víveres para as tropas do III Reich fora dinamitado para fora da linha à passagem da estação que servia a aldeia, provocando a morte do maquinista e do fogueiro que operavam a locomotiva. Quando a notícia se soube, os soldados alemães invadiram a povoação, de armas em punho, controlando tudo e todos. Estranhamente, não se disparou um tiro, não se ouviu um grito: os soldados limitaram-se a ficar nas suas posições, atentos a todo o movimento, de armas engatilhadas. Assim que a escuridão caiu sobre aquela zona, começou a acção: os soldados irromperam por todas as casas, de uma ponta à outra da povoação, retirando à força todas as mulheres, novas ou velhas, e alinharam-nas na praça central, de mãos amarradas atrás das costas e a olharem para o chão, a maioria delas com olhos cheios de lágrimas e a tremer de medo. Os homens foram fechados em casa, com as suas lutas contra os captores a serem detidas à coronhada e bastonada – os soldados haviam recebido ordens de não dispararem um tiro, excepto em casos excepcionais.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Presa ao buraco

(história anterior)

Não foi preciso esperarmos muito tempo após o dedo de Lady Katarinne ter premido a campainha: menos de um minuto depois, a porta maciça abriu-se, ficando nós duas sob o olhar de um autêntico gorila de dois metros de altura.
- Boa noite. – cumprimentou-nos ele.
- Olá, boa noite. – respondeu Lady Katarinne. Eu não disse nada, estando firmemente amordaçada com uma penis gag.