segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Prenda de Natal

(história anterior)

Bom, comecemos por onde costumo começar: pelas novidades da nossa cada vez maior irmandade, aquela parte enfadonha que ninguém gosta de ler mas que eu gosto de contar. A primeira prende-se com o mais recente casal (que já existia há algum tempo mas que só nos últimos meses se oficializou): Andreia e Helena andam numa espécie de “guerra” para decidirem quem vai “usar as calças” na relação, especialmente desde que a minha irmã reavivou o lado dominante da hermafrodita. Não tem havido discussões nem nada do género, mas tem sido uma “guerra” muito erótica, que se calhar até valia a pena ser relatada – tenho de desafiar uma delas para falar disso, sei que vocês deliram com essas coisas.

 
A outra novidade é que estou grávida. E, ao contrário das primeiras vezes, o meu corpo está a demonstrá-lo em todo o seu esplendor, pois quando escrevo estas linhas tenho uma barriga como nunca tive na vida, com duas meninas dentro de mim – finalmente Andreia vai deixar de me dar na cabeça sobre a nossa tradição. O parto está previsto acontecer para daqui por quatro meses. Carlos está radiante com a perspectiva de ter uma filha – ele ainda não sabe é que vão ser duas…
E… passou-se o Natal! O ano passado as minhas celebrações natalícias começaram com o meu marido amarrado a uma cadeira e acabaram comigo a ser violada pelas minhas irmãs por ter traído o segredo da nossa família. Neste ano decidi que não ia tentar contrariar a personalidade de macho alfa de Carlos – e ela havia sido subjugada tantas vezes naquele último ano, sendo a última com a minha amante Lucy, por quem o meu marido estava a começar a desenvolver uma relação de amor-ódio. Assim, pedi a Helena para me ajudar a tratar das coisas uns dias antes do Natal…

- Olá… – ouvi a voz de Carlos assim que ele entrou na sala.
Como todos os anos, havia uma árvore de Natal montada e enfeitada, onde se colocavam os presentes por baixo. Pude imaginar o ar surpreso do meu marido ao ver um embrulho maior que o normal encostado aos outros, tão grande que não dava para colocar debaixo da árvore. Ouvi umas pancadinhas na caixa, como se ele estivesse a tentar adivinhar o que estava lá dentro. Sinceramente esperava que ele não esperasse até dia de Natal para abrir aquela prenda… mas fiquei descansada quando ouvi o som da sua faca a ser aberta e o papel de embrulho a ser cortado.
Assim que Carlos abriu o topo daquela caixa de cartão com buracos, ouvi-o soltar uma gargalhada e pude imaginar o seu sorriso ao ver o seu conteúdo. Lá dentro estava uma rapariga morena dobrada em posição fetal, com um body encarnado de renda, bastante transparente, ao estilo do Natal. Os seus braços, cobertos por luvas encarnadas de licra, estavam presos atrás das costas com tiras de cabedal nos pulsos e cotovelos, e tinha ainda umas outras luvinhas sem dedos brancas a envolver-lhe os punhos e a transformá-los em cotos. As pernas estavam envoltas em meias de rede encarnadas e estavam também presas com as mesmas tiras de cabedal nos tornozelos, com um cinto de cabedal a juntar-lhe os joelhos, e tinha calçados uns sapatos de salto alto brancos. A cabeça envergava um gorro natalício, os olhos estavam cobertos por uma venda de cabedal e a boca tapada por uma bola de borracha. Ao pescoço a rapariga tinha uma coleira do mesmo estilo das que tinha nos pulsos, cotovelos e tornozelos, com um papelinho e um guizinho presos na argola da mesma. Quando Carlos leu o que estava escrito no papel, soltou mais uma gargalhada.

Querido,
Eis aqui a indemnização pelo que te aconteceu no Natal passado. Espero que disfrutes dela e que seja recompensa suficiente para ti.
Beijos, A.

Ele soltou uma gargalhada e comentou:
- Sabem, este ‘A’ não é propriamente grande ajuda para identificar a autoria disto. Mas tudo bem.
A sua mão agarrou no cabelo da rapariga que estava dentro da caixa e puxou-lhe a cabeça para cima bruscamente.
- E então, qual das princesas do duo maravilha me foi “oferecida”? – continuou ele.
Sem perder tempo, Carlos retirou-lhe a mordaça e uma voz furiosa ouviu-se quase por toda a casa:
- Mas afinal de contas que merda vem a ser esta?! Tira-me daqui, caralho!!
- Ah, Andreia. Perfeito. É verdade que tinha umas contas a ajustar contigo, ai isso tinha…
Ao ouvir aquelas palavras, não pude deixar de sorrir. Com a colaboração de Helena, havíamos dominado e enfiado a minha irmã naquela caixa, deixando-a totalmente à mercê do meu marido; depois instaláramos câmaras na sala para gravarmos e assistirmos ao que ele lhe iria fazer, vendo o espectáculo num dos quartos de hóspedes. Estava deitada em cima da cama, praticamente nua, apenas com umas luvas pretas de vinil nos braços e umas botas pelo meio da perna do mesmo género. Helena infelizmente não podia estar ali mas eu estava a gravar tudo para ela ver.
Também pude ver o sorriso de Carlos a aumentar quando ele voltou a colocar-lhe a mordaça na boca. Depois ele pegou na minha irmã por baixo dos braços e retirou-a de dentro da caixa, deitando-a no chão da sala, por cima da alcatifa. Depois ele atirou a bengala para longe e ajoelhou-se à beira de Andreia, que continuava a gemer de raiva.
- Ora vamos, docinho, não sei de que te queixas. – continuou Carlos, com um sorriso nos lábios – Já não gostas de estar intimamente comigo, é isso?
Aquelas palavras pareceram fazê-la acalmar-se um bocado.
- Sim, sim, estás habituada a seres tu a dominar e a algemar os outros. Pois é… agora parece que alguém o fez contigo e te deixou à minha mercê. Ou pensavas que nunca te iria acontecer a ti?
As suas mãos agarraram nos mamilos da minha irmã e começaram a apertá-los por cima do tecido do body. Tenho de confessar que os gemidos que Andreia largou me fizeram sentir algo excitada… cruzei imediatamente as pernas com força.
O meu marido tirou a camisola e a t-shirt, ficando em tronco nu; depois voltou a agarrar na sua faca e voltou a agarrar bruscamente Andreia pelo cabelo, fazendo-a inclinar a cara para cima, e lambeu-lhe uma das faces.
- Hmm, sabes bem quando és amarrada! – comentou Carlos.
Com a faca, ele abriu alguns buracos no body – não que fosse preciso uma ferramenta para isso, realmente – na zona dos mamilos; guardou a faca no bolso das calças e retirou-as de seguida, ficando em boxers. Depois levantou-se, pegou na bengala e abalou rumo a algures, saindo do ângulo de visão da câmara.
Fiquei hesitante à espera que regressasse, enquanto assistia ao estrebuchar e debater de Andreia, tentando libertar-se, mas eu e Helena havíamo-la apertado com toda a força, muito dificilmente ela se conseguiria safar dali…
Passaram mais de cinco minutos até Carlos voltar a aparecer na imagem. Na mão esquerda segurava um saco escuro, que colocou perto de Andreia, para de seguida voltar a abandonar a bengala e tirar os boxers. Mesmo na televisão foi possível ver a erecção que o meu marido já tinha: larguei um suspiro enquanto a minha mão começou a acariciar um dos meus mamilos.
Quando voltei a olhar para a televisão, Carlos havia-se ajoelhado perto do corpo de Andreia e estava a colocar-lhe molas da roupa nos seios; a cada mola, a minha irmã soltava um gemido abafado - se fossem as molas que eu estava a pensar, ela tinha bons motivos para protestar! Estranhei ele não colocar nenhuma nos mamilos; todavia sorri quando o vi agarrar numas pinças metálicas unidas por uma corrente e colocar cada uma delas em cada biquinho da mama, com Andreia sempre a gemer. Ela gemeu ainda mais quando Carlos lhe puxou a corrente com força e lhe colocou uns pesos. Ao ver aquilo, também eu apertei e torci os meus mamilos com força, amaldiçoando-me por não ter trazido uns brinquedos para ali…
- Pronto, as mamas já estão. – ouviu-se a voz do meu marido – Agora passemos nós ao cu.
Andreia abanou a cabeça, suplicante; mas Carlos não se deteve: pegou nela e fê-la ficar ajoelhada no chão com a cabeça e ombros em cima de um dos sofás, sempre com Andreia a gemer como se estivesse a implorar. Carlos fez mais um rasgão no body, desta feita na zona púbica, e tocou-lhe ao de leve na ratinha. Eu fiz o mesmo, acariciando o meu clitóris com uma mão enquanto a outra continuava a mexer nos meus mamilos. Estava a sentir alguma inveja da minha irmã, devo admitir. E senti mais inveja quando ele retirou um boião de vaselina do saco, abriu-o e começou a untar o rabo de Andreia com o seu conteúdo. Quando o item seguinte a aparecer foram umas esferas metálicas do tamanho de bolas de pingue-pongue ligadas por um fio, quem gemeu alto e bom som fui eu…
Assim que a primeira bolinha lhe entrou no cu, Andreia soltou um berro abafado.
- Tu és uma menina muito má, muito marota. Andavas há não-sei-quanto tempo a pedir que alguém te desse uma esfrega. Agora aguenta-te! – e Carlos voltou a rir-se, empurrando mais uma bolinha para dentro do cu da minha irmã. Ele não parou até que todas as cinco esferas metálicas estivessem dentro dela, ignorando os seus gemidos e agitações. E, à medida que as bolinhas entravam no cu da minha irmã, eu levei os dedos da mão esquerda à boca e comecei a chupá-los, ao indicador e ao médio, para depois eu abrir as pernas ao máximo e enfiar aqueles dedos no meu rabinho, penetrando-me repetidamente com eles. Fechei os olhos assim que comecei a fazê-lo, enquanto eu não aguentava sem desatar a gemer de prazer.
Carlos voltou a agarrar nos cabelos de Andreia e a levantar-lhe a cabeça do sofá. Ele encostou-lhe o órgão à boca selada e ao nariz, esfregando-lho pelos lábios.
- E agora, que te vou fazer? Será que te meto molas nos lábios da rata?
Andreia agitou a cabeça vigorosamente – ou tentou, a mão de Carlos no seu cabelo não lhe deu muita liberdade.
- Será que te tiro a mordaça e te meto a pila na boca até sufocares?
Ela não se mexeu, parecendo considerar a ideia.
- Será que te violo até ficares assada da cona?
Aquela frase fez Andreia agitar a cabeça lentamente.
- Pois é, mas quem decide sou eu. – e as suas mãos desapertaram as presilhas que mantinham a mordaça em posição, deixando a bola de borracha pendurada ao redor do pescoço.
- Car…
Mas ele nem a deixou acabar: o seu órgão entrou na boca da minha irmã sem lhe dar tempo para ganhar fôlego. Carlos fez Andreia chupá-lo sem qualquer piedade, enfiando-lhe a pila toda pelos lábios dentro repetidamente - e sempre que isso acontecia, o guizo que ela tinha ao pescoço retinia e, não sei porquê, aquele som excitava-me. A minha mão direita também se aproximou da boca e os meus dedos também começaram a ser chupados. Queria fazer-me tudo o que o meu marido fazia à minha irmã! Também pude ouvir os sons que Andreia fazia ao chupar; pude perceber que ela sufocou e engasgou-se por diversas vezes, mas Carlos ignorou isso por completo: ele parecia querer dar cabo dela! Tive uma pena de não estar ali a ajudá-la – ou a ajudá-lo…
Eventualmente Carlos fartou-se de meter o seu órgão na boca de Andreia; retirou-o, lentamente, e, sem deixá-la dizer uma palavra, voltou a amordaçá-la firmemente. Fez a minha irmã voltar a deitar-se com os ombros e o peito em cima do sofá, ficando com o rabo espetado na direcção do meu marido. Vi-o ajoelhar por trás dela… e deixei de conseguir ver detalhes, uma vez que ele se colocara quase de costas para a câmara; todavia, ouvi Andreia emitir um gemido longo, o que me fez calcular que Carlos havia entrado na sua ratinha. Imitando-os, tirei a mão da boca e aproximei-a da minha ratinha, ao mesmo tempo que continuava a penetrar o meu rabinho e a fazer um esforço enorme para não me vir…
Apesar de não conseguir ver grande coisa da acção, eram perfeitamente visíveis os movimentos de vaivém do meu marido, entrando e saindo de dentro da minha irmã, e ouvia-se perfeitamente os gemidos que ela emitia sempre que ele entrava bem fundo nela, assim como o chocalhar do guizo que Andreia tinha ao pescoço. Usei aqueles gemidos para me penetrar, enfiando os dedos bem fundo dentro de mim assim que Andreia gemia, e não me preocupei com o facto de me estar a sentir aproximar do clímax… Quando ele veio, comecei a gemer alto e bom som, imitando Andreia, e continuei a penetrar-me vigorosamente, sem piedade, violando a minha ratinha e o meu cuzinho com as minhas mãos enluvadas.
- Ouvi dizer que já não estavas a conseguir controlar a tua dilecta esposa. – ouvi a voz de Carlos – Se calhar era boa ideia habituares-te a isto, a esta rotina, que cheira-me que daqui a uns mesitos vais estar mais submissa que a tua irmã!
Andreia pareceu gemer de raiva, mas a ideia de vê-la passar a ser escrava de Helena fez-me sentir ainda mais excitada… não sei porquê! Então foi a vez de Carlos começar a gemer, alto e bom som.
- Toma… toma… toma… recheio nessa tua cona… – os seus gemidos foram entrecortados pelo som de bofetadas: calculei que ele estivesse a agredir as nádegas da minha irmã.
Nessa altura, tirei as mãos do meu cu e ratinha, levantei-me da cama e saí a correr em direcção ao meu quarto. As minhas mãos já não me chegavam: queria mais! Mas, para além disso, queria estar na mesma situação de Andreia, queria estar amarrada, amordaçada e vendada e sentir-me ser invadida pelo meu marido! Subi os degraus que conduziam ao primeiro andar com as minhas botas a fazerem um estardalhaço que se deveria ouvir em toda a casa e enfiei-me no quarto. Assim que lá cheguei, fui ao armário dos brinquedos e retirei febrilmente de lá tudo o que achei que deveria colocar em mim, atirando algemas, vendas, mordaças e tampões para os ouvidos para cima da cama. A primeira coisa que fiz foi algemar os tornozelos e os joelhos, ficando com as pernas juntas uma à outra; depois coloquei a bolinha azul da mordaça na boca e apertei ao máximo as tiras de cabedal por trás da cabeça. Enfiei os tampões nos ouvidos o mais para dentro que consegui, fechei uma parte das algemas ao redor de um pulso, coloquei a venda de cabedal a tapar-me os olhos, apertando-a tal como a mordaça, coloquei os braços atrás das costas, posicionei-me de forma a ficar debruçada em cima da cama mas com os joelhos no chão, de cu apontado para a porta, e só então fechei a algema no outro pulso. E só tive de esperar.
Não foi preciso muito. Subitamente, senti algo duro a entrar-me no cuzinho, a preencher-mo por completo e a ser insuflado, expandindo-me o recto ainda mais; depois, duas mãos agarrarem-me pelas ancas e um órgão masculino, vivo e pulsante a entrar de uma só vez na minha ratinha encharcada. Aquele órgão entrou e saiu de mim com vigor, com força, enquanto o corpo do meu marido – só podia ser ele – me apertava contra a cama, não me dando qualquer alternativa sem ser ficar ali, imóvel, a ser devorada… e era precisamente assim que eu me queria sentir, sem qualquer possibilidade de fuga, quase como se estivesse a ser violada. Os dedos de Carlos quase que se enterraram na carne das minhas ancas, da força com que ele me apertou: o meu marido também parecia apostado em devorar-me! Quando senti o seu leitinho a entrar em mim, senti-me explodir e comecei a gemer alto e bom som, apenas com a bola de borracha a cortar algum do volume: apesar de eu já me ter vindo naquela tarde, o facto de estar a ser comida pelo meu marido ao mesmo tempo que tinha o rabinho cheio fez-me acumular ainda mais energia e tornar aquele orgasmo o mais potente daquela tarde de deboche (mais uma…).
Quando o seu clímax cessou, Carlos saiu de dentro de mim, agarrou-me pelo pescoço e fez-me ficar ajoelhada à beira da cama; as suas mãos pareceram tocar-me com delicadeza na face e senti os seus lábios beijarem a minha boca amordaçada, indiferente à baba que escorria pelos meus lábios abaixo. Ele sabia que eu adorava ser beijada enquanto estava amordaçada… Depois daquele momento de ternura, o meu marido soltou-me, tirando todas as amarras que eu havia colocado em mim mesma mas deixando-me ficar o dildo no meu cuzinho. E eu também não o retirei, divertindo-me a abanar o rabo e a sentir a bomba e o tubo de insuflar a abanarem, como se fossem uma cauda.
- E o que fizeste à minha irmã? – perguntei, encarando o meu marido.
- Deixei-a no mesmo sítio. A rapariga ainda pode ser disfrutada por toda a gente da casa, não te parece?
Ambos nos rimos e demos as mãos, saindo do quarto.

(história seguinte)

1 comentário:

  1. Gostei muito do que li neste conto, como sempre consegues prender a atenção dos teus leitores... Continua. Beijinhos

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