quinta-feira, 23 de julho de 2015

Cuidar da Dona

(história anterior)

A minha Dona aleijou-Se. Num dia em que fomos à Sua praia preferida com amigos, após o piquenique do almoço, numa brincadeira, Ela acabou por ficar com uma dor nas costelas. Depois de alguns exames nos dias seguintes, a minha Dona ficou a saber que não era nada de mais mas a dor continuava. Por isso, tomei a decisão de fazer os possíveis por ajudá-l’A a recuperar, por muito pouco que eu entendesse de saúde, devo admitir. Mas, mais não fosse, podia sempre distraí-l’A…


Um dia, dias após a minha Dona ter-Se aleijado, bati à porta do Seu quarto.
- Entra! – ouvi.
Fiz equilibrismo com o tabuleiro que trazia nas mãos e rodei a maçaneta da porta. Depois entrei no quarto.
A minha Dona estava deitada na cama, apenas coberta por um lençol. Ainda não eram 10h, por isso Ela ainda estava na cama, de roda do Seu portátil. Assim que me viu, sorriu.
- Vem, anda cá. Que Me trazes aí?
Fui caminhando na Sua direcção, os meus sapatos de salto alto vermelhos a ecoarem no soalho. Pousei-Lhe o tabuleiro no colo e vi os Seus olhos a reluzirem ao repararem nas torradas e no bule de chá com uma chávena ao lado. Ela olhou para mim e sorriu, para depois começar a comer. Enquanto isso, eu sentei-me na beira da cama e assisti em silêncio à minha Dona deliciar-Se com o que eu havia feito para Ela comer, cruzando as minhas pernas envoltas em meias de nylon branco.
A minha Dona demorou uns dez minutos até acabar o Seu pequeno-almoço, após os quais eu peguei no tabuleiro e levei-o para a cozinha, voltando logo de seguida ao Seu quarto. Ela havia-Se destapado, mostrando o Seu corpo, unicamente com uma tanga a cobrir-Lhe o baixo-ventre.
- Estás tão gira… – disse Ela, olhando para mim. Fiz uma vénia.
- Obrigado, Senhora.
Como estava a cuidar da minha Dona numa altura em que Ela não estava bem, pareceu-me lógico que eu envergasse uma farda de enfermeira, branca, curta e justa, com luvas brancas pelo meio do braço e o típico chapéu por cima da minha cabeleira loira.
- Levanta lá a bata.
Assim fiz, revelando os meus genitais no estado em que Ela os deixara na noite anterior: com uma corda, a minha Dona havia-me amarrado o pénis e os testículos, apertando-os o suficiente para aquilo tudo ser algo incomodativo. Com o dedo, Ela fez-me um gesto para eu me voltar, o que fiz prontamente, para lhe mostrar a ponta do plug que Ela me havia colocado.
- Sim senhora, muito bem… – declarou a minha Senhora, aparentemente satisfeita – Se calhar podias fazer algo para Me distraíres desta maldita dor, não achas, puta?
- Claro que sim, Senhora.
Subi para cima da cama, de joelhos, gatinhando na direcção dos Seus pés. Assim que lá cheguei, agarrei com as mãos no Seu pé esquerdo e passei os polegares com força pela planta do pé, enquanto simultaneamente eu dava beijos no peito do pé. Vi a minha Dona deixar cair a cabeça e fechar os olhos, parecendo gemer de prazer. Continuei a massajar a Sua planta do pé, desde o calcanhar até aos dedos. As Suas mãos começaram a afagar os Seus seios, ao mesmo tempo que eu dei um beijinho no dedo grande daquele pé, ficando lá a marca rosada do meu baton; então mudei de pé e passei a massajar o Seu pé direito.
- Não pares… – sussurrou a minha Dona, com voz relaxada.
Obedeci, continuando a minha massagem naquele pé, tentando aliviar a minha Senhora, tentando fazê-la sentir-Se mais animada, distraí-l’A das Suas dores. Passei a minha cara pela planta do Seu pé, querendo que Ela sentisse algo suave contra a Sua pele. Depois levantei-me e fui buscar uma garrafinha de óleo; voltei a colocar-me na posição anterior, despi as luvas, despejei um pouco de óleo nas mãos e comecei a passar as mãos húmidas pelos Seus pés, continuando a minha massagem, passando os meus dedos entre os Seus dedos dos pés, acariciando a Sua pele rugosa com as minhas mãos suaves.
Uma cinco minutos depois, parei a minha massagem e olhei para a minha Dona: a Sua respiração pesada indicava que havia adormecido. Sorri, levantei-me, guardei a garrafa do óleo, fui lavar as mãos, voltei a calçar as luvas e deitei-me a Seu lado, abraçando-A e fazendo os possíveis para não A acordar.

Não dei por adormecer; todavia, fui acordado com um beijo nos lábios; abri os olhos e vi que a minha Dona me estava a beijar apaixonadamente. Devolvi-Lhe o beijo, como é óbvio.
- Nada mau, nada mau… – comentou Ela, assim que os nossos lábios se separaram – Para quem não sabia massajar, já andas bastante melhor.
- Obrigado, Senhora. – respondi, orgulhoso.
As Suas mãos agarraram na parte de baixo da minha farda e levantaram-ma, exibindo o meu órgão amarrado como Ela o havia deixado.
- Vamos lá a ver este clitóris aqui, se ainda mexe… – e começou a desatar-me a pila.
Assim que a corda foi retirada, senti-me logo mais aliviado. E ainda mais aliviado fiquei quando Ela agarrou no plug e mo retirou, com agonizante lentidão. Assim que Ela me começou a mexer no objecto, abri automaticamente as pernas e senti o meu órgão enrijecer.
- Olha para isto, abre-se logo toda…
Baixei os olhos, envergonhado. Era verdade: o rabo era o meu ponto fraco. A minha Dona riu-Se e abriu um saquinho preto que estava ao lado da cama, que ficara lá desde a noite anterior, retirando de lá dois vibradores.
Sempre comigo a ver, Ela tratou de abrir um boião de gel que estava na mesa-de-cabeceira, passando um dos vibradores por aquela mistela e fechando o frasco logo a seguir; depois, a minha Senhora voltou-Se para mim e, sem dizer palavra, Ela ligou aquele vibrador e, com suavidade, enfiou-mo no rabo.
Fechei os olhos e mordi os lábios assim que aquele objecto começou a entrar em mim; e assim que ele entrou na totalidade, comecei a gemer. Os meus gemidos foram silenciados quando a minha Dona me colocou o outro dildo na boca.
- Chupa, puta. Um dia destes faço-te chupar uma pila a sério, como as putas… gostavas disso, não era?
Senti-me a enlouquecer, principalmente graças ao vibrador que tinha a tremer dentro do cu. Comecei a chupar o outro dildo, fingindo que era, realmente, uma pila verdadeira, e assenti. Naquele estado, eu sentia-me capaz de tudo… Fui chupando aquele órgão artificial ao mesmo tempo que senti uma mão massajar-me o órgão, masturbando-me. A minha Dona estava a fazer-me engolir o dildo com alguma voracidade… mas eu não me importava: eu queria agradar-Lhe, queria saciar os meus desejos, queria saciar a vontade que tinha de me vir – isto se a minha Dona mo permitisse.
Louco – ou louca? – de desejo, comecei a acariciar o meu peito, metendo as mãos por baixo da farda, acariciando os mamilos com os meus dedos… e gemendo incessantemente. A minha Dona não abrandou os Seus gestos: nem a mão direita relaxou a velocidade com que me masturbava, nem a esquerda parou de me fazer chupar e engasgar com aquele falo artificial. Ela queria mesmo que eu me viesse… e eu queria vir-me! A minha Dona largou o dildo que eu tinha na boca, ficando eu a manejá-lo, desabotoou-me e abriu-me a parte de baixo da farda, deixando o meu baixo-ventre e barriga destapados; enquanto isso, eu chupava e engasgava-me com aquela pila artificial, sentia a outra no meu cu a tremer impiedosamente, uma mão no meu órgão a excitar-me…
Não aguentei mais: com um gemido vindo do fundo do meu ser, senti-me atingir o clímax, sentindo fluidos a caírem-me em cima da pele, a ensoparem-me a barriga e a começarem-me a escorrer pelo corpo abaixo. Nessa altura a Sua mão saiu do meu baixo-ventre, deixando-me a vir sozinho, enquanto eu continuava a minha mamada àquele dildo cor-de-pele, sentindo sempre o meu cu a tremer…
- Esta é a Minha maneira de te agradecer pela tua massagem. – comentou Ela ao meu ouvido. Senti-me tremendamente feliz naquele momento de servir aquela Senhora, não só pelo bem que Ela me fizera sentir naquele instante, mas pelo bem que Ela me fazia sentir constantemente.
Assim que a minha pila se acalmou e eu parei de chupar naquele dildo, a Senhora retirou-me o vibrador do cu, limpou-o, desligou-o e guardou-o, enquanto eu me limpava. Depois disso, abracei-A e beijei-A, sentindo-me um submisso felizardo por servir a uma Dona tão agradecida.

(história seguinte)

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