sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

La Mère Noël

(história anterior)

Acordei sentado em cima de algo, com a cabeça a latejar, sentindo-a com um peso enorme e a boca a saber a papel de música. Agitei a cabeça, tentando sacudir os restos do torpor, resistindo à enxaqueca e tentando recordar-me do que acontecera antes. Lembrava-me que, depois de termos passado o dia de Natal com a minha família e de os meus pais terem ficado com o Miguel até ao dia de Ano Novo (avós babados e essas coisas todas), Ana havia-me levado a almoçar a um restaurante no Seixal e bebera mais que a conta… ou não? Havia detalhes que não estavam claros, até porque eu recordava-me de ter bebido dois copos de vinho tinto e já me ter sentido zonzo… Levantei a mão e tentei esfregar a cabeça, mas demorei algum tempo a perceber que tinha os pulsos amarrados atrás das costas. Foi preciso ainda mais tempo para descobrir que estava completamente nu, de tornozelos atados aos pés da cadeira, num local escuro e apenas iluminado por uma lâmpada que pendia do tecto – espaço que, cada vez mais, me parecia a “salinha de interrogatórios” da cave da nossa casa.

 
O subterrâneo da casa onde moramos era um espaço amplo de origem: todavia, querendo utilizar aquele espaço como área para eu e a família da minha mulher explorarmos as nossas fantasias íntimas, havíamo-lo dividido em diversos quartos, todos eles para uma coisa. Havia um quarto de paredes forradas onde Ana ficava muitas vezes fechada e numa camisa-de-força, uma espécie de masmorra com troncos, cavaletes, jaulas de diversos tipos e muitos instrumentos de tortura, e uma cela de prisão de paredes nuas e porta metálica, apenas dando alguns exemplos. Aparentemente, eu estaria nesta última.
Sem mais nada para fazer, decidi esperar, enquanto a minha cabeça, pouco a pouco, parecia querer normalizar. Chegou a um ponto em que a moinha que habitava nela se tornou suportável, permitindo-me abrir os olhos convenientemente, confirmando estar na parte subterrânea da nossa casa, onde muitas vezes havia eu deixado a minha mulher presa. Parecia que, desta vez, ela se tinha pagado…
Não sei quanto tempo passou até ouvir passos na escada, mas deve ter sido mais de uma hora. Já sentia a barriga a dar horas quando ouvi o som de sapatos de salto alto a descerem a escada apertada que dá acesso à cave e a prosseguirem pelo corredor que conduzia àquela salinha. Fiquei a olhar, querendo ver o que me estaria a sair na rifa, mas dava ideia que a menina estava com vontade de prolongar a minha curiosidade, pois a porta demorou uma eternidade a abrir-se e fê-lo lentamente.
Assim que a pessoa entrou na sala, fechou a porta e ficou iluminada pela lâmpada, pude enfim confirmar que, realmente, se tratava da minha esposa, que, ao que parecia, havia decidido abrir as celebrações natalícias, julgando pelo que envergava. Para além do tradicional gorro encarnado e branco que Ana trazia na cabeça, ela vestia um top e uma mini-saia da mesma cor e estilo. Nas mãos ela tinha umas luvas brancas curtas, de renda (que seguravam uma mala de couro tingido de encarnado), e as suas pernas estavam cobertas por collants de renda encarnada, de malha larga. Mal os meus olhos chegaram às suas botas de salto alto pelo joelho, também encarnadas, senti involuntariamente o meu órgão a acordar. Fixei-a com o olhar, não abrindo a boca: queria que fosse ela a primeira a falar.
Ana aproximou-se a passo lento do local onde eu estava sentado, aparentemente ignorando a minha presença ali. Ia arrastando a sua mala pelo chão nu da sala, largando-a a poucos passos de mim. Ana parou o seu passeio sentando-se ao meu colo, encostando o seu baixo-ventre ao meu órgão pulsante. Toda ela exalava um perfume a morangos… e ela sabia o quanto eu adorava aquele aroma. Os seus lábios carnudos estavam a poucos centímetros dos meus lábios…
- Bonsoir, mon petit garçon! – disse ela numa voz de sereia, colocando os braços em cima dos meus ombros – Tu sais qui je suis?1
Suspirei. Ana sabia que o meu francês era deplorável, mas ela nunca se cansava de falar naquele idioma – muitas vezes para me provocar, outras em conversa com as irmãs, para eu nunca perceber qual o teor das suas conversas. Arranhei um “non” algo contrafeito, enquanto ela me dava um beijo numa orelha e soltava uma risada.
- Oh oh, je suis la Mère Noël! Je cherche pour les jeunes garçons et filles et je vais récompenser les bons enfants! – dito aquilo, ela colocou a cabeça no meu ombro e sussurrou-me ao ouvido – Et toi, mon chéri, tu as été un bon garçon cette année?2
Eu fiquei a olhar para ela, à espera do que ela fosse fazer a seguir; e ela começou a lamber-me o lóbulo da orelha. Comecei a respirar fundo, com as suas mãos a começarem a arranhar-me as costas.
- Bon, par la tringle que je ressens entre mas jambes, tu n’as pas été un bon enfant!3 – continuou ela, soltando mais uma gargalhada.
Então ela levantou-se, levando consigo aquela aura de sexualidade que exalava. Olhei para baixo e vi como estava o meu órgão: rijo e erecto como tudo! Ana foi até ao seu saco, retirando de lá um dildo cor de carne.
- Donc, tu as du souffrir un petit peu…4
- Ana… o que queres tu?
Como resposta, ela deu uma gargalhada; depois, começou a lamber a superfície daquele falo artificial como se o fizesse a um verdadeiro, sempre olhando-me pelo canto do olho. Em seguida, beijou a ponta do dildo e começou a chupá-lo. E a forma como o fez deixou-me a suar e a impar e a suspirar para que ela se fartasse daquele brinquedo e resolvesse antes passar para uma pila a sério: parecia uma piranha! Deu-me ideia mesmo a certa altura que ela estava a tentar meter o dildo todo dentro da boca, ou quase – e ele até nem era muito pequeno… obviamente a minha mulher tinha o chip do deboche a funcionar ao máximo. E nem por um momento ela tirou os olhos de mim.
Então Ana voltou a aproximar-se de mim, voltando a sentar-se no meu colo; desta vez, todavia, ela agarrou no top e puxou-o para baixo, exibindo os seus seios apetitosos e de mamilos rijos como pedra; retirou o dildo da boca e colocou-o entre eles, começando a simular que estava a fazer uma “espanhola”.
- Alors, tu voulais avoir ta bite ici, entre mes nichons, n’est-ce pas?5 – continuou ela, sempre naquele tom de voz voluptuoso.
Fiquei a olhar para ela, incapaz de dizer o que quer que fosse: estava completamente arrebatado por aquela mulher fogosa e sedutora, e ela sabia-o. De tal forma que ela continuava o seu “trabalho”, massajando os seus mamilos com as mãos enluvadas. Fechou os olhos, inclinou a cabeça para trás e mordeu o lábio, começando a gemer.
- Je sais que je voulais… oh…6
Ana pegou no dildo que tinha entre os seios e começou a passar-mo pelo peito e pela cara. Inebriado que estava por aquele momento e pela devassidão da minha mulher, acabei por dar um beijo ou dois naquele brinquedo, que ela depois atirou para longe. A mão direita de Ana precipitou-se então para debaixo da mini-saia – a milímetros da minha pila – e começou a masturbar-se com rapidez. Os seus gemidos aumentaram de volume e de velocidade, com ela a dar pequenos saltinhos em cima do meu colo.
- Oh purée!7 – gemeu Ana, depois de alguns instantes, retirando com urgência a mão do baixo-ventre e passando-ma pela boca, para eu lamber a sua humidade. Ela estava encharcadíssima!
- Ana, o… o que estás à espera…? – balbuciei, ansioso por poder entrar nela.
- Mon chéri, ferme ta gueule! La Mère Noël ne s’est pas encore satisfaite!8 – gritou ela, quase me deixando surdo. Dava ideia que ela se queria vir primeiro, sozinha, sem mim! E, efectivamente, acabou por o conseguir, constantemente roçando (involuntariamente ou nem por isso) o seu baixo-ventre pela ponta da minha pila, também fazendo com que eu me sentisse ainda mais excitado e desejoso de poder penetrá-la…
- Foda-se, sua putain de merde, deixa-te de merdas e de francesices e passa à acção! – gritei-lhe, completamente fora de mim.
A sua careta de prazer pareceu contorcer-se num sorriso, enquanto ela se levantava mais uma vez, enquanto passava as mãos pela cabeça, aparentemente a tentar ganhar algum controlo. Depois, voltou a encarar-me, agitando o dedo indicador à minha frente.
- Tu es un garçon très mauvais… – sussurrou Ana. Depois, foi avançando novamente na minha direcção, até se ajoelhar à minha frente e me agarrar no órgão com uma mão – Mais je t’aime comme ça. Donc, je te vais faire une pipe.9 – e, dito isto, abriu a boca e abocanhou-me a pila.
Assim que ela fez a primeira “viagem”, eu soltei um gemido e foi a minha vez de deixar cair a cabeça para trás. Já por diversas vezes mencionei as qualidades que Ana tem quando se trata de sexo oral, por isso não as vou repetir. O que é certo é que, poucos momentos depois de ela ter me começado a chupar o órgão, e graças ao meu estado de excitação, senti que não faltaria muito para lhe encher a boca de esperma. E creio que Ana também percebeu isso, pois ela moderou a sua voracidade: ainda assim, ela passou a enfiar a minha cabecinha o mais fundo que conseguiu na sua boca – quase parecendo uma cobra a engolir um rato…
Ana parou, retirando a minha pila da boca mas continuando a agarrá-la com a mão. Sempre olhando para mim – ela nunca desviara o olhar dos meus olhos, nem mesmo quando me começou a chupar – ela passou a lamber-me a pila, primeiro ao longo do comprimento, para depois passar a sua língua diabólica pela cabeça, como se estivesse com um gelado na mão.
- Tu aimes que je lèche ton Chinois, non?10 – gemeu ela, entre duas lambidelas.
Eu não percebia palavra do que ela me dizia, mas estava capaz de dizer “sim” a tudo, de tão absorvido e dominado que estava pelos meus desejos, pela luxúria e voluptuosidade que Ana irradiava. Ela parecia uma autêntica actriz pornográfica enquanto passava a língua pelo meu membro e beijava os meus tomates.
- Chéri,tu ne vas pas jouir en ma bouche… – miou ela, sorrindo – Je veux ton foutre dans ma chatte.11
Depois de se rir, ela voltou a sentar-se ao meu colo, como dantes: a diferença foi que, desta vez, ela deixou-me entrar na sua vulva, por entre as malhas dos collants – e pude sentir, realmente, o quão quente e húmida esta se encontrava.
- Oh… oui…
Uma das mãos de Ana regressou aos seus seios para acariciar os mamilos, enquanto a outra mão me agarrava no cabelo e me forçava a enfiar a cara entre os seus seios. Ao mesmo tempo, ela voltou a levantar-se e a sentar-se no meu colo, fazendo-me entrar e sair dela à velocidade que a minha mulher pretendia. Ana controlava-me a seu bel-prazer… e sabia fazê-lo: sempre que eu sentia que me estava quase a vir, ela abrandava o ritmo, quase como se me conseguisse ler os pensamentos e pressentisse o meu clímax…
Assim, ela acabou por se vir primeiro que eu. Ana começou a gritar, enterrando-me ainda mais a cara no seu peito, cortando-me a respiração quase por completo. Os seus movimentos abrandaram mas ela continuou a fazer-me entrar e sair da sua rata, levando-me ao limite para depois “fazer marcha-atrás” e deixar-me ainda mais desesperado – e tudo isto enquanto o seu clímax ainda durava!
- A-Ana, foda-se… deixa-me… deixa-me vir… – balbuciei, sufocado.
Como resposta, ela continuou a saltar-me no colo, vigorosamente, mas sem parar, sem se deter, sem abrandar, ao mesmo tempo que as suas mãos me largavam e se limitavam a apertar os seus próprios mamilos. Assim, poucos instantes depois, senti-me a atingir o clímax e a libertar o meu sémen na ratinha de Ana, que parecia estar a prolongar o seu orgasmo até ao máximo – não sei como.
Um par de minutos depois, acalmei-me, sentindo-me relaxar depois de tanto tempo a ser estimulado pela minha mulher; mas ainda demorou algum tempo até ela se levantar do meu colo, cuidadosamente, fazendo-me sair pela última vez de dentro dela. Passeando pelo quarto, pareceu-me vê-la a tentar relaxar e recuperar energias – com que fim, não sei.
- Mèrde, tu me draines, mon amour…12 – comentou Ana, olhando para mim, sempre de sorriso nos lábios. Voltou a aproximar-se de mim e beijou-me por um longo tempo, comigo a retribuir o beijo.
Quando os nossos lábios se separaram, fiquei à espera que ela me libertasse… todavia, em vez disso, ela começou a dirigir-se na direcção da porta.
- Bon, chéri, mes sœurs Amélia et Ângela arrivent cet après-midi de Paris par passer uns jours avec nous. Et… elles m'ont avoué qu’elles aimeraient l’opportunité de profiter de toi. Donc… prépare-toi, mon amour!13
Dito isto, Ana dirigiu-se para a porta abriu-a e saiu, de nada valendo os meus protestos. Todavia, a menção às duas irmãs da minha mulher que viviam em França não me deixava absolutamente nada descansado: tinha quase a certeza de que a família Karabastos vinha reunir-se em peso para me tratar do pêlo


1- Boa tarde, meu menino! Sabes quem sou?
2- Eu sou a Mãe Natal! Eu vou à procura de meninos e meninas e recompenso os bem-comportados! E tu, meu querido, foste um bom menino este ano?
3- E, pelo alto que sinto entre as minhas pernas, tu não tens sido um menino muito bom!
4- Como tal, vais ter de sofrer um bocadinho…
5- Então, querias ter o teu caralho aqui, entre as minhas mamas, não era?
6- Eu sei que eu gostava… oh…
7- Oh, meu Deus!
8- Meu querido, cala a boca! A Mãe Natal ainda não está satisfeita!
9- Tu és um menino muito mau… mas eu amo-te assim mesmo. Por isso, vou-te fazer uma mamada.
10- Adoras que te lamba o macaco, não?
11- Querido, não te vais vir na minha boca… Quero o teu leitinho na minha coninha.
12- Merda, deixas-me sem energias, meu amor…
13- Bom, querido, as minhas irmãs Amélia e Ângela chegam esta tarde de Paris para passarem uns dias connosco. E… elas confessaram-me que adorariam a oportunidade de poderem aproveitar-se de ti. Portanto… prepara-te, meu amor!

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