quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O despedimento (parte 2)

(continuação...)

 Saímos do restaurante já depois das 14h, ambas bem fartas de peixe. Depois de uma refeição daquelas, pensei que fôssemos dar um passeio para abater (ou então irmos para casa e fazermos algum “exercício físico”). Todavia, assim que me sentei no banco do pendura, Márcia colocou-me uma venda nos olhos.
- Amor, o que estás a fazer? – perguntei-lhe.
- A tua surpresa começa agora. E não quero que vejas para onde vamos.
Pensei em bombardeá-la com perguntas mas sabia que ela nunca responderia. Por isso deixei-me ir.

 
A viagem durou quase uma meia-hora. Deu-me ideia que a maior parte do percurso foi por auto-estrada, com bastantes curvas pelo meio. Quando o carro parou, Márcia agarrou-me na mão.
- Andrea, ouve-me com atenção. Preciso que me prometas uma coisa. Pode ser?
- O quê, amor? – o seu tom de voz era determinado, fazendo-me pressentir que era coisa séria.
- Hoje, a partir do momento que entres na casa, tu não vais ter dúvidas, tu não vais hesitar, tu não vais ser insegura. Tu vais-me obedecer implicitamente, por mais estranho que seja o meu comando. Promete.
- Uhm… – de repente, não me senti muito confortável – Sim, mas…
- Nada de “mas”. – ela calou-me com um dedo nos meus lábios – Vais fazê-lo. OK? Senão não consegues experienciar a minha surpresa como eu a calculei.
Engoli em seco e assenti.
- Prometo, amor. Hoje, mais que nunca, vou ser um drone.
Ela sorriu, dando-me um beijo nos lábios.
- Não te vais arrepender.
Saímos do carro e ela tirou-me a venda. Estávamos numa área urbana, com algumas vivendas. À nossa frente estava uma casa com aspecto de estar fechada havia algum tempo. Márcia agarrou-me na mão, conduziu-me até à porta segurando na outra mão uma chave pequena, que colocou na fechadura da porta de alumínio e rodou, abrindo-a, deixando-me entrar e fechando-a à nossa passagem. Imediatamente pareceu-me ouvir alguém gemer.
- O que foi isto? – perguntei.
Mas o olhar gélido com que Márcia me presenteou respondeu-me antes de a sua boca se abrir:
- Andi, tu prometeste. Nada de perguntas.
- OK, desculpa. – engoli em seco.
Márcia acendeu um interruptor que estava ao lado da porta e uma lâmpada fosca iluminou o corredor onde estávamos, apertado, com portas à esquerda e à direita e uma dupla porta à nossa frente. A minha marida abriu a porta da esquerda e fez-me entrar lá dentro.
No interior daquele quatro, estava uma mesa cheia de apetrechos: vibradores, strap-ons, mordaças … quase abri a boca de espanto: estavam ali coisas que eu nem sequer fazia ideia que Márcia possuía! E, nas paredes, estavam armários fechados, presumivelmente também cheios de utensílios, roupas, e estruturas metálicas com bastante roupa de látex, botas… Olhei para ela, com vontade de lhe perguntar onde tinha ela arranjado tudo aquilo… mas o seu olhar e a minha promessa fizeram-me não dizer nada.
- Despe-te. – disse Márcia.
Tremendo como varas verdes (não só de frio mas, principalmente, dos nervos), foi num ápice que me quedei nua à frente da minha querida, enquanto ela fazia o mesmo. Ela foi a um armário e retirou de lá dois frascos de óleo, entregando-me um.
- Esfrega isto pela tua pele.
Assenti, percebendo que ela me ia fazer vestir qualquer coisa de látex. Efectivamente, ela retirou de um cabide da parede um catsuit transparente e entregou-mo, enquanto ela retirava um para si. Comecei a lutar com a peça de borracha, tentando enfiar o meu corpo lá dentro; depois de uma luta de perto de cinco minutos, lá consegui apertar o fecho até cima. Aquele fato fazia-me sentir tão apertada, mas com vontade de me tocar… E, para finalizar, coloquei o capuz que estava em cima da mesa, também de látex transparente. A meu lado, Márcia havia feito a mesma coisa. Sempre sem dizer uma palavra, ela foi buscar mais uma pilha de vestes e pousou-ma à minha frente.
Depois de meia-hora, acabei de me vestir. Por cima do catsuit transparente, tinha um corpete de borracha a envolver-me o peito, um capuz branco de borracha sobre a cabeça, com um buraco para o rosto, uma espécie de bata de borracha branca, como a dos médicos, umas luvas compridas pretas e umas botas pelo meio da perna da mesma cor, de vinil, que estavam presas a molas que pendiam do corpete. Márcia estava parecida a mim, mas tinha capuz e bata pretos, para além de uma espécie de máscara de gás na cara, uma gargantilha de cabedal com tachas à volta do pescoço – e um strap-on bem maior do que o que ela costumava usar em mim. Quando se aproximou de mim, trazia uma coleira na mão onde se podia ler “PUTA”, que apertou ao redor do meu pescoço.
- Ainda não estás pronta, amor… faltam ainda umas coisinhas. – disse ela, por detrás da máscara. A sua voz parecia tão estranha…
De seguida, agarrou numa mordaça com uma bola encarnada e colocou-ma na boca, apertando as tiras de cabedal por trás da minha cabeça. Comecei a gemer sem motivo (gostava de me ouvir amordaçada, uma pancada minha), mas depois gemi mais a sério ao vê-la agarrar num strap-on e num vibrador.
- Escusas de te assustar, Andi. Tudo isto é para ti. Vira-te de costas contra a parede.
Sem mais alternativas, obedeci. Aquele catsuit tinha uma particularidade: era dotado de uns “lábios vaginais” e de um “esfíncter” de borracha. Assim que senti Márcia começar a mexer no “esfíncter”, pensei logo que ela me ia comer ali; todavia, após uma breve massagem, encostou a ponta do vibrador no meu traseiro e foi-o empurrando até entrar praticamente todo dentro de mim. Inspirei profundamente (nem dei conta de ter parado de respirar), não reagindo quando Márcia me começou a prender o strap-on à cintura – e só naquela altura eu reparei que aquele também tinha dildo interno… Assim que Márcia me passou a tira de cabedal por entre as pernas e o dildo me entrou na vulva, soltei mais um gemido profundo, que se prolongou assim que ela ligou o vibrador.
- Só mais uma coisa. – declarou ela – Vira-te.
Obedeci, vendo-a regressar poucos instantes depois com uma máscara de gás de um modelo parecido à dela, mas branca e com uma cruz vermelha na “testa”. Segundos depois, tinha-a colocada na minha cara, dificultando-me um bocado a respiração e fazendo-me sentir ainda mais calor.
- Podes achá-la estranha, querida, mas a máscara é necessária. – disse Márcia, enquanto me agarrava pela mão e me guiava para fora dali – Não queremos que a nossa convidada nos reconheça.
Senti um arrepio frio percorrer-me a espinha à medida que íamos andando pelo corredor e passávamos pelas portas duplas. “Convidada”? Havia uma terceira pessoa ali connosco? Isso justificava realmente o barulho que eu havia ouvido assim que entráramos naquela casa, mas… porque estávamos ali assim vestidas? E… porque tinha eu um strap-on à cintura? Eu gostava era de receber aqueles dildos dentro de mim!
Depois das portas duplas, o corredor terminava em duas portas, uma de cada lado. A cada passo que dava, sentia os dois dildos dentro de mim a mexerem, o que me fez começar a “aquecer”. Márcia dirigiu-se à da esquerda e abriu-a, convidando-me a entrar primeiro. E assim que o fiz, estaquei.
A porta dava para um quarto sensivelmente do mesmo tamanho daquele onde eu e Márcia nos estivéramos a vestir, mas, ao contrário do primeiro, aquele não dispunha de iluminação eléctrica, havendo dezenas de velas espalhadas pela divisão, permitindo ver que ali não havia quase mobília nenhuma, existindo apenas uma bancada com “brinquedos” e uma cama de ferro encostada à parede mais longínqua. E, em cima dessa cama, estava uma rapariga loira a olhar para nós, com os olhos esbugalhados de pânico. Estava apenas em soutien e cuecas, tinha os pulsos e tornozelos atados aos postes da cama e uma mordaça igual à minha na boca. Todavia o que me fez estarrecer foi o facto de eu conhecer aquela rapariga! Era Catarina, a colega que trabalhara comigo na loja e me fizera ser despedida! Olhei para Márcia por entre os vidros da máscara – que até nem davam para ver por aí além – e pude ver o seu olhar de regozijo, como que a dizer “eis a tua surpresa, desfruta-a”. E, para reforçar essa mesma ideia, Márcia sussurrou-me ao ouvido, dando-me uma pancadinha amigável no ombro:
- Ela é tua, minha querida. Usa e abusa dela à tua vontade. É a minha prenda para ti.
Dirigi-me a ela, em passo lento, sendo seguida pela minha marida. Queria dizer-lhe tanta coisa, queria insultá-la, queria fazê-la sentir-se uma merda tão grande como ela me fizera sentir no dia anterior – e só então percebi porque estava eu amordaçada: para impedir isso mesmo… se eu falasse, ela saberia imediatamente quem eu era. E não podia saber. Mas eu ir-me-ia vingar dela. Iria fazê-la sofrer. Pela primeira vez na vida, senti vontade de dominar alguém.
Sentei-me num dos lados da cama, enquanto Márcia se sentou no outro. Olhei para ela, pensando no que fazer primeiro, em como iria abusar dela. A minha mão enluvada acariciou-lhe o peito. Ela era uma rapariga loira, de cabelo encaracolado, não muito alta mas com um corpo até bastante jeitoso. Num ápice, rasguei-lhe o soutien, deixando-a de seios ao léu; e imediatamente torci-lhe os mamilos, fazendo-a gemer. Aquele som fez-me sentir prazer – talvez ajudado pelo vibrador que tinha no meu cuzinho…
Márcia levantou-se da cama e foi à cómoda buscar um saquinho de molas da roupa, que posteriormente me entregou. Num ápice, abri-o e espalhei as molas ao lado do corpo de Catarina, fazendo sinal a Márcia para tirar algumas. Agarrei numa, vi o ar aterrorizado no rosto da minha ex-colega e senti-me algo satisfeita – e ainda mais fiquei quando lhe coloquei a mola no mamilo e a ouvi gemer mais uma vez. A minha companheira começou a encher-lhe o seio esquerdo de molas, colocando-as todas de seguida, fazendo até um efeito bonito. Eu, todavia, estava mais interessada em ser “carniceira”: queria magoar aquela rapariga tanto ou mais que ela me havia magoado a mim!
Quando senti que havia colocado molas que chegassem na sua mama, peguei em mais algumas e comecei a metê-las na sua barriga, entretendo-me longamente a arrancá-las com um safanão e a voltar a colocá-las no mesmo sítio. A minha mão esquerda desceu para a zona do seu baixo-ventre; num ápice, rasguei-lhe as cuecas e arranquei-lhe os pedaços de tecido que sobraram, deixando-a nua. Comecei a libertar-lhe as pernas, recebendo um olhar interrogador de Márcia assim que comecei a desamarrar-lhe os pulsos – mas ela fez o mesmo do seu lado, não lhe largando o braço. Assim que se viu livre, Catarina tentou libertar-se e fugir, estrebuchou nas nossas mãos, mas nós éramos duas e tínhamos mais força. Arrastei Catarina para a parte de trás da cama e comecei a amarrar-lhe o pulso à guarda da cama, sendo secundada por Márcia; depois atámos-lhe os tornozelos aos pés da cama e, pouco tempo depois, tínhamos Catarina presa às costas da cama, de rabo virado para nós. Mesmo estando presa, a rapariga não deixava de estrebuchar, tentando soltar-se.
Fui até à bancada, vendo o que ali estava e o que podia eu fazer… Vi ali umas molas metálicas ligadas por uma corrente e alguns pesos: uma ideia perpassou-me logo pela mente. Peguei em ambas as coisas e regressei à cama onde Catarina estava presa. A minha mão enluvada começou a tocar na vulva de Catarina, começando a provocá-la, para depois me agachar por trás dela e lhe prender as molas aos lábios vaginais, enganchando alguns pesos na corrente que as unia. Levantei-me e encostei a minha cara à cabeça de Catarina, pude ver as primeiras lágrimas a surgirem-lhe nos olhos. “Não te preocupes, cabra, vais chorar ainda muito mais… quero fazer-te chorar o quanto eu chorei por tua causa!” quis dizer-lhe, sendo detida pela bola de borracha que tinha na boca.
Voltei à bancada porque me recordava de lá ter visto uma régua de madeira, adequada para o que eu queria fazer a seguir. Fui buscá-la, enquanto Márcia ia “aquecendo” as nádegas de Catarina dando-lhes algumas bofetadas e beliscadelas – ela havia percebido o que eu queria fazer. Assim que me aproximei da minha ex-colega novamente, pousei-lhe a régua nas nádegas, com suavidade, dando-lhe depois umas pequenas pancadinhas apenas para ganhar balanço e, por fim, desferir uma potente reguada na sua nádega esquerda que fez Catarina dar um salto e um gemido. Durante alguns minutos, o jogo foi esse: alternando as nádegas, quatro ou cinco pequenas pancadinhas seguidas de uma mais forte; até que me fartei e passei a dar-lhe reguadas fortes a cada investida. Márcia não estava quieta, estando constantemente a puxar as correntes que pendiam dos lábios vaginais da nossa presa e as diversas molas que tinha espalhadas pelo seu corpo. Houve uma altura em que me desvairei tanto com o espancamento que, com a outra mão, comecei a “masturbar” a minha “pila”, agitando o dildo que tinha dentro de mim – o que, somando ao efeito do vibrador, me fez ficar ainda mais louca.
Quando parei de lhe bater nas nádegas, Márcia passou a agredir-lhas com as próprias mãos, enquanto eu passava uma das arestas da régua pelas costas de Catarina. Queria arranhá-la, marcá-la! E os gritos abafados e gemidos chorosos que a rapariga soltava eram música para os meus ouvidos, faziam-me sentir vingada, depois de um dia em que me sentira pior que merda por causa dela… Atirei a régua ao chão e fui buscar uma vela das que iluminavam o quarto, enquanto ouvi Márcia soltar uma gargalhada. E, sempre que eu dava uma passada, sentia o vibrador no meu rabo e o dildo na minha ratinha agitarem-se…
Assim que regressei, aproximei o círio da cara de Catarina, cujos olhos debruados a lágrimas se esbugalharam, de terror, sem saber o que eu iria fazer a seguir. Depois, entortei a vela na direcção da sua mama esquerda, não muito longe da pele, para que os pingos de cera começassem a cair sobre o seu seio ainda quentinhos. Imediatamente ela começou a chorar, o que me deu ainda mais vontade de continuar. Márcia imitou-me, derramando cera sobre o lado direito da nossa cativa, sobre o peito, sobre o braço, sobre as costas e sobre as nádegas. Confesso que me passou pela cabeça a ideia de cobrir Catarina de cera, deixando-a dentro de um casulo e depois tirar-lhe aquela cobertura à chicotada ou algo parecido. Em vez disso, assim que as suas costas ficaram com uma cobertura jeitosa de cera, comecei a passar uma aresta da régua de madeira, arrancando alguma da cera seca e magoando-a ainda mais. Naquela altura confesso que lamentei estar de luvas, ou delas não terem umas unhas como as da Catwoman, pois gostava bastante de lhe arrancar aquela película de cera com arranhadelas.
Então, Márcia aproximou-se de mim:
- E que tal se a fodêssemos? – disse ela. Olhei para ela e assenti.
Desamarrei novamente o pulso de Catarina do ferro da cama, torcendo-lho atrás das costas enquanto ela voltava a lutar para se libertar; do outro lado, Márcia fez a mesma coisa, e atámos-lhe os pulsos atrás das costas. Depois soltámos-lhe os tornozelos mas atámos-lhe uma corda à volta do pescoço e prendemos a outra ponta ao outro ferro da cama, para que, no caso de ela conseguir escapar-se das nossas mãos, não ir muito longe. Atirei Catarina para cima da cama, arranquei-lhe as molas que ainda tinha presas no corpo e as metálicas que tinha nos lábios vaginais e coloquei-a entre as minhas pernas, começando novamente a “masturbar” a minha pila artificial. Vi os olhos de Catarina ficarem pregados nele, enquanto Márcia se deitava na cama ao nosso lado de barriga para cima, com o seu strap-on espetado no ar. Olhei para ela, assenti e levantei-me, sempre agarrando na nossa presa, para depois a erguer a ela também – e a direccionar rumo ao colo de Márcia. Mais uma vez ela debateu-se, tentou fugir, mas a minha marida já lhe estava a agarrar nas pernas, tornando os seus esforços infrutíferos. Quando Catarina cedeu, a força que estávamos a fazer para a segurar fez com que ela se sentasse imediatamente no colo de Márcia e o falo de borracha entrasse na sua vulva desprotegida. O berro que Catarina deu quase me assustou, mas… não parei: ajoelhei-me por trás dela, encostei a ponta do meu dildo ao seu rabo e fui empurrando, lentamente. Ela não parou de berrar à medida que a fui enrabando, mas nem por isso parei – a finalidade era essa, magoá-la e ter prazer! Mas, mal eu a penetrei pela primeira vez, tive de me acalmar, pois senti que podia começar a vir-me a qualquer momento… e, realmente, era um milagre eu ter conseguido aguentar aqueles dois brinquedos dentro de mim tanto tempo sem ter um orgasmo! E, menos de um minuto depois, e apesar de eu me estar a conter, não resisti e acabei por me vir, gemendo loucamente por trás da mordaça e acelerando novamente os meus movimentos, para que o dildo do strap-on se fosse mexendo dentro de mim e me fosse excitando ainda mais… queria prolongar aquele orgasmo ao máximo! Agarrei os cabelos de Catarina e puxei-lhe a cabeça para trás, vendo as lágrimas a correrem-lhe livremente à cara abaixo à medida que as mãos de Márcia a faziam mexer-se para cima e para baixo, com o seu dildo a perfurar a ratinha da minha ex-colega, e que eu ia entrando e saindo do seu traseiro. Rocei a minha máscara na sua face, humedecendo-a com as suas lágrimas enquanto lhe largava a cabeça e lhe agarrava novamente nas mamas, apertando-lhe e torcendo-lhe os mamilos entre os meus dedos. Estava a ferver dentro de todas aquelas camadas de látex… mas ainda maior era o fogo que me dominava por dentro. Sentia-me louca, de tal forma que comecei a devorar o rabo de Catarina com toda a força que consegui, ignorando por completo a sua choraminguice. Naquele momento, para mim, a Catarina era apenas um objecto, um brinquedo sexual que eu e Márcia penetrávamos unicamente para nosso deleite. Ouvi, abaixo de mim, a voz abafada da minha marida ao começar, também ela, a gritar de prazer: havia, tal como eu, atingido o clímax. E, apesar disso, não deixou de penetrar Catarina a seu bel-prazer, tal como eu, apesar de ainda me estar a vir, não parar de a comer por trás.
Não sei quanto tempo durou o meu orgasmo, mas sei que foi longo; comi o cu de Catarina enquanto me apeteceu, até chegar a uma altura em que saí de dentro dela e fiz com que Márcia também saísse da sua ratinha, para, de seguida, a atirar sem cerimónias para cima da cama, deixando-a num pranto. Perante o olhar inquiridor de Márcia (dificilmente perceptível através da sua máscara), peguei-lhe na mão e ergui-a da cama, conduzindo-a de regresso ao primeiro quarto, aquele onde nos havíamos equipado.
- O que queres tu agora, louca? – perguntou-me Márcia, enquanto a arrastava.
Quando aí chegámos, as minhas mãos febrilmente tentaram desapertar as tiras que mantinham o meu strap-on em posição; quando tive sucesso, retirei o brinquedo lentamente (e o dildo que tinha na minha ratinha, que estava completamente encharcado) e da mesma forma retirei o vibrador que tinha no rabo. Naquele momento, olhei para Márcia, que havia retirado o preservativo que havia colocado na sua pila e corri para ela, abraçando-a com força – e fazendo com que aquele falo entrasse na minha ratinha. Queria acabar aquela tarde de deboche tendo apenas Márcia comigo! Ela fez-me recuar e encostou-me contra a parede, para eu depois enlaçar uma perna à volta do seu corpo, apertando-nos ainda mais uma contra a outra.
- É isto que queres, Andi? Que te foda? Assim?
Assenti febrilmente, enquanto ela me violava as entranhas com força, com a mesma força com que eu havia comido o rabo de Catarina. Logicamente, não foi preciso muito para nós duas nos virmos num último e enorme orgasmo, após o qual nos deixámos cair no chão, exaustas… mas saciadas. E comigo a sentir-me, não só vingada em relação a Catarina, mas também agradecida por ter na minha vida aquela ruiva doida.

(história seguinte)

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