terça-feira, 5 de agosto de 2014

O casal submisso

O meu nome é Pedro. Durante anos, tive a ambição de ser submisso de uma Dominadora 24/7, de viver com Ela, ser o Seu submisso, a Sua puta e de sentir os Seus carinhos se os viesse a merecer. Todavia, consoante os anos se foram passando, fui apanhando desilusão após desilusão, pois não consegui encontrar uma Dona que fosse a adequada para mim – ou ao contrário. Todavia, comecei a namorar com uma rapariga, de seu nome Sandra, e acabámos por gostar muito um do outro, de tal forma que acabámos por nos casar. Só que a vida tem destas coisas: quando lhe falei de BDSM e dos meus desejos, ela ficou com ar desalentado e confessou-me que tinha o mesmo sonho… estando ela no papel de submissa. Ainda tentámos ver se um de nós se conseguiria adaptar aos desejos do outro, mas pura e simplesmente não funcionava. Só que ambos nos amávamos imenso, não queríamos perder isso… Depois de algum tempo e algumas conversas, acabámos por nos decidir a procurar uma Dominadora que aceitasse um casal de submissos. Um dia, encontrámos Lady Styx, uma Domme que, à primeira vista, parecia ter perfil para que tanto eu como Sandra A servíssemos. Depois de um café, apresentámo-nos e descrevemo-nos, enquanto Lady Styx nos ia avaliando; depois, Ela também falou e disse-nos o que esperava dos Seus submissos. Acabámos por combinar uma sessão para o fim-de-semana seguinte, para ver como as coisas corriam. Eu e Sandra ficámos surpresos quando descobrimos que Lady Styx era uma shemale, mas as coisas acabaram por correr bastante bem naquele fim-de-semana. No fim-de-semana seguinte recebemos as nossas coleiras – e os nossos cintos de castidade.

 
Durante a semana, estávamos entregues a nós próprios, tínhamos autorização para fazermos a nossa vida normal – exceptuando termos relações sexuais. Sexta-feira à tarde, todavia, eu e Sandra dirigíamo-nos para a casa de Lady Styx, uma vivenda de dois pisos e cave com um barracão nas traseiras, nas imediações de Sintra, e ficávamos sob o Seu domínio até domingo depois de jantar. Sempre que estávamos com Ela, Lady Styx fazia-me vestir roupas femininas e andar vestido como uma rameira qualquer, exercitando o meu ânus e boca com dildos cada vez maiores até ter largura suficiente para poder suportar o Seu órgão. Quanto a Sandra, a nossa Dona também gostava de a experimentar e de lhe dar rodagem, mas Lady Styx apreciava mais levá-la ao limite, chicoteá-la, colocar-lhe pesos nos lábios vaginais e mamilos.
Uma sexta-feira à tarde, saí do quarto que nos havia sido destinado, situado no rés-do-chão da casa. Naquele dia, envergava um vestido cor-de-rosa de cetim, com um avental de pano branco por cima. Havia-me maquilhado como de costume, disfarçando o máximo possível as minhas feições masculinas, trazendo naquele dia uma peruca ruiva e a inevitável bandolete por cima. Tinha uma tanga de látex apertadinha a cobrir-me o baixo-ventre (e o cinto de castidade) e as minhas pernas estavam envoltas por meias de rede, trazendo nos pés um par de sapatos pretos de salto alto. Atrás de mim, saiu Sandra, vestindo uma fatiota não muito diferente da minha – com a diferença de o vestido dela ser preto. Eu e a minha mulher demos as mãos e subimos as escadarias até ao primeiro andar, onde se situava o escritório onde Lady Styx Se encontrava. Assim que chegámos à porta, que estava fechada, eu bati.
- Entrem!
Obedecemos, entrando naquele novo espaço. Parecia um escritório normal, com uma secretária a meio, móveis com livros empilhados, nada de anormal. E, sentada à secretária, estava a nossa Dona. Totalmente coberta por um catsuit preto de látex, naquela tarde Ela também envergava um corpete do mesmo material à volta do peito. Era-nos impossível ver abaixo da Sua cintura devido à secretária.
Assim que entrámos, Ela largou o computador e olhou para nós, avaliando-nos.
- Olhem só, as minhas putas já estão prontas! – declarou Ela com a Sua voz meio-grave, enquanto cruzava os pés, envoltos em botas pelo meio da perna de vinil preto com salto-agulha, em cima da secretária – Portaram-se bem esta semana?
- Sim, Senhora. – dissemos em uníssono.
- A sério? Falem-me lá do que vocês duas andaram a fazer esta semana.
Primeiro eu, depois a minha mulher, tratámos de Lhe fazer um resumo do que foi a nossa vida fora do Seu alcance – Ela fazia sempre questão de querer saber de nós e manifestar interesse na nossa vida baunilha. Quando acabámos, Ela aplaudiu.
- Nada mau, já tiveram semanas mais agitadas. E, agora, presumo que ambas querem que vos tire os vossos cintos, não?
Eu e Sandra entreolhámo-nos.
- Se… se a Senhora assim o desejar. – respondeu Sandra.
Lady Styx levantou-se de um pulo.
- Vamos para o barracão. Vá, putas, à minha frente!
Saímos do escritório, sendo seguidos pela nossa Mestra. Descemos a escadaria que dava acesso ao piso térreo da vivenda, para sairmos da casa e nos dirigirmos para as traseiras, para o barracão onde havíamos tido a nossa primeira sessão com Ela. Lá dentro, estavam diversos utensílios e objectos de tortura. Quando ouvimos a porta atrás de nós a ser fechada à chave, parámos, de mãos atrás das costas e de cabeça baixa. Ouvimos o som dos Seus passos a aproximar-se de nós.
- O que vou fazer de vocês hoje? – perguntou-Se Lady Styx, enquanto Ela passeava à nossa volta. Ela já trazia as nossas coleiras na mão, prontas a serem-nos colocadas à volta do pescoço: tiras de cabedal pintado de cor-de-rosa choque, com uma meia-dúzia de argolas metálicas, uma placa de metal com a gravação “PUTA – Propriedade de Lady Styx”… e uma esquila que chocalhava sempre que nós nos mexíamos. Assim que Ela apertou a fivela que prendia a coleira em posição e a fechou com um cadeado, Lady Styx deu-me uma chapada.
- De joelhos.
De seguida, Ela fez o mesmo a Sandra, fazendo-a ajoelhar a meu lado. A Sua mão agarrou-me pelo pescoço e arrastou-me em direcção de uma cadeira de madeira. Assim que ergui a cabeça e reparei no falo que saía do seu assento, para além do mecanismo que estava por debaixo do mesmo, soltei um gemido. Lady Styx soltou uma gargalhada e disse-me para não me mexer, enquanto espremia vaselina de uma bisnaga pela cabeça do pénis artificial. Logo de seguida, as Suas mãos agarraram-me na tanga e tiraram-ma bruscamente, deixando o meu órgão à mostra; fui novamente agarrado e forçado a sentar-me na cadeira, de forma que a ponta da pila de plástico ficasse a jeito de me entrar no cu. Os meus tornozelos e pulsos foram imediata e firmemente presos às correias que a cadeira possuía nos seus braços e pernas, assim como uma outra correia me foi apertada em redor do tronco.
- Pronto, a Bernardete já está em posição. Agora temos de tratar da Fifi. – declarou Lady Styx, aludindo respectivamente ao meu nome de criada e ao de Sandra.
- Senhora, o que me vai fazer? – perguntei, suplicante. Vi a Sua mão erguer-se na minha direcção, segurando um comando.
- Foder-te. E à tua colega de coleira. – e, dito aquilo, Ela carregou num botão e a pila começou a mover-se para cima e para baixo, começando a penetrar-me.
Fechei os olhos assim que senti aquele corpo estranho entrar em mim. Aquela pila era mais pequena que o órgão de Lady Styx mas, de qualquer forma, fez-me começar a gemer – especialmente quando a sua velocidade aumentou. O meu pénis começou a crescer, começando a sentir-se apertado dentro do cinto de castidade.
- Se-Senhora, não m-me tira o meu cinto?
De resposta, Ela deu uma gargalhada. Abri os olhos e vi que Lady Styx estava de frente para Sandra, agarrando-lhe no cabelo enquanto forçava a minha mulher a chupar-Lhe o pénis.
- Não, puta, vais continuar fechada na tua prisão. Neste momento, estou demasiado ocupada a divertir-me com a tua irmã de coleira. E se calhar hoje vai ser o que vamos fazer… vou comê-la à tua frente enquanto tu és enrabada pela minha cadeira mágica. – voltou a erguer a mão que segurava o comando e, logo a seguir, a velocidade da pila aumentou novamente.
Os meus gemidos começaram a aumentar de volume, juntando-se aos de Lady Styx, retirando prazer da boca de Sandra à medida que ela Lhe chupava o pénis. A sua mão agarrou no órgão da nossa Dona para o começar a masturbar, ao mesmo tempo que a sua língua percorria a Sua pila de alto a baixo, desde a cabecinha até aos testículos. Lady Styx gemia, deixando cair a cabeça para trás, Enquanto isso, eu desesperava com dores no meu órgão, cada vez mais apertado na sua cobertura metálica, à medida que aquela máquina montada na cadeira me ia penetrando – e à medida que eu ia assistindo à minha mulher a dar prazer oral à nossa Dona, algo que ela já não me fazia desde que havíamos começado aquela relação…
- A Bernardete está a adorar a Minha cadeira, não está? – perguntou Lady Styx, com voz entrecortada.
- S-sim, Senhora… – gemi, sem fôlego, sentindo a velocidade do dildo a aumentar mais uma vez – P-por fa-favor, tenha piedade de mim…
- Piedade? Eu? Por ti? Mas tu gostas que eu te meta coisas no cu, sua puta! – riu-se a nossa Dona, lançando um gemido assim que entrou bem fundo na boca de Sandra – Se calhar gostavas era de estar no Meu lugar, a teres a tua irmã de coleira a engolir-te esse teu mini-clitóris.
- Si-im, Senhora, adorava…
- Cala-te e sê fodida, mas é!
Lady Styx então retirou o seu órgão da boca da minha mulher; olhando para mim com ar trocista, voltou a apontar-me o comando e a pila de plástico penetrou-me ainda mais depressa. Todo eu escorria suor, sentia uma erecção brutal e, ao mesmo tempo, a minha pila apertada dentro do cinto de castidade. Apetecia-me gritar de dor… mas sabia que, se o fizesse, Lady Styx far-me-ia algo ainda pior. Assim, mordi os lábios e tentei aguentar… até que senti as Suas mãos colocarem-me uma mordaça na boca aberta.
Depois, Lady Styx regressou à beira de Sandra, que continuava de joelhos. Ela começou a meter-lhe elásticos apertados a envolver-lhe os seios, a cravar-lhe pinças nos mamilos e a colocar-lhe pesos na corrente que as unia. A cara de Sandra contorceu-se numa careta de dor.
- Lady Styx, não mais, por favor… – suplicou ela.
- Tens razão, Fifi, já chega. – Lady Styx ajoelhou-Se ao pé de Sandra, aparentemente solidária com a sua dor; de seguida, levantou-lhe a farda e começou a tirar-lhe a tanga e o cinto de castidade – E para veres como te percebo, até te vou tirar o teu cinto.
- O-obrigado, Senhora… – gemeu Sandra, quando a armação metálica lhe foi retirada. A seguir, Lady Styx levantou-Se, mostrando-nos o Seu órgão bem erecto; afastou-Se em direcção a uma mesa e agarrou em algo que estava em cima da mesma: um preservativo.
- De nada, Fifi. Agora vais dar-Me a paga. – acrescentou, colocando a protecção no Seu pénis – Põe-te de quatro no chão em frente à Bernardete.
- Sim, Senhora. – aquiesceu Sandra, colocando-se na posição pretendida.
Lady Styx voltou a aproximar-Se da minha mulher, lentamente, como que a saborear o momento. Pude vê-l'A a lamber os lábios encarnados ao ajoelhar-Se por trás dela, e pude também ver as caras de ambas assim que a nossa Dona entrou na ratinha da minha mulher: o Seu sorriso de prazer deliciado contrastava com a boca aberta de Sandra.
- Foda-se, puta, se soubesses o quanto esperei esta semana para te fazer isto… – suspirou Lady Styx enquanto entrava e saía de dentro da minha mulher com força.
- Senhora, mais devagar, por favor… – suplicou Sandra.
- Eu fodo-te à velocidade que Eu quiser, sua puta! Aguenta! – gritou Lady Styx, agarrando no cabelo de Sandra e levantando-lhe a cabeça.
Enquanto isso, eu mordia a minha mordaça e fechava os olhos com força, tentando ignorar as dores que sentia na pila e a força com que estava a ser penetrado.
- E a Bernardete está com inveja da Fifi, não está? – ouvi a voz de Lady Styx – Gostava de ser ela a estar aqui a levar com o Meu pau, não era?
Engoli em seco e assenti.
- Azaritos, tu ainda não aguentas com ele. Hoje trato da tua irmã de coleira. – continuou a penetrar Sandra com força, enquanto eu sentia a máquina mais uma vez a acelerar; gemi ainda mais alto.
Gemi, mas Lady Styx não me ligou, interessando-se unicamente em violar a vulva da minha mulher. Sempre que o Seu órgão entrava fundo em si, Sandra soltava um gemido. Sentia inveja de Lady Styx naquele momento, por poder fazer algo que eu já não estava autorizado a fazer havia tanto tempo, poder dar prazer à minha esposa, poder entrar dentro dela e sentir o calor da sua vulva enquanto nos abraçávamos e nos uníamos… agora só Lady Styx o podia fazer. Ela havia-nos dito que, se nos portássemos bem, teríamos direito a fazermos amor um com o outro… agora quando seria isso, era uma incógnita. Apenas nos podiamos limitar a obedecer aos desejos de Lady Styx e esperar…
De súbito, Ela fechou os olhos, inclinou a cabeça para trás e começou a gemer enquanto continuava a comer à bruta a minha mulher por trás. Era evidente que Lady Styx Se estava a vir – e, pela cara de Sandra, ela também não ia demorar muito até atingir o clímax.
- Senhora… Minha Dona… peço-Lhe autorização para me vir… – suplicou ela, com a cara fechada numa careta de sofrimento.
- Podes-te vir à vontade enquanto Eu estiver dentro de ti, puta Fifi. – sorriu Lady Styx.
Seu dito, seu feito: no instante seguinte, Sandra começou a gemer em voz alta, sentindo-se ser dominada pelas ondas de energia provenientes do orgasmo, algo que ela já não sabia o que era havia meses. Eu apenas desejava poder ter sido eu a dar-lho… mas naquele momento estava a sentir o meu traseiro em chamas e o meu pénis esmagado.
Foi nessa altura que senti a pila artificial a abrandar até parar de vez. Lady Styx olhava para mim com ar benévolo, com um sorriso ligeiro nos Seus lábios encarnados. Enquanto Sandra se continuava a contorcer, Ela saira de dentro da sua rata e aproximava-Se agora de mim.
- Chega de tortura para ti, Bernardete. Já penaste muito por hoje. Agora acalma-te, puta. – e passou-me a mão pela cabeleira ruiva que tinha na cabeça. Gemi e esfreguei a cabeça pela Sua mão, enquanto sentia o meu órgão a murchar.
Pouco depois, Lady Styx agarrou-me no cinto de castidade, começando a tirar-lhe o cadeado. Quando a armação metálica abandonou o meu órgão, respirei fundo, sentindo-me livre pela primeira vez naquela semana. Sempre sorrindo, Lady Styx agarrou-me no pénis.
- Sim senhora, este clitóris esteve muito tempo apertado, não esteve? E a precisar de alívio… Fifi, chega cá. Vem de quatro.
- Sim, Senhora.
Quando Sandra estava a um palmo do meu órgão, Lady Styx começou a massajar-me o pénis com as Suas mãos enluvadas. Comecei a sentir-me bem, tão melhor que minutos antes…
- Altura de dar à Bernardete um orgasmo, que ela também merece. – declarou Lady Styx – Já que a Fifi teve um, damos à irmã de coleira um também. Fifi, não mexe.
- Sim, Senhora. – repetiu Sandra.
A mão de Lady Styx estava a masturbar-me tão bem que senti-me novamente enrijecer – mas desta feita sem dores. Dei um pulo sobressaltado quando voltei a sentir o dildo da cadeira a penetrar-me, mas desta vez devagar.
- Um incentivo para te ajudar a vir. – disse Ela, continuando a masturbar-me.
Vi-A cuspir na minha pila para ajudar a lubrificar, enquanto aquela mão continuava a fazer maravilhas – já para não falar do dildo no cu. Sentia que, se Ela continuasse a masturbar-me assim, eu vir-me-ia em pouco tempo…
… e assim foi. Subitamente, senti algo crescer em mim, um espasmo a nascer cá do fundo: no instante a seguir, comecei a esporrar-me para a cara de Sandra, enchendo-lhe a face de sémen e sujando-lhe as feições delicadas. Ela estava de boca aberta, tentando receber algum do meu esperma na boca.
- Olha para elas… que duas putas! Uma a vir-se e outra a querer comer-lhe o leitinho! – ria-se Lady Styx, sem deixar de me masturbar.
Não sei explicar porquê, mas adorei ver Sandra ali, junto a mim, mesmo de cara esporrada. Senti-me feliz por ter uma mulher com quem pudesse partilhar esta minha faceta – mesmo que não fosse na posição que eu tanto desejava, de Dominadora.
Quando o meu pénis deixou de largar sémen, Lady Styx parou a máquina que me penetrava analmente, começando a desapertar as correias que me mantinham em posição. Assim que fiquei livre, ajoelhei-me no chão e abracei Sandra, beijando-a – ignorando por completo o sémen que lhe cobria a cara. Aquele era o nosso momento pós-sessão (apesar de o fim-de-semana ainda ser uma criança e ainda termos mais dois dias de acção!), em que ambos nos abraçávamos e nos sentíamos felizes daquela aventura.
- Eu amo-te, Bernardete. – disse Sandra.
- Eu amo-te, Fifi. – respondi eu.
Assim que nos separámos, de nossa vontade ajoelhámos aos pés de Lady Styx e começámos a beijar-Lhe os tacões das botas. E ali ficámos, com Ela embevecida a olhar para as suas duas criadas, entretidas a limpar-Lhe as suas lindas botas brilhantes.

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