quarta-feira, 12 de março de 2014

A menina dos papás

Antes de mais, quero deixar aqui duas ressalvas. A primeira é que sou maior de idade. Não sou nenhuma pita com carências afectivas, nem nenhuma dondoca que foi abusada durante a infância ou com “daddy issues”. Sou maior e vacinada, capaz de pensar pela minha cabeça e que gosta do que faz. A segunda é que as pessoas com quem vivo, apesar de os tratar como família, não possuem qualquer tipo de laços de sangue comigo. Eles são casados, têm os seus filhos criados e a viverem com as suas famílias, e aceitaram-me na sua vida para ser a sua “filhota” substituta. E eu sempre tive desejos húmidos de ser abusada por pessoas mais velhas que eu. É uma fantasia minha, da mesma forma que há homens que adoram vestir-se de mulher ou verem as esposas serem fodidas por outros gajos. Por isso, agradeço que enfiem os vossos julgamentos prévios no cu.