sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O treino (parte 4)

continuação...

Como se pode calcular, passei umas horas absolutamente horrorosas. Para além de estar numa posição terrível e de não arranjar jeito de me colocar confortável, o chão rugoso cheio de arestas feria impiedosamente a minha pele; e tinha ainda as molas nos lábios da rata a causarem-me uma dor insuportável. Durante largas horas limitei-me a soluçar desalmadamente e a pedir a Deus que me ajudasse a salvar daquela situação.
Apesar de ter levado aquele banho de mangueira, ainda me sentia suja em algumas partes. A cara ainda continha vestígios de gordura do jantar, e, para piorar a situação, os ferros que tinha na boca faziam-me babar descontroladamente.

 
Todavia, o pior mesmo era a “sujidade psicológica”. Desde que fora raptada, a minha captora havia-me insultado, agredido, desidratado, forçado a lamber-lhe a vulva, agredido ainda mais, feito comer como uma cadela, lavado à mangueirada, lavado os meus buracos, enchido a minha rata de molas e enfiado um plug no meu rabo, deixando-me naquela cela escura a babar-me toda e a mijar-me sempre que tinha essa necessidade. E nem por qualquer instante ela se havia preocupado comigo ou com o meu estado, ou com as minhas dores… ela queria-me dobrar e estava a fazer um trabalho bastante bom nesse sentido, tinha de o reconhecer. Não sei quanto tempo mais seria capaz de lhe continuar a resistir sem ceder a todos os seus caprichos… E quando isso acontecesse, qual seria o meu destino?
Ergui os meus olhos para a porta assim que ouvi barulhos na fechadura. Assim que a mesma se abriu, vi a minha captora entrar.
- Ora viva, puta! – cumprimentou-me – Dormiste bem?
Ela trazia roupas semelhantes às que já a vira usar e trazia uma tábua de madeira nas mãos. Abanei negativamente a cabeça.
- Não? Então hoje temos de te cansar para ver se dormes… é que, se não aproveitares quando puderes, não descansas!
Largou a tábua e aproximou-se de mim, ajoelhando-se perto da minha cara.
- Mmmm, estás toda babada… Gosto tanto. – e deu uma gargalhadinha, para depois me virar de barriga para o chão. As arestas enterraram-se na minha pele, magoando-me; acabei por gemer mais uma vez.
Sem se importar com as minhas dores, senti-a sentar-se sobre o meu traseiro, não sem antes reparar no meu plug e comentar que estava satisfeita por eu o ter aguentado aquela noite e que ia continuar com ele em mim, para de seguida puxar algumas das molas que tinha na rata, fazendo-me berrar novamente. Ouvi um ruido seco e continuei a gemer ao sentir algo bicudo a ser novamente raspado nas minhas costas, sensivelmente na mesma zona da primeira vez.
- A ver se ficamos aqui com uma marca permanente… – disse a megera, sempre com um tom de gozo.
Não consegui resistir à vontade de chorar assim que senti o bico da sua faca a voltar a escrever 'ESCRAVA' nas minhas costas.
- Podes chorar à vontade, puta. Aqui não há quem te salve. – disse, debruçando-se sobre mim e falando-me quase ao ouvido – Desta casa só irás sair arrastada pela trela de quem pagar o preço que eu ache que tu vales. Escrava. – e acabou a cuspir-me no cabelo.
Todavia, ela não tinha acabado. A sua mão agarrou em algo que me espalhou pelas costas – coisinhas pequenas e duras – e que logo a seguir começou a esfregar-mas na pele. Para além de me arranharem as costas, reavivando todas as dores que me haviam sido infligidas desde que havia sido raptada, as pedras de sal que me haviam sido despejadas causaram-me um ardor insuportável na minha pele ferida. As suas mãos continuaram a passar-me aquelas pedrinhas pela pele, misturando o sal com as minhas feridas (pelo menos imaginava que as tinha, pelas dores que sentia) e causando-me ainda mais desconforto – e lágrimas.
As suas mãos pararam, para no momento a seguir voltar a sentir o bico da faca nas minhas costas – mais abaixo da zona onde ela havia escrito até então.
- Hmmm, que hei-de eu escrever agora? – perguntou-se ela – Se tivesse aqui um parceiro, ia jogar ao galo… mas posso sempre praticar sozinha.
E, dito isto, começou a raspar-me as costas. Eu já não sabia que havia de fazer para ela parar, sentia-me horrível e não parava de chorar. Se eu conseguisse falar, dir-lhe-ia que faria tudo o que ela quisesse, tudo para que ela me parasse de magoar… mas duvido que aquela sádica o fizesse: ela claramente não se interessava por me ouvir dizer que cedia aos caprichos, queria pura e simplesmente humilhar-me, rebaixar-me, destruir-me psicologicamente. E estava a consegui-lo… pelo menos já tinha perdido a vontade de me debater, aceitava as torturas gratuitas sem estrebuchar.
Não sei quanto tempo esteve ela a esquartejar-me as costas, mas sei que, quando acabou, parecia que as tinha em chamas. E, logo a seguir, voltou o sal.
Quando se deu por satisfeita, a minha captora levantou-se e virou-me de barriga para o ar, sujeitando as minhas costas a arder ao tratamento do chão áspero de novo. Ela agarrou-me nos mamilos e torceu-mos durante muito tempo, até eu quase achar que ela mos ia arrancar; e eu já não fazia nenhum esforço para tentar ocultar a dor que sentia, pois agora berrava incessantemente.
- As tuas mamocas estão muito desprezadas… Temos de tratar disso, não temos? – e olhou para mim – Hein? – Como não lhe respondi, deu-me uma forte bofetada. Acabei a assentir.
Vi-a pegar em alguns elásticos finos; depois, pegou no meu mamilo esquerdo e começou a enrolar-lhe um deles à roda, apertando-o sempre mais um bocado, até que a dor que sentia naquele mamilo passou a ser quase insuportável – a juntar a todas as dores que já me afligiam. Depois, ela decidiu fazer o mesmo com o meu outro biquinho… e, para acabar a obra, ela mostrou-me uma espécie de cinto de cabedal. Sempre sorrindo, ela colocou-mo em volta do peito, por cima dos seios, e apertou o máximo que conseguiu… e, se eu já estava com dores excruciantes, a partir de então estava a chegar a um novo nível! Já me doía a garganta de tanto gritar e berrar…
De olhos fechados, ouvi-a por cima de mim:
- Escrava, estás magnífica! Tens sede?
Acenei afirmativamente, sem pensar… Quando abri os olhos, apenas tive um instante para a ver acocorada com a minha cabeça entre as suas pernas, mais uma vez sem calças: no momento seguinte voltei a fechar os olhos ao sentir as primeiras gotas de urina a caírem-me na cara.
- Bebe, puta, regala-te! – e, para ter a certeza que eu não fugia, agarrou-me no cabelo enquanto me mijava para cima. Quase sufoquei com algumas gotas a entrarem-me no nariz e na boca. Não se coibiu de se aliviar para cima da minha cara, do meu cabelo e do meu peito. Quando acabou, voltei a lutar para não me vomitar toda… Meu Deus, aquilo nunca mais teria fim?
Senti as suas mãos a mexerem nas algemas que tinha nos pés, abrindo-as; o passo seguinte foi pegar na tábua de madeira, aparentemente abandonada, e amarrar o meu tornozelo esquerdo a uma das pontas e o direito à outra. As minhas pernas estavam abertas praticamente no limite…
- Ora bem, já tratámos da tua limpeza interna, temos de ver se fazemos o mesmo à externa. – e vi-a de gilete e pincel na mão, olhando para mim.
Fechei os olhos, tentando ignorar o cheiro a urina, enquanto as suas mãos agarravam nas molas que tinha na rata, as puxava, uma por uma, para depois as tirar, dando-me algum alívio, por mais pequeno que fosse. De seguida, senti o pincel embebido em espuma de barbear a ser-me passado pela zona púbica. Devo-me ter arrepiado, pois ela soltou uma gargalhadinha. E quando a gilete começou a cortar os meus pelos púbicos, mal ousei respirar, não fosse aquela megera cortar-me – apesar de achar que ela me iria cortar de qualquer maneira. Assim, foi com surpresa que ela acabou de me depilar sem que eu sentisse dor naquela área. Senti foi uma mão a dar-me palmadinhas nos lábios vaginais – que me magoou por causa da hipersensitividade dos meus lábios.
- Pronto, parece o rabinho de um recém-nascido.
Então levantou-se e levou os utensílios todos para fora da cela, deixando-me sozinha e de pernas bem abertas. Esteve ausente ainda durante uns largos minutos, durante os quais eu fiquei a pensar o que mais me iria acontecer, depois de tudo… Sinceramente até já tinha medo de pensar, com medo que isso viesse mesmo a realizar-se, ou ainda pior! As minhas costas estavam a atingir um nível de dor como eu nunca havia sentido, as saliências daquele bocado de chão estavam a mostrar-me realmente o significado de ‘dor’, e tinha a vulva em fogo.
Quando a minha captora regressou, trazia na mão uma chibata de aspecto ameaçador e na outra uma venda. Todavia, a coisa que mais me assustou estava presa aos seus quadris: um dildo enorme, muito provavelmente maior que qualquer pénis que eu já tivesse tomado ou chupado! Ela ajoelhou-se à minha beira.
- Escrava, – disse, enquanto me colocava a venda de cabedal à volta dos olhos – há uma pessoa que eu quero que conheças. Um outro escravo meu. – colocada a venda, senti que me estava a libertar os tornozelos da tábua – É o seu último dia aqui na minha casa: a partir de amanhã vai ter uma Dona para servir. E uma tradição que instituí é que quem parte merece uma última noite de arromba. – pegou-me por debaixo do braço, com mais gentileza que o que eu esperava dela, e ajudou-me a levantar, puxando-me para a zona mais “confortável” da cela; aí, fez-me ajoelhar no chão de terra batida – E tu foste a escolhida para lhe proporcionares essa noite.
Engoli em seco. Realmente, faltava só aquilo, ser abusada por outra pessoa, por um escravo…
Fiquei quieta, enquanto a ouvi sair outra vez e regressar, acompanhada por alguém de pés nus.
- Escravo, – ouvi-a dirigir-se ao recém-chegado – aqui tens a tua companhia para a última noite. Obedecer-te-á a todos os teus caprichos, por mais bizarros que sejam.
Senti que ela falava tanto para ele como para mim. Suspirei, resignada. Não teria outra opção senão obedecer…
- Podes começar. – disse a mulher, e ouviu-se um click – aparentemente de uma máquina fotográfica.
Senti uma mão forte agarrar-me no cabelo com força; no momento seguinte, a minha boca suja foi invadida por um órgão masculino. Eu não lhe queria tocar, queria sim que ele saísse de dentro da minha boca! A nossa captora deve ter reparado em algo, pois senti logo a seguir a sua chibata a bater-me com força nas nádegas.
- Mexe-te, puta! Nada de protestos, isto é o que tu vais fazer na tua vida!
A ideia de ter de fazer tal coisa diariamente era demasiado horrível para a suportar; todavia, não via outra saída, estava condenada a ser uma escrava sexual… Chorando, comecei a chupar a pila do escravo, a passar a língua por aquele órgão em crescimento, ouvindo-o grunhir de prazer – um prazer que eu não sentia.
Chupei-o e lambi-lhe o pénis durante alguns minutos, sentindo-o crescer na minha boca; por mais que uma vez ele fez-me engasgar e sufocar – aliás, dava ideia que ele me queria ver debater por ar enquanto o tinha dentro da boca. E sempre que eu tentava abanar a cabeça, mostrando que estava desconfortável, recebia como paga uma chibatada nas nádegas.
- Continua a chupar, puta! – dizia a mulher.
Então, ele largou-me a cabeça, deixando-me cair de costas no chão. Momentos depois, tinha-o ajoelhado em cima de mim, forçando-me a abrir as pernas. Não queria tê-lo dentro de mim, mas reagi tarde demais… e gemi por tudo ao senti-lo entrar dentro de mim – desta vez, tinha um preservativo. Continuei a gemer sempre que o senti entrar e sair da minha rata magoada, acelerando a cada ‘stickada’. Ele estava a ser algo bruto, e, somando isso à dor que já me afligia previamente, confesso que não estava a sentir muito prazer. Não era uma violação… mas pouco faltava.
Abanei a cabeça e tentei dizer-lhe para parar, para abrandar – mas a minha mordaça transformou as palavras num grunhido incompreensível.
- Continua, escravo. – comandou ela, depois de tirar mais uma foto – Essa puta precisa de uma boa foda.
- Assim seja, Senhora.
Ele agarrou-me pela cintura e invadiu-me com ainda mais vigor. Está bem que eu já havia feito amor algumas vezes – e o Paulo até costumava ser bastante enérgico na cama, quando tinha vontade disso – mas aquilo também era demais… Sentia a minha voz a desaparecer, com tanto gemido; consegui articular um “por favor” a custo, que soou como um “ur a-or” mas que acabaria por ser compreendido – pois no instante seguinte sentia a chibata de encontro ao meu peito.
- Queres mais, puta? Então dá-lhe mais, escravo! Mostra-lhe o que ela vai ter de saber fazer no futuro!
Voltei a sentir os olhos húmidos mesmo por trás da venda, enquanto o escravo dizia:
- Senhora, esta cona é maravilhosa…
Subitamente ouvi a chibata, mas desta feita não embateu em mim.
- Não me recordo de te ter dado autorização para falar! – ouvi a nossa captora gritar para ele.
- Peço desculpa, Senhora.
Depois deste diálogo, ele continuou a penetrar-me com força, a foder-me sem qualquer ponta de piedade, até que pareceu fartar-se e teve apetites para outra coisa. Lentamente, ele saiu de dentro de mim; não fosse o caso de ele querer voltar a penetrar-me, fechei as pernas. Só que, quando ele me virou, deitando-me de barriga para baixo, percebi que a sua ideia era outra… Dei um grito de horror, seguido de uma exclamação de espanto dele, quando viu a ponta do plug no meu rabo.
- Queres-lhe ir ao cu, escravo? – interrogou ela.
- Sim, Senhora.
- Tira-lhe o plug dela e diverte-te. – rematou a nossa captora, para meu terror.
- Sim, Senhora. – repetiu o submisso.
A sua mão agarrou-me no objecto de plástico que tinha enfiado no meu rabo e retirou-o com alguma lentidão. De seguida, senti-o a puxar-me a trela, forçando-me a levantar-me. De seguida abraçou-me por trás e foi-me empurrando até ficar encostada à parede. E então…
Assim que o senti enfiar a cabecinha da pila no meu rabo, com o resto do órgão a seguir-se para dentro de mim, não consegui evitar de começar a urrar com a pouca voz que ainda tinha; como já disse antes, nunca tinha apanhado por trás, e aquele escravo nem sequer se tinha dado ao trabalho de colocar vaselina! Parecia que me queria magoar a valer… e estava a consegui-lo.
Então, ouvi a nossa captora:
- Não penses que podes foder a minha escrava sem receberes a demasia… Vê lá se gostas também!
Ouvi-o a gemer e deduzi que ele também estivesse a ser enrabado – o que me parecia um castigo mais que justo, para a dor que me estava a causar!
- Ooooh, Senhora… Por favor continue, é tão bom… – ouvi-o dizer, para minha surpresa.
- Não, escravo, tu é que vais continuar. – continuou ela - Eu vou ficar aqui quietinha; quando tu a foderes, vais ser fodido por mim. À tua própria velocidade.
- Uh… Sim, Senhora. – respondeu ele, algo hesitante.
Recomeçou a mover-se dentro de mim, a empurrar a sua pila para dentro e para fora do meu rabo, mas a um ritmo mais lento que antes, muito provavelmente por causa do grande dildo da nossa captora que estava no seu próprio cu. Ouvi uma chapada nas nádegas dele.
- Vá ver, isto é o mais rápido que consegues ir, seu maricas?!
Enquanto isso, eu sentia-me horrível. Estava entalada contra a parede, a ser empurrada por duas pessoas, e a ser enrabada novamente com força. Estava tão cansada… já nem conseguia chorar, apesar de ter ainda os olhos húmidos. O escravo voltou a acelerar os seus movimentos, deliciando-se com o meu rabo virgem, praticamente destruindo-o…
- Senhora, quero… Posso-me vir? – ouvi-o inquirir, ansiosamente.
- Foda-se, já?! Enfim, de qualquer forma tenho ainda de tratar desta puta… Podes, mas na cara dela.
- Assim seja, Senhora.
Soltei um gritinho de desânimo, assim que ele parou e saiu de dentro de mim. Estava cheia de suor, de baba e de sujidade e sabia lá mais o quê… e ainda ia receber mais fluidos no meu corpo. Senti um par de mãos fortes a pegarem em mim e a deitarem-me no chão, para pouco depois ouvir alguém a bater uma perto da minha cara. Daí até receber o primeiro impacto de sémen foi um instante… E não consegui evitar o recomeçar dos soluços, à medida que sentia a esporra quente a escorrer-me à cara abaixo, para dentro da boca, a pingar-me para o corpo. Ao mesmo tempo, o escravo grunhia de prazer, indiferente à humilhação que eu sentia naquele momento. Não aguentava mais...
- Vamos, escravo, está a levantar! Já tiveste o teu momento de glória. – exclamou a megera.
- Sim, Senhora.
- Diz adeus a esta puta. – riu-se, enquanto voltava a prender os meus tornozelos à tábua de madeira. Depois, ouvi-a pegar na trela do escravo, abriu a porta e saíram os dois da cela.
Ficando sozinha, tive tempo para pensar. Os últimos dias (quantos? Não sabia) haviam sido demasiado inenarráveis. Aquela cabra que me havia raptado tinha-me humilhado e magoado de todas as formas e feitios com o objectivo de me submeter à sua vontade. Havia perdido todo o meu amor-próprio, toda a minha vontade de lutar contra as minhas amarras, todo o meu fogo; naquele momento, eu odiava-me. Sentia-me um nada sem valor; apenas queria que não me batessem, que me fizessem sentir algum bem-estar…
Uma chicotada nas costas fez-me sobressaltar.
- Estou pior que estragada com o teu desempenho com o meu escravo hoje, puta.
Estava tão distraída com os meus pensamentos que nem a ouvi regressar.
- Acho que tenho de acabar de te dobrar, sua vaca. E é altura de eu também brincar com o teu cuzinho…
Sem me dar tempo para respirar, ela deitou-me no chão de barriga para baixo e enfiou-me o seu dildo no meu ânus.
- Não te preocupes, sua puta. Eu vou ser muito mais gentil que ele… – sussurrou ela ao meu ouvido; e, de facto, ela moveu-se um pouco mais lentamente no meu cu – mas não muito. Sempre que ela entrava toda em mim, eu sentia-me esmagada. O pó do chão também se ia colando ao muco que tinha na cara, dando-me um aspecto ainda mais grotesco, e algum ia-me entrando pela boca aberta, fazendo-me tossir.
- Tens de ser punida, sabes? Fizeste um trabalho de merda com ele. Não quero que o voltes a repetir, pois a punição será ao nível desta ou bastante pior. – e senti uma mão bater-me nas nádegas, com o dildo a penetrar-me mais uma vez. – Não sei se já percebeste, escrava, mas tu só estarás nesta cela o tempo que demorares a ceder. Assim que aceites o teu destino, as tuas condições mudam. Passas a ter uma cama só para ti, uma cama a sério, roupas, deixarás de estar em isolamento…
De súbito, senti uma mão a tocar-me nos meus lábios vaginais, ainda algo doridos da foda do escravo. Desta vez, o toque foi suave, fez-me sentir bem-estar pela primeira vez desde que havia acordado amarrada…
- Sabe-te bem, escrava? – voltou a sussurrar-me ao ouvido.
Não pude fazer outra coisa senão assentir. Era verdade… Apesar de estar a apanhar no cu, aquela mão estava a masturbar-me com a mestria de quem o fizera a outras e outros como eu incontáveis vezes.
- Eu não te quero mal, escrava, – continuou ela – gosto de ti, já te disse, és bonita e tens um ar fofo. Se te magoo, é apenas porque quero quebrar a tua luta, quero que te submetas a mim para que eu te molde como melhor necessitar. Percebes?
Voltei a assentir. A minha rata parecia não sentir a minha dor no recto, parecia estar a acumular energia para um orgasmo…
- Eu quero que cedas. Quero que admitas o que és. Quem és. O que vais ser para mim. Quero que interiorizes que és uma puta, uma vaca, uma porca debochada que se alimenta dos fluidos sexuais dos outros, que recebe orgasmos na cara e os agradece e valoriza. – à medida que ia falando, ia enfiando o dildo com mais força – Tens de ser treinada na arte de dar prazer a quem te apareça à frente, seja um homem, uma mulher, grupos de homens, grupos de mulheres, grupos mistos… e quero que sejas feliz nesse teu novo papel de escrava sexual.
Eu mal a conseguia ouvir naquele momento, porque os seus dedos estavam a deixar-me à beirinha da loucura, perto de um clímax que eu nunca julgaria conseguir alcançar com uma pila – mesmo sendo artificial – enfiada no cu! Claro que as mãos que me mexiam na rata tinham a maior responsabilidade, mas ainda assim… Então, com a outra mão, ela tirou-me a venda; de seguida tirou a mão que tinha no meu baixo-ventre e colocou-a à frente dos meus olhos.
- Vês? Vês o que aqui está? Sucos vaginais que vêm da tua rata. Da tua! E tu estás algemada, amordaçada, de perninhas bem abertas, de cara cheia de mijo, baba, ranho, cuspo, esporra e pó, de costas e nádegas quase arroxeadas, a levar no cu como se não houvesse amanhã… e mesmo assim olha para isto!...
Então, do nada, o seu dildo deixou de entrar em mim. Ela levantou-se das minhas costas, desapertando as tiras que prendiam o anel da minha boca e os ganchos do nariz. Sentia-me confusa. Porquê aquela paragem? Porque tinha ela parado de me foder e de masturbar?
Assim que tive a boca livre, perguntei:
- Mas… mas… Senhora, porque parou?
Ouvi uma gargalhada, enquanto olhava para os pés calçados da minha raptora.
- Diz-me uma coisa, puta. Quão forte é o teu desejo para que eu acabe o que comecei?
- Por favor… Não me deixe assim… Acabe comigo… Faço qualquer coisa… Aaahhhh! – fui interrompida por uma mão a arranhar-me as costas – Por favor… Deixe-me ter prazer…
- Qualquer coisa?
- Sim… foda-me até sangrar, viole-me… – que se passava comigo? Seria mesmo eu a falar? Em tantos anos nunca, nunca havia falado daquela forma, nunca havia sentido uma vontade tão grande de me fazerem alguma coisa… Ouvi-a rir-se.
Sem dizer palavra, ela virou-me, deixando-me mais uma vez deitada de barriga para o ar. Deitou-se entre as minhas pernas abertas mas, desta vez, não lutei contra ela: o meu corpo já não possuía a estrela da rebeldia. E, desta feita, invadiu-me a rata. Com brusquidão. Mas, naquele momento, não queria saber. Mesmo com a rata a doer-me, apenas queria chegar ao clímax. Ela fodeu-me com alguma violência, e, mesmo com a dor, voltei a sentir o orgasmo a crescer, a preparar-se para sair! Mas como?
Então gritei. Mais uma vez. Mas aquele não foi como os que eu soltara desde o meu rapto. Este partiu da minha vulva, subiu-me pelo corpo acima, passou-me pelas minhas mamas torturadas e saiu-me pela boca aberta, seguido de mais um, e outro, e outro… Eu não conseguia acreditar: como podia eu ter sido fodida daquela forma e mesmo assim ter atingido o clímax? Senti a mão dela sobre a minha boca, silenciando-me – mas não silenciando o meu prazer, não detendo as ondas que emanavam da minha rata abusada e que chegavam ao meu cérebro…
Demorei alguns minutos a ganhar o controlo do meu corpo. Custava-me a crer que, nos minutos anteriores, eu havia sido reduzida a um brinquedo sexual. E, no entanto, tal havia acontecido…
- Então, escrava? Gostaste do teu castigo? – disse ela, levantando-se do meu corpo.
Ainda respirando fundo, não ousei olhar para ela.
- Sim… Sim, senhora…
Ouvi uma gargalhada.
- Veremos, veremos. – vi-a pegar na minha trela, fazendo-me levantar; lentamente, ela levou-me para o “canto da dor”, prendendo-me ao anel da parede.
- Volto daqui a bocado com comida para ti. Depois verei se realmente já és tão dócil como aparentas… – voltou a sorrir para mim e saiu da cela de vez, enquanto eu fechava os olhos, tentando ignorar a dor nos pés.

continua...

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