domingo, 13 de novembro de 2011

Cuidados domésticos

(história anterior)

Depois dum dia intenso no trabalho, Marco chegou a casa, ambicionando relaxar embarcando numa sessão de “dolce fare niente”. Ligou a TV, procurou um canal que estivesse a dar um jogo de futebol e, aumentando o volume, foi tomar banho.
Um quarto de hora depois, em que ele se livrou da tensão – e da sujidade – Marco fechou a torneira e saiu da casa de banho, limpando o corpo à toalha. Foi ao quarto para buscar uns boxers, preparando-se para uma tarde de relaxamento enquanto esperava que Paula viesse do trabalho.

 
A primeira coisa em que ele reparou quando entrou foi o pacote que estava em cima da cama, e na nota que estava poisada sobre ele. Marco pegou-lhe e leu:

“Olá, amorzinho.
Deixei-te uma prendinha. Gostaria bastante que a usasses e que, depois, viesses ter comigo no sítio que assinalei num mapa que coloquei no fundo da caixa. A chave é para abrires a porta da casa onde te espero. Prometo-te compensar pela maçada. 

beijos,
Paula.

PS: não te atrevas a tocar-te antes de me veres!”

Marco, ao acabar de ler a nota, suspirou. A sua namorada tinha preparado mais uma escapadela para eles – e, conhecendo-a como a conhecia, só poderia ser algo picante…
Marco abriu a caixa e deparou-se com um uniforme de enfermeira, completo com chapéu e luvas. Corou ao agarrar nas peças de roupa, vendo o quão curto e revelante era o conjunto. E, lá em baixo, o seu amigo acordou…
A caixa continha, ainda, um corpete branco, um cinto de ligas branco, meias brancas e um par de sapatos de salto-agulha pretos. Tentando lutar contra a vontade de se tocar, Marco colocou o cinto de ligas à cintura, vestiu as meias e prendeu-as ao cinto. Colocou as longas e brilhantes luvas brancas e sentiu uma vontade ainda mais forte de tocar no seu órgão com elas – ele adorava luvas compridas. A seguir, colocou os seus seios artificiais que eram sempre necessários para aquele tipo de aventuras – se bem que podiam ser bem mais confortáveis. Depois de finalizada a luta para os colocar correctamente, Marco apertou a sua barriga no corpete branco que, afinal de contas, lhe dava um ar um bocadinho mais feminino. Vestiu, também, um soutien e uma tanga rendados para compor a sua figura ainda mais – e lutou para manter o seu pénis coberto pela delicada peça de lingerie. 
Ao puxar para cima o fecho do uniforme propriamente dito, Marco reparou que era, de facto, picante: descia apenas uns dois dedos abaixo do baixo-ventre e revelava o decote perfeitamente. Posto isto, regressou à casa de banho para se maquilhar e mascarar, o mais possível, as suas feições masculinas.
Uma meia-hora depois, a porta abriu-se: Marco havia desaparecido, e, no seu lugar, estava agora a Enfermeira Mónica. Loira, com longas pestanas escuras, um tracinho leve de eyeliner, blush rosa e baton encarnado. Nas orelhas, ostentava um par de brincos de pérola, semelhante ao colar que trazia ao pescoço e à bracelete do pulso direito. Para o toque final, Mónica decidiu trocar os sapatos pretos por algo mais ousado: as botas brancas, pelo joelho, da namorada. Experimentou-as: serviam-lhe perfeitamente, para além de gostar de como as mesmas lhe assentavam nas pernas brancas.
Mirando-se ao espelho, Mónica gostou do que viu: Paula ficaria agradada. Sorrindo e piscando um olho para a jeitosa que estava do outro lado, agarrou no mapa e na chave, guardou-os na sua mala de cabedal e saiu.

O local assinalado no mapa não era muito longe da casa deles. Era uma casa numa zona decrépita, que tinha as janelas tapadas com tijolos e uma única porta – todas as outras tinham sido tapadas, também. Mónica abriu o portão ferrugento, que rangeu com o movimento, e dirigiu-se até à porta, debatendo-se com os saltos altos das botas, com a lixarada que enchia o pátio – e ouvindo alguns assobios dum bando de miúdos que estava nas imediações. Tirando a chave da mala, Mónica colocou-a na porta cuja pintura estava toda estalada, deu duas voltas com ela na fechadura e ela abriu-se.
Lá dentro, a escuridão reinava, uma escuridão apenas quebrada pelas velas negras que estavam colocadas em diversos pontos do corredor. Sentia-se um forte cheiro a humidade e a mofo, como se a casa tivesse estado fechada durante um longo período.
- Paula? – chamou ela, com o som da sua voz a ecoar por todo o corredor. Não obteve resposta.
Virou-se para a porta, com um mau pressentimento, que se confirmou ao ver que a fechadura, do lado de dentro, não tinha abertura para a chave, nem qualquer outro meio de a abrir por dentro. Ela estava fechada naquela casa… totalmente à mercê do que Paula tivesse planeado para aquela tarde. Sorrindo ante tal perspectiva, Mónica continuou pelo corredor.
Mónica avançava, olhando para todos os lados e vendo o que a pouca luz das velas deixava vislumbrar. Os seus saltos ressoavam contra o solo do corredor, gasto por anos de uso. Aqui e ali chamava pela namorada, desejando vê-la, mas não havia resposta. E, a cada passo que dava, Mónica sentia-se a tremer de ansiedade, de expectativa.
As velas guiaram-na até umas escadas: aparentemente, aquela casa era maior que o que aparentava a primeira vista. Desceu aquele lanço de escadas, hesitante. A única coisa que se ouvia em redor era o som do eco dos saltos das botas de Mónica.
- Paula? – voltou a perguntar.
Silêncio.
Ao chegar ao fim das escadas, continuou a ver cotos de velas acesas a indicarem-lhe o caminho a seguir por um corredor. O suor começou a escorrer pela testa de Mónica, o suspense estava a deixá-la doida.
O corredor desembocou num quarto grande e espaçoso, iluminado à luz de dezenas de velas. No centro, encontrava-se uma cadeira, as paredes estavam cobertas de correntes, algemas e cruzes de madeira. E foi tudo o que teve tempo de ver, antes de ouvir um rangido atrás de si. Virou-se para trás e viu a porta a fechar…
… e, ao lado dela, estava Paula.
- Olá, Minha enfermeira.
Mónica teve imediatamente vontade de se ajoelhar no chão ao ver a namorada. Paula ostentava uma cabeleira branca, em que os seus cabelos davam pelo pescoço; tinha uma máscara de cabedal nos olhos e uma coleira de picos compridos à volta do pescoço. Talvez fosse isso que lhe desse um ar tão pálido – ou então, talvez fossem os lábios vermelho-escuro (ou seriam pretos?) e o efeito da máscara, e alguma base branca aplicada no rosto. As mãos, com luvas de cabedal compridas e de dedos cortados (com pulseiras de cabedal com tachas à volta de cada pulso), deixando ver as longas unhas cor de sangue, estavam pousadas nos quadris; o tronco estava pouco coberto por um corpete negro que, acima de tudo, lhe realçava os voluptuosos seios ainda mais – seios que tinham os mamilos cobertos por tiras em cruz de fita adesiva. Uma mini-saia de vinil cobria o baixo-ventre (e pouco mais); abaixo, era possível vislumbrarem-se as suas coxas cobertas de nylon preto, e, para finalizar, umas botas de cabedal preto altíssimas, pelo meio da perna e de salto-agulha metálico. Não passou despercebido a Mónica o enorme alto na mini-saia na zona do baixo-ventre, nem a chibata que Paula segurava na sua mão direita.
A mão esquerda de Paula fez sinal a Mónica para avançar; sem hesitar, a crossdresser obedeceu, lentamente. Em baixo, o seu órgão estava quase, quase a romper a tanga...
- A Minha enfermeira está tão deliciosa, tão apetitosa… – suspirou Paula, reprimindo o desejo de lhe saltar em cima. Em vez disso, agarrou no queixo de Mónica, obrigando-a a avançar mais rapidamente, e beijou-a com ardor, com paixão. Ao mesmo tempo, fê-la recuar na direcção da cadeira, subitamente atirando Mónica para cima desta. Imediatamente prendeu os seus pulsos às correias que pendiam dos braços da cadeira, e os seus tornozelos às pernas da mesma. Ao reparar no calçado da enfermeira, Paula exclamou, com um sorriso:
- Ai a menina decidiu não usar os sapatos que escolhi para si… Já vais ao castigo, Minha querida puta.
Quando Mónica estava firmemente presa à cadeira, Paula deu-lhe uma chibatada ou duas nas pernas e no baixo torso, aproveitando para passear a ponta da mesma pela tanga da crossdresser; de seguida, a Dominadora puxou uma alavanca nas costas da mesma, que fez com que a cadeira se reclinasse – e se assemelhasse, naquele momento, com uma cadeira de ginecologista.
- Ora então, vamos lá a ver a Minha namoradinha ao detalhe…
Paula circulou em volta da sua cativa, olhando, observando, tocando. As suas mãos apalparam o peito aumentado de Mónica, dizendo:
- Um dia, temos de colocar aqui umas tetas a sério…
- Sim, minha Rainha… – foi a resposta entrecortada de Mónica, em êxtase.
A boca de Paula aproximou-se da de Mónica, a sua língua lambendo a face da crossdresser, enquanto uma das suas mãos se aventurava debaixo da tanga, tocando no órgão masculino de Mónica, que gemeu.
- Ai, minha Rainha, por favor…
- Hmm, tão apetitoso que ele está… Deves estar a precisar duma bombada ou duas, não é? 
- Sim… Por favor…
Paula riu-se, afastando-se da cadeira. Dirigiu-se a uma mesinha próxima, de onde retirou dois objectos compridos. Voltando à beira de Mónica, baixou-lhe a tanga, expondo o enorme membro masculino dela.
- O que precisavas aqui era dum cinto de castidade… a ver se controlas essa coisa!
Sorrindo sempre, colocou um dos objectos, um vibrador, encostado ao pénis dela, prendendo os dois com um elástico. De seguida, colocou-se entre as pernas da cativa e, após lubrificá-lo na boca, enviou aquele plug anal no rabo da companheira.
- Ai, ai, ai, Madame, eu… – começou ela.
- Shhhhh, cala-te, Minha putazinha. Vais-te aguentar com estes dois brinquedos em ti sem te vires! Se o fizeres, premeio-te; se não, castigo-te. – e Paula ligou o vibrador, voltando a puxar para cima a tanga rendada.
Mónica reclinou a cabeça para trás, fechando os olhos e rangendo os dentes. O mero contacto do vibrador com o seu pénis já era suficiente para a deixar excitada – e a tremer, ainda mais louca ficava – para além do plug lhe saber extremamente bem… e, para piorar a situação, Paula tinha na mão mais um vibrador, que prontamente ligou e encostou aos testículos da cativa.
- Madame, minha Rainha, eu…
- Não Me faças amordaçar-te! Não te aguentas, é, cabra?! – gritou Paula, cada vez mais autoritária. A vontade que ela tinha era de desprender a crossdresser da cadeira, virá-la para a parede e comer-lhe o rabo sem piedade.
Mónica, por seu lado, era a imagem do sofrimento, tentando conter as sensações e as ondas de prazer que procuravam subjugá-la. O suor formava-se na sua fronte, à medida que os vibradores iam fazendo o seu trabalho, à medida que Mónica se aproximava do orgasmo. Paula pegava na cabeça do órgão da namorada, mesmo por baixo da tanga, e passeava o objecto que tinha na mão pelo músculo a pulsar e a crescer cada vez mais.
- Minha Rainha… – Mónica falava, a fala entrecortada pela sua respiração ofegante – não aguento mais… Por favor… Peço autorização para atingir…
- Estás a gozar, certo? – foi a lacónica resposta – Aguenta e não chora!
Só que Mónica não conseguia aguentar mais. Sentia que, apesar dos maiores esforços para se conter, podia atingir o clímax a qualquer instante. Pensou, inclusivamente, em coisas desagradáveis e malcheirosas, em pessoas repelentes… mas as acções da namorada estavam a ter mais efeito que todas essas medidas.
- Ma-Mada… – começou, mas não conseguiu prosseguir. Os seus esforços haviam-se revelado infrutíferos, pois sentiu-se a atingir o clímax. O seu órgão expeliu uma dose enorme de sémen para a tanga e para a mão de Paula, que começou a masturbar o pénis da crossdresser. Esta gemia, totalmente absorta e dominada pelas ondas de prazer que a percorriam, e a mão da sua Dominadora no pénis fazia com que se sentisse ainda mais excitada e que mais esperma fosse projectado.
- Olha para esta merda, sua vaca! – Paula gritava, ainda a agarrar o pénis de Mónica – Nem te aguentas sem te esporrares, pêga de merda!
Quando a namorada deu mostras de se estar a acalmar, Paula retirou a varinha, o vibrador e o plug do seu corpo. Em seguida, foi buscar uma bola de borracha azul com tiras de couro; agarrou no queixo de Mónica, forçando a boca a permanecer aberta o tempo necessário para a Dominadora amordaçar Mónica. Quando esta, silenciosa, a mirou, inquisitoriamente, Paula levantou a mini-saia, mostrando as belas coxas cobertas de nylon… e um strap-on cor de pele, maior que o pénis de Mónica. Sorrindo sadicamente, Paula caminhou na direcção do traseiro da sua submissa, agarrando-lhe nos tornozelos e passando a língua pela mistela esbranquiçada que pingava do seu baixo-ventre.
- Hmm… O teu sabor é tão bom, Minha puta…
Deu mais um passo em frente, encostando a ponta do dildo ao ânus de Mónica, com a renda da tanga como único obstáculo.
- Minha, Minha e SÓ MINHA!! – e, sem hesitar, penetrou no cu da namorada, rasgando a peça de lingerie.
Mónica contorceu-se, gemendo através da mordaça. As suas mãos enluvadas enclavinharam-se, ao sentir o falo de borracha avançar pelo seu rabo dentro. 
- É isso mesmo, toma-o e goza-o… É teu, é para ti, é a tua prendinha! Uma bela enrabadela! – Paula gritava, um sorriso diabólico atravessando-lhe a cara.
Deitada na cadeira, Mónica estava a ser brutalmente violada – e estava a adorar. A namorada era tão dominante, tão bruta com ela, que a crossdresser sentia-se num mundo à parte. O seu pénis, que havia começado a murchar logo após o orgasmo, já se endireitara novamente, à medida que Paula, uma e outra vez, penetrava o seu rabo. Entretanto, Paula continuava a provocá-la:
- Hmm, shôdona enfermeira, deixe-Me tirar-lhe a temperatura… Tenho aqui um termómetro de plástico que é perfeito para isso.
“- O teu cu é maravilhoso, Mónica… fodia-o para sempre!
“- Esse teu cano gostoso deixa-Me sempre louca de prazer… por isso, toma lá morangos!
Quanto mais provocava, mais Paula se sentia excitada: o strap-on que estava a usar tinha dois dildos, um para cada pessoa, e a rapariga estava a penetrar o posterior de Mónica vigorosamente – o que significava que o dildo destinado à Dominadora estava a invadir a sua vulva à mesma velocidade e ao mesmo vigor. Passou a mão pelo baixo-ventre da namorada, recolhendo algum do sémen dela e esfregando-o nos seus lábios carnudos. A outra mão largou a perna de Mónica, agarrando no seu pénis e começando a masturbá-lo. Mónica bramia e tremia, sentindo os seus sentidos completamente tomados pelas vibrações provocadas por aquela mão – e, principalmente, pelo strap-on que, furiosamente, lhe continuava a perfurar o ânus.
- Gostas, não é? Toma…! Toma…! Toma…! – Paula gritava, sentindo o seu dildo a dar-lhe um prazer como poucas vezes sentira, aproximando-se a passos largos do êxtase. Ao mesmo tempo, via Mónica gemer, contorcer-se na cadeira e lutar contra as suas amarras, e isso fazia-a estar ainda mais excitada. Sentiu-se cada vez mais a perder o controlo, e começou a insultar a cross-dresser, chamando-lhe tudo o que lhe veio à cabeça, desde “puta relaxada” a “coelhinha fodilhona”… até que chegou a sua vez de atingir o clímax. Todas as energias que a Dominadora acumulara até então foram, num ápice, descarregadas, fazendo-a gritar a plenos pulmões, enquanto o orgasmo tomava conta de si. À sua frente, Mónica gritava também, sentindo-se novamente próxima de rebentar e de espalhar ainda mais sémen na mão de Paula, que, por sua vez, libertava os seus próprios fluidos em direcção do seu dildo. 
- Ai… ai, sua puta, faz-me tanto bem rebentar-te as nalgas… – Paula tentava recuperar o fôlego. Começou a abrandar os seus movimentos, acabando por sair de dentro do rabo da cross-dresser, largando também o seu pénis – que já pulsava novamente, pronto a expelir o seu néctar. Mónica gemeu de desgosto: afinal de contas, estava tão perto de se vir novamente!
- Calma, putéfia… relaxa os cavalos, ainda não acabámos… – a Dominadora retirou o strap-on e, de seguida, a mordaça da boca da sua enfermeira; sorrindo, fê-la chupar o dildo que estivera dentro da sua vulva, com Mónica a saborear e a deliciar-se com os sucos vaginais da namorada – Agora, quero algo mais real…
E, dito isto, sentou-se em cima do colo de Mónica; com o órgão da pseudo-enfermeira a rasgar os collants de Paula e a entrar de imediato na sua vagina.
- Ai, amor… – Mónica gritou.
- O caralho! Fode-Me e cala-te! – respondeu Paula, no mesmo tom de voz.
Mónica, querendo agradar à mulher dominadora que tinha em cima de si, começou a mover-se o melhor que conseguiu, entrando e saindo da sua vulva, sentindo-se a voltar novamente à beira do orgasmo. As mãos de Paula acariciavam os seus fartos seios, sentindo os seus mamilos duros por debaixo da fita preta que os cobria.
- É isso mesmo, Minha éguazinha… deixa-Me montar-te bem… afunda-Me bem esse caralho… – Paula estava em êxtase, a sentir o órgão da namorada a penetrá-la bem fundo.
E, então, em uníssono, Paula e Mónica começaram a gritar de prazer, enquanto ambas partilhavam um orgasmo. A pseudo-enfermeira inclinara a cabeça para trás, mas a namorada agarrou-lhe os cabelos e puxou-lha novamente para cima, para que ambas trocassem um beijo intenso. E foi com os seus lábios unidos que ambas se acalmaram, algum tempo depois.

Lá fora, a noite já havia caído. Não se vislumbrava ninguém nas ruas, e os poucos candeeiros que funcionavam naquela zona iluminavam fracamente a zona.
Então, abriu-se a porta da casa, e Paula saiu, carregando a sua mala de brinquedos ao ombro. Atrás dela, surgiu Marco, ainda vestido como a enfermeira Mónica, de mãos algemadas atrás das costas, de coleira ao pescoço – ligada a uma corrente cuja outra extremidade estava na mão da sua namorada – e com a bola de borracha novamente na boca. Paula trouxe o namorado até ao carro, sentou-o no banco do passageiro e prendeu-lhe as mãos atrás do assento. Depois, sentou-se atrás do volante e olhou para Marco, que a entreolhava, temeroso.
- Minha querida… a noite ainda agora começou. – disse ela, sorrindo.

(história seguinte)

1 comentário: