segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O fim da obsessão

continuação...

Olhei pelo olho da porta e vi uma morena que envergava um sobretudo preto. A cara era-me desconhecida, apesar de me fazer lembrar alguém conhecido… mas não me conseguia lembrar quem.
Abri a porta.
- Sim?
- Boa tarde. Eu sou Miss Anna. – disse, com um sorriso nos lábios negros. Para além dos lábios, o resto da maquilhagem era preta, também; tinha também botas pretas, e tinha as mãos enfiadas nos bolsos.
Subitamente, uma segunda rapariga apareceu a seu lado.
- E eu sou Lady Hannah.
Tive de piscar os meus olhos umas quantas vezes. Meu Deus, elas eram exactamente iguais! O mesmo tipo de cabelo, a mesma cara, a mesma maquilhagem, as mesmas roupas, até a mesma voz… tinham de ser gémeas!

domingo, 29 de novembro de 2009

A obsessão

(história anterior)

Atirei-me para cima da cama, largando as malas que trazia. Estava tão cansada, depois de ter estado fora de casa três dias, comendo comida de plástico constantemente, dormindo poucas horas num hotel… às vezes, odiava ser uma hospedeira de voo. Pagava bem, mas era um emprego tão exigente…
Descansei um pouco, encostada na cama, quase me deixando dormir. Felizmente, nos dias seguintes iria estar numa licença bem merecida, portanto teria tempo de sobra para recuperar energias. Pensar nos dias de férias fez-me sentir um pouco melhor; levantei-me e, lentamente, comecei a desabotoar a minha camisa branca. Ao passar os dedos pela minha pele, podia sentir o quão tensa eu estava, depois de horas de voo continuo, de lidar com tantas pessoas – umas mais educadas, outras nem tanto. Suspirei, baixando o fecho da minha saia azul. Tirei os meus saltos pretos, que caíram no chão com grande barulho, e de seguida o cinto de ligas que trazia, e que tantos problemas me havia dado – porque me estava um pouco apertado e não havia tido tempo de o trocar; as meias creme foram a seguir, e, para finalizar, retirei o meu soutien e cuecas brancas.

sábado, 28 de novembro de 2009

Força

(história anterior)

- Isabel? – ouvi, quando o Senhor abriu a porta do meu quarto.
Gemi em resposta, à medida que ouvi os Seus passos cada vez mais próximos. Então, Ele caminhou à minha volta, apreciando-me enquanto eu tentava, sem sucesso, conter outro orgasmo. Os vibradores dentro da minha rata e do meu rabo, o fato de látex apertado (um tamanho abaixo) onde estava presa, a privação de movimento imposta pelo meu Senhor algemando-me o pescoço, pulsos e tornozelos a um varão saído de um plinto de metal, e obrigando-me a estar em pontas (especialmente pelos sapatos tipo ballet que estava a usar)… tudo isto me fez vir quase doze vezes na última hora, desde que o meu Senhor tinha saído – ou, pelo menos, desde que O deixei de ouvir (a venda nos meus olhos não me permitia saber se estava a ser observada).

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

M

Acordo. Não faço a menor ideia de onde me encontro, ou de como vim aqui parar… assemelha-se um pouco a um quarto de um hospital, comigo deitada numa cama e com o lençol por cima. Abano a cabeça… ou tento. Não a consigo mexer. Não me dói, apenas parece que tenho algo a prender-me os movimentos dela. Tento levantar a mão para ver o que se passa, sentir o meu pescoço, mas também está presa, assim como a minha outra mão e os meus tornozelos. Até a minha cintura tem algo à sua volta, a impedir-me de me mexer… Entro em pânico, tentando desesperadamente libertar-me, mas em vão. Estou presa a uma cama num sítio desconhecido, sozinha…

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Empregada para todo o serviço

O relógio marcava ’15:53’. Soltei uma imprecação, enquanto ultrapassava outro ‘condutor de domingo’ que arrastava a sua relíquia dos anos ’80 estrada fora. Eu sabia que poderia chegar atrasado ao meu “compromisso”… mas o meu patrão insistiu que eu ficasse mais um bocado, porque o programa que eu tinha acabado nesse dia ainda estava com uns quantos bugs, e tínhamos de tratar de acabar a aplicação o mais cedo possível. Só que as coisas passaram de mal a pior, com o tempo a passar, até que não pude ficar mais tempo: disse ao meu patrão que já tinha coisas importantes marcadas, e ele lá acabou por me deixar ir.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Servidão e punição

 (história anterior)

O relógio batia os segundos, enquanto eu permanecia quieta, no meio da sala, à espera do meu Senhor. O Senhor, a pessoa doce, amorosa que me possuía, aquela pessoa que se preocupava mais comigo que qualquer outra nos últimos meses. Eu amava-O. E tinha uma forte certeza que Ele me amava também.
O Senhor tinha saído já lá ia quase uma meia hora: depois do jantar, tinha saído para falar com alguns amigos, socializar um bocado… deixando-me em casa, de quatro, com a roupa que Ele tinha escolhido para aquela noite: além da minha habitual coleira de cabedal preto, o Senhor deu-me roupa de nylon em rede, cuecas de látex pretas, longas luvas de vinil preto e sapatos altos de plataforma. Cada um dos meus mamilos estava coberto por dois pedaços de fita adesiva preta, colados em forma de cruz (um toque pessoal do Senhor, que adorava brincar com o meu peito) e o meu cabelo estava penteado de forma infantil, caindo para os dois lados (mais um toque do Senhor que adorava o meu aspecto algo infantil).

O que é isto?

Boas tardes, e bem-vindos a este novo espaço.
Aqui tenciono divulgar algumas das histórias que tenho criado nos últimos tempos. Histórias para adultos, maioritariamente envolvendo BDSM, mas não só. A todos, muito obrigado pela paciência.